30 de dezembro de 2009

Sobre expectativas, desejos, rituais, promessas e afins

Postado por Tata na quarta-feira, dezembro 30, 2009 3 comentários
Todo fim de ano é a mesma coisa, aparecem mil rituais de boa sorte, de comer uva e guardar a semente, de jogar flores pra Iemanjá, de usar calcinha nova, de escolher a cor da camiseta. Desses dois últimos eu não abro mão: todo ano novo tem a calcinha vermelha nova, pra garantir a paixão, e eu vou variando a cor da camiseta, que esse ano é amarela, porque amor eu já tenho, agora me falta o dinheiro.

E todo ano novo, traz promessas novas: tem gente que quer parar de fumar, quer emagrecer, quer voltar a estudar ou mudar de emprego. Nesse ano, a minha promessa é não fazer promessas. Acontece que eu quero tanta coisa, mas que dependem de acontecimentos que estão totalmente fora do meu controle, que eu resolvi relaxar e esperar. Quando chegar a hora, eu decido.

Quando eu penso nas coisas que eu quero pro ano que vem, bem, elas são muitas, mas se a vida continuar tomando esse rumo de agora, já está muito bom. Então, sem reflexões muito profundas, o que eu espero de 2010 é que o Brasil ganhe a Copa (e que eu ganhe muitas daquelas tabelinhas bonitas que a gente preeenche na Copa), que o Adriano esteja na seleção, pros jogos terem mais graça, que o Fê consiga fazer o TCC dele sem grande estresse (e que ele termine logo a faculdade, que tenha uma super festa de formatura e que nós tenhamos nossas noites livres finalmente), que o PSDB finalmente saia do poder em São Paulo e que o Serra não seja presidente (não porque eu tenha outro candidato em mente, só porque eu não gosto do Serra mesmo), que eu compre o meu Nintendo Wii e faça minha nova tatuagem.

E a profundidade, eu deixo pro Drummond:

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

28 de dezembro de 2009

Guia prático para um ano novo

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, dezembro 28, 2009 4 comentários
Eu adoro ano novo. Não ligo para grandes festas e nem faço questão de ver queima de fogos, mas é incrível a sensação de dever cumprido que eu sinto. Como se eu tivesse fechado um ciclo e estivesse inteiramente renovada para recomeçar com mais vontade.

Não sou dada a promessas e mandingas de ano novo. Não pulo ondas, não como uvas, não faço listas, mas sempre repasso tudo o que aconteceu e penso em como poderia ter sido melhor - ou, em certos casos, menos pior.

Para aqueles que gostam de promessas de ano novo, ou para os que simplesmente fazem um balanço final, me atrevo a sugerir alguns exercícios durante o ano que vai começar. Eis aqui o que desejo para vocês em 2010:

1. Fique perto de quem você ama
Esteja cercado de amor, seja da sua família ou dos seus amigos. Divida tudo com quem você gosta. Não guarde pessoas especiais para aniversários ou baladas; faça parte da vida delas e permita que elas façam parte da sua sempre.

2. Não se esconda atrás das suas imperfeições
Todos temos defeitos e é muito válido conhecer cada um deles. Mas não cometa o erro de se basear neles para justificar suas atitudes. Não queira ser compreendido porque sua natureza á briguenta, teimosa ou mal humorada. Ao invés disso, tente contornar as situações e encará-las de uma maneira diferente e menos carrancuda.

3. Assuma suas responsabilidades
A vida é cheia de novidades, e muitas vezes elas fogem do controle. Nós não controlamos o mundo, mas controlamos nossa postura. Então, entenda que você leva exatamente a vida que quer levar. E se não leva, aprenda que mudar só depende de você.

4. Tenha coragem
Continuando o pensamento acima, não enxergue sua vida de maneira permanente. Permita-se mudar, recomeçar, arriscar, se dar mal e tentar outra vez. Acho que ter coragem é a única maneira de olhar para a própria vida e ter a certeza de que estamos fazendo tudo o que é possível.

5. Acredite
Não é preciso crer em algo extraordinário ou seguir uma religião. Mas acredite em você, no mundo, na sua vida, nas pessoas, na bondade. Acredite do fundo do coração que tudo pode melhorar, que as dores são passageiras e que você vai ser muito feliz. Apegue-se a essa crença com toda a força.

E é isso, queridos amigos. Espero que o ano que vem seja sempre melhor do que esse. Que vocês sejam felizes, amem, riam, aprendam e nunca desistam. Nos vemos em 2010!

25 de dezembro de 2009

Então, é Natal!

Postado por Ci na sexta-feira, dezembro 25, 2009 3 comentários
Tenho apenas uma lembrança clara do Papai Noel na minha infância. Uma vez, enquanto meus pais colocavam o presente na porta da casa da minha avó, meu primo corria comigo pra laje e apontava pro céu. Eu ficava meio na dúvida, porque ele falava "olha lá, olha lá" e eu não via, bem, nada, mas ainda sim acreditava. E é óbvio que eu estava errada. O presente estava lá, o Papai Noel havia sim, passado por ali.

Acho triste quem diz que Papai Noel não existe. Eu acredito em Papai Noel. Que se pode fazer se eles insistem em se disfarçar de gente normal. Mas que eles existem, existem.

Já tem um tempo (acho que sempre) que eu acredito na magia. A mágica é outra história. Talvez não possamos acreditar no bom velhinho que faz os presentes em uma máquina enorme e voa por aí em um trenó, seria mágico mas irreal. Mas podemos acreditar na magia que envolve uma criança escrever uma cartinha e um pai, um papai noel, que dá o seu presente feliz na noite de natal.

E eu acredito e sempre acreitarei. A magia do Papai Noel é real.

Apesar de nunca ter visto o bom velhinho e de nem sempre na vida ter tido Natais maravilhosos, eu amo Natal. A magia não está apenas no Seu Noel, mas está em cada cantinho, em cada lembrancinha, em cada Feliz Natal. É toda uma preparação, tem as comidas, o cheiro de Natal que invade a casa neste momento (porque hoje é dia 24, programarei para entrar o post à meia-noite), os presentes que eu acabei de embrulhar

Escolhi cada um a dedo e com o coração. Não comprei nenhum para fazer social e embrulhei cada um com o maior carinho e amor do mundo! Usei minhas embalagens de pobre com fitilho e papel celofane transparente. Usei papel de dobradura (porque eu nunca sei o nome) verde e vermelho e acabo de colocá-los na árvore. Daqui a pouco vem o banho de Natal, a roupa escolhida especialmente para a ocasião e os parentes chegando.

A gente fica cheio. É um sentimento tão grande que a gente se abraça, se deseja, as bons votos parecem que saem da pele e fica aquele clima agradável, sorridente, embalado pelo cheiro do Peru e pelas renas saltitantes que decoram o salão. A decoração por sinal, começou cedo. Tem as renas, o papai noel no seu trenó, o presépio (aguardando Jesus que é colocado pela criança mais nova à meia-noite), a mesa de comidas toda decorada, a neve artificial que está em todos os locais... até na escadinha do quadro. As velas nos cantos, muitas luzinhas e pisca-piscas. E os presentes. Muitos presente.

No meio de tudo isso, está a magia. Em cada embrulho, em cada aroma, em cada pisca-pisca. Essa boa energia nos renova e nos prepara. Nos liberta. É o booom de coisa boa, para ficarmos livres para as promessas do próximo ano. Pelo menos uma vez, passa a raiva, o rancor, passa por um bem maior. E aí vem o ano novo e entramos recarregados no ano seguinte.

Não sei se todas as pessoas têm Natais tão felizes como são os meus. Mas neste Natal, desejo a vocês que tenham, cada um do seu modo, os Natais mais felizes do mundo.

"Então bom Natal e Ano Novo também, que seja feliz que souber o que é o bem."

23 de dezembro de 2009

Os Fantasmas de Natal

Postado por Tata na quarta-feira, dezembro 23, 2009 3 comentários
Sabe, eu não consigo decidir o que eu gosto mais no natal: se são os presentes, os cartões, os papéis coloridos, as musiquinhas, a neve, as árvores enfeitadas, as luzinhas, as comidas ou o clima de paz que paira no ar. Pensando nos meus natais, eu consigo dividi-los perfeitamente em três fases.

O Fantasma do Natal Passado: os meus Natais de pequena eram muito mais mágicos, mas talvez seja impressão, porque eu era pequena e fantasiava mais em cima deles. Todo ano eu assistia o Especial de Natal da Xuxa (que costumava ser dia 24), mas antes eu colocava um sapato perto da janela (eu sei, devia ser uma meia!) pro Papai Noel deixar o meu presente, e depois da meia noite saía correndo pra ver se o presente já estava lá. E sempre tocava a música da Simone. Nessa época, teve o Natal triste, quando minha prima me contou que Papai Noel não existe (não?), mas teve o Natal super divertido com um mega amigo secreto da família toda (e que eu tirei minha avó) e foi quando eu ganhei a árvore grande que eu tanto queria!

O Fantasma do Natal Presente: coincidentemente, depois de me dar a árvore, os meus pais desencanaram de fazer festona de Natal. Talvez porque eu já me divertisse o suficiente montando a árvore, embrulhando presentes de mentirinha pra colocar embaixo dela, fazendo neve de algodão, enfeitando o resto da casa, etc. Então, os meus Natais passaram a ser nômades, cada ano em um lugar. Teve um chato na casa das minha tias crentes que não comemoram natal (e que a gente só descobriu na hora), teve um no interior que só tem o almoço do dia 25 (quando eles matam um porcão) e a gente passou a noite numa praça e me frustrou, teve em casa só com os meus pais, e teve os mega Natais na casa da Cindy, super decorados e com muitos presentes (e foi onde eu aprendi a comer cereja de verdade!). Esse ano, o Natal vai ser diferente de novo, com a família do namorado, e ele fez boa propaganda. Acho que meus próximos Natais serão sempre lá, até que chegue...

O Fantasma do Natal Futuro: porque um dia, eu vou ter minha casa, e ela vai ser muito decorada, e vai ter luzinhas e musiquinhas ligadas em todas as noites de dezembro (inclusive a música da Simone), e eu vou dar uma festona na noite de Natal, cheia de crianças e de presentes. E o Fê vai ter que se vestir de Papai Noel enquanto os nossos filhos acreditarem nele. E vai ter uma meinha pendurada com o nome de cada um. E muitos Papais Noéis de chocolate, que serão proibidos só de mentirinha, pras crianças ficarem com mais vontade de pegar. E os presentes, os cartões, os papéis coloridos, as musiquinhas, a neve, as árvores enfeitadas, as luzinhas, as comidas e o clima de paz que paira no ar...

21 de dezembro de 2009

Um dia que tem que ser especial

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, dezembro 21, 2009 5 comentários
Sabe aquela euforia saltitante que ocorre uns dias antes do Natal? Aquela alegria que dá quando se ouvem as músicas natalinas enquanto se está com os amigos tomando sorvete? A felicidade que se sente enquanto se monta a árvore e se coloca a guirlanda na porta? Aquilo que chamam de espírito natalino? Pois é, eu não sei mais.

Não que eu deteste o Natal ou algo do tipo. Eu apenas não sinto nada especial. Preferia sim que não houvesse tantas comemorações; preferia não gastar tanto dinheiro em presentes, pedir pizza ao invés de comer peru/pernil/chester e ficar na minha casa assistindo algum filme. Mas encaro as comemorações sem grandes traumas.

O Natal me deixa numa anestesia meio triste. Acho triste, afinal. Não sei o porquê. Deve ser porque é tudo tão colorido, bonito e feliz, parece que é uma obrigação ficar feliz também. Parece uma época de tapar o sol com a peneira, sei lá. Não acho muito alegre, na verdade.

O bom do Natal é que muita coisa é perdoável. Você abraça pessoas que não estiveram com você quando foi necessário e as desculpa pela ausência. Você enterra as diferenças através de papéis coloridos e sorri com sinceridade. Você se atrasa, sai mais cedo do trabalho, não tem hora para nada e está tudo certo. Porque é Natal e o mundo fica feliz.

Depois você lava a louça, recolhe os papéis rasgados, distribui as rabanadas e volta para casa de barriga cheia e coração leve. Tudo volta ao normal e a vida ressurge em sua realidade mais sem graça. Ficam as lembranças: dos filmes natalinos, dos amigos-secretos de colégio, quando se ganhava a agenda-diário do ano seguinte, da boneca esperada por tantos meses, do cheiro de assado invadindo a casa.

Enfim, é Natal. Então, feliz Natal para vocês!

It's coming on Christmas,
And they're cutting down trees
Putting up reindeer
And singing songs of joy and peace,
Oh, I wish I had a river I could skate away on

River - Joni Mitchel

18 de dezembro de 2009

Amigas Fêmeas

Postado por Ci na sexta-feira, dezembro 18, 2009 5 comentários
É sempre complicado amizade com mulher. Talvez por este motivo, eu tenha pouquíssimas amigas. Vamos lá, por que é complicado? Primeiro, porque mulher mede. Segundo, porque mulher compete. E terceiro, porque mulher geralmente é falsa ou disfarçadora.

Entre em um ambiente com uma roupa mais assim e pronto. As mulherem medirão você. Não precisa ser uma roupa mais assim, apenas entre. Mulher mede e ponto. Seja para elogiar, para criticar, você será medida. Da cabeça aos pés. Suas roupas serão observadas e se você deu uma engordadinha também. Notas mentais serão criadas para o próximo encontro. Algumas medem secretamente, outras são mais descaradas.

Toda mulher se arruma para ser a mais linda do mundo, ainda que seja para o mundo de alguém. Talvez ela não se vista para parar uma festa inteira, mas com certeza, para parar alguém da festa, mesmo que ela não conheça esse alguém. E mesmo que ela não seja a mais linda do mundo, se não estiver se sentido assim, serão horas de cara emburrada e mau humor.

Se você está com uma maquiagem horrível e perguntar a outra mulher "esse rímel novo não é o máximo???" a falsa vai responder "compra um pra mim quando você for lá de novo?" e a disfarçadora vai dizer "nossa, o que eu reparei mesmo são nesses brincos, achei lindo!". O que importa é, nunca acredite inteiramente nas palavras de uma mulher. Se ela achar realmente bonito, pode falar (o que dependendo do caso, acho difícil). Do contrário, espere uma falsidade ou um desfarce.

Esses casos são evitados apenas com uma amizade extremamente sincera. E olhe lá. E antes de dizer "ahhh, mas eu não sou assim", pare e pense.

14 de dezembro de 2009

É, sempre tem uma

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, dezembro 14, 2009 5 comentários
Quando a Tata e da Cindy relataram suas fúrias, eu não tive muito o que comentar a respeito. Mas, claro, o meu dia finalmente chegou!

De vez em quando eu dou uma fuçada no orkut do meu namorado. Aquela passada básica pra saber o que anda rolando, sabe? Não é, assim, o perfil maaaais badalado da net, mas de vez em quando surge uma cara nova nos recados e eu vou conhecendo os amigos dele que ainda não vi pessoalmente.

Pois eis que no sábado, no auge da falta do que fazer, eu fui lá contra-atacar o recado engraçadinho do primo dele. Quando abro a página de recados, vejo um recado novo assinado por alguém que, huumm, pelo nome... é ex-namorada.

Sim, eu sei quem é. É a ex que mora longe, aquela cuja irmã mora aqui em Sampa e é muito gente boa. A tal parece mesmo ser legalzinha, e eu não vejo problemas em ter um contato socialmente aceitável (porque amizade já é forçar a boa vontade) com uma ex bacana e que leva a vida dela sem encher o saco numa boa longe daqui.

Mentira, eu não ligo muito porque ela nunca deixa recado e tem namorado.

Então eu cliquei para ver o perfil da garota. E, é claaaaro, agora ela não está mais namorando! Ao lado da foto sorridente, pousa o famigerado "solteira". Digam, garotas, será mera coincidência que a cidadã tenha resolvido dar sinal de vida justamente quando o namoro terminou? Será que bateu saudadezinha dos amigos (ex-namorado, porra!) bem agora que ela está pimpona, livre, leve e solta?? Por acaso vocês ficam com siricutico de procurar ex-namorado quando estão avulsas simplesmente porque ele é legal???

Não!

Nesse caso, existem três opções:

1. Você adiciona a garota como amiga e ainda manda um recado simpático, tipo cachorro mijando no poste pra marcar território (não, falsidade nunca foi meu forte);

2. Você proibe o namorado de sequer responder o recado (não, eu nunca vou admitir que essa é minha vontade verdadeira);

3. Você espera para ver se ele vai ter o bom senso de responder com distância e educação suficientes para que não exista réplica (bingo!).

O que NÃO é uma opção é, de repente, afirmar que não tem nada a ver! Hahahahaha, conta outra! Eu também sou mulher, e simpatia de cu é rola.

Ex-namoradas, ardam no mármore do inferno!

11 de dezembro de 2009

De pintinhos a pezinhos tamanho 21

Postado por Ci na sexta-feira, dezembro 11, 2009 4 comentários
Quando eu era pequena, ganhei um cachorro. Se chamou Snoopy porque veio com esse nome, por mim, teria o nome do macaco do Elo Perdido, no auge do meu sucesso na época, mas sinceramente, não lembro mais o nome... Sei que ganhei um cachorro quando pedi um irmão, e isso (e os meus 6 anos de idade) fez com que eu nao cuidasse do cão tão bem assim. Ainda sim, ele foi muito bem cuidado pela minha mãe (a mãe do meu irmão) por 11 anos, quando comeu o veneno do rato.

Ainda pequena, eu tive uns 18 pintinhos. Era comum as crianças criarem pintinhos ou só eu que era uma criança sozinha e minha mãe tentava me arrumar companhia? Eram pintinhos amarelinhos, que a gente comprava na volta pra casa. Eu disse 18? Só na época do pré, deve ter sido 1 por semana. Diz a lenda e a minha mãe que alguns ela mandou pro sítio, mas pode ter certeza, pelo que me lembro, matei a maioria... O mais chocante ou que ficou mais forte na memória foi o que eu derrubei a vassoura nele. Aí eles adormeciam meios cambaleantes e no outro dia de manhã vinha a triste notícia: o pintinho foi pro galinheiro do céu. Mais choradeira, mas pintinhos! Eram todos iguais mesmo! Às vezes eu teimava em querer a codorna. Aí minha mãe comprava logo um casal pra ver se pelo menos saia uma refeição dali, né? Mas nada... Acho que elas ficavam bravas porque a gente cortava as asas e se recusavam a nos dar a cria.

Já maior, vieram os peixes. A Tata me deu o falecido Flitwick e minha avó a falecida Mafalda Fata. Depois, meu pai comprou uns peixes tão grandes pro aquário que pareciam tubarões. Aí foram para o mar do céu o peixe do meu pai (que eu não lembro o nome) e o da minha mãe (que eu também não lembro o nome), assassinados pelo meu revoltado e atualmente falecido peixe chamado Cavalo-branco. Quando fui escolher, peguei logo o maior. Aí ele era brigão, matou os outros dois na porrada (ele dava cada pancada que chegava a levantar a tampa do aquário) e morreu de tédio, porque não tinha mais com quem brigar.

Agora não tenho mais animais de estimação. Já tentei há um tempo atrás, sem sucesso. Mas o que me preocupa mesmo é: como será que é ter um filho? Porque se os desastres permanecerem, a Manuela, a Carol, a Mariana (ééé eu gosto de Mariana sim!), não duram 3 dias sob meus cuidados... Talvez um menino seja mais resistente e dure mais tempo, só talvez. Agora que o tempo está passando mais depressa, acho que tenho que ficar um pouco mais velha e mais responsável para cuidar de outra vida. Pezinhos tamanho 21 são frágeis demais para serem mal cuidados, não é mesmo? Quanta responsabilidade! Filho não é cachorro, pintinho ou peixe. Definitivamente nao é.

Mente que puxa, hoje fui comprar o presente de Natal da Bruna. Ela tem 1 ano e meio e a gente se adora! Ela é filha da solange, manicure aqui do salão. Comprei um maiô cor-de-rosa e os chinelinhos tamanho 21 também cor-de-rosa. Não me pergunte como cheguei nos pintinhos dentro daquela loja colorida cheia de miniaturas.

9 de dezembro de 2009

Querida rotina

Postado por Tata na quarta-feira, dezembro 09, 2009 5 comentários

Todo mundo diz que os relacionamentos estão fadados a cair na rotina, e talvez eles estejam mesmo, mas eu me pergunto, isso tem que ser uma coisa ruim? Talvez seja por que eu sou taurina, mas a rotina não me incomoda, ao contrário, ela me deixa mais segura, mais controlada, mais planejada. Eu tenho pelo menos 3 opções de caminho pra ir trabalhar, mas, óbvio, eu defini o melhor e vou sempre por ele, a não ser que eu acorde atrasada e precise usar o plano B. No trabalho, eu tenho toda uma rotina que me deixa mais organizada e as empresas em geral definem suas rotinas e cada funcionário tem que se adequar. Então por que as pessoas tem esse conceito padrão de que rotina é ruim?

Desde que eu comecei a namorar eu ouço coisas do tipo: Aproveita agora, por que daqui a algum tempo você vai ver... o começo é que é a fase boa, depois de 1 ano tudo desanda, vocês caem na rotina. Bom, eu não tenho muito com o que comparar, por que é a primeira vez que algum relacionamento meu dura mais de um ano (aliás, mais de 3 meses) e eu não acho muito certo comparar com relacionamentos de outras pessoas, mas eu preciso dizer que a rotina não me incomoda. Óbvio que depois de quase 1 ano e 6 meses não há como negar a existência dela, mas eu juro que acho até melhor agora. It's getting better all the time! Será que sou só eu?

Poxa, no começo tem aquela coisa avassaladora, tudo é novidade, o coração dispara por qualquer coisa, é a fase do descobrimento, mas também é a fase da dúvida, do: o que eu vou falar?, será que ele vai me ligar?, o que ele vai achar disso?, será que ele vai gostar dessa roupa?, de demorar 30 minutos pra decidir o sabor da pizza, de não saber qual filme escolher no cinema. De sorrir pra tudo, de ser simpática pros amigos dele irem com a sua cara, de conhecer a família.

Depois, você conhece tão bem a pessoa que está ao seu lado que sabe que pode falar qualquer coisa pra ela, sem medo de julgamentos, que pode escolher o seu melhor vestido ou estar descabelada e ainda de pijama às 4 da tarde e ele vai te achar linda. Que decide em 10 segundos que vocês vão pedir meia portuguesa sem ovo (porque portuguesa é minha preferida, mas ele não gosta de ovo). Que pode falar pra ele baixar aquele filme que ele tanto quer ver da internet e assistir sozinho, por que você não vai de jeito nenhum no cinema pra ver um filme nacional (odeio) e ao mesmo tempo convencer ele a parar de ver aquela série super legal pra vocês poderem assistir juntos, sabe-se lá quando, já que tem umas 3 na frente dessa. Que pode chamar o seu cunhado de sem noção ou gostar da sua sogra como se fosse sua mãe. Que os amigos dele viraram seus amigos também. Que você sorri por querer.

Eu gosto de certezas, gosto de saber que nós vamos estar juntos de sexta a domingo, mesmo que eu não saiba exatamente o que faremos. E gosto da certeza de que se a gente sair nos 3 dias, vai ser bom, mesmo que seja pros lugares que a gente sempre vai. E se a gente ficar os 3 dias trancados em casa, vai ser bom também, e nossa única grande decisão vai ser escolher um filme legal pra baixar e nossa grande briga vai ser pra decidir se vamos assistir Friends ou Prison Break e nossa grande dúvida vai ser o que comer.

E se o passar do tempo fez com o que o meu coração parasse de disparar, nunca vai me fazer deixar de sorrir quando eu recebo aquela mensagem inesperada no meio do dia.

7 de dezembro de 2009

Customize!

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, dezembro 07, 2009 4 comentários
Obs.: lembrem-se, as fotos são feitas pelo celular.
Obs. 2: sim, eu vou me esforçar para vencer a preguiça e pegar a câmera para as próximas fotos.



Era uma vez uma carteira muito velha que pertencia a minha avó. Uma dessas carteiras de mão, sabe? Pois bem, há alguns anos a minha avó achou que a pobre carteira já tinha chegado no fim da linha e resolveu jogá-la fora. Quando eu vi, recolhi na mesma hora! Mesmo velhinha, eu achei que ela ainda tinha um grande potencial!



Acontece que eu guardei a carteira e acabei nunca usando, porque toda vez que surgia uma oportunidade eu olhava para a pobre e pensava que ela estava mesmo no bico do corvo. E assim passaram-se anos, até que a moda se encarregou de nos bombardear com essas bolsinhas pequenas e delicadas com alças de metal. Caras, em sua maioria.

Nesse momento eu lembrei da carteira da vovó e pensei que sim, havia uma solução para ela! Pensei um pouco, visitei armarinhos para ver o que poderia ser feito, e resolvi customizar a velhinha (a bolsa/carteira, não a minha avó).

Bordei lantejolas em todo o contorno, arrematei o fecho com uma rosa de cetim e coloquei as tais alças de metal. E aí...





Voilà!











Taí a minha versão noturna e festiva para as bolsinhas da moda.

Aprovaram? Espero que sim, porque eu adorei fazer e estou pensando em ganhar dinheiro com as minhas parcas habilidades artesanais!

4 de dezembro de 2009

Noivas Neuróticas

Postado por Ci na sexta-feira, dezembro 04, 2009 3 comentários
Além de já ter acompanhado muita gente da família casar (família grande é assim), parentes mais distantes e amigos, tenho na minha vida toda uma série de casamentos os quais a minha participação foi apenas nos preparatórios. Minha mãe, cabeleireira desde antes de eu nascer, já arrumou muitas e muitas noivas, e cada uma delas, tem seu jeitinho e marca de uma maneira diferente.

Há tempos atrás, o envolvimento era um pouco menor. Ela arrumava o cabelo, fazia a maquiagem e dependendo da noiva, ia até a casa dela pra colocar o vestido e dar o toque especial. De uns anos pra cá, com o crescimento do salão, temos o dia da noiva, aí ela passa o dia inteiro aqui. Come, toma banho, faz massagem, unhas, depilação, cabelo, coloca o vestido e se empirulita para o casamento.

É uma emoção tão diferente, é um dia tão especial. Você vê claramente como cada uma reaje às emoções e às tensões de maneira diferente. Esse final de semana, por exemplo, a noiva não quis que ninguém da família estivesse na hora de ela se arrumar (também, fácil de entender, ela quase teve um peripaque quando a mãe ligou e maquiagem estava pronta). Semana passada estava a noiva, as duas daminhas, a irmã e até o pai da noiva veio vê-la, já tomou um café da manhã e tirou foto com ela na hidro (não só ele como a família inteira). Por sinal, essa estava tão calminha... Nem parecia que estava a maior tempestade e ela estava indo casar em um sítio.

Algumas, na hora H, pedem alguma coisa alcoólica pra virar antes de descer a escada. Outras, muito fofas, depois nos trazem a lembrancinha e até bem-casado. Algumas tem vergonha e preferem colocar a roupa íntima pra depois deixar que a gente ajude com o vestido. Outras não estão nem aí e pedem até que você passe o desodorante nelas.

O que é mais especial é participar desse momento. Fechar o vestido, seja ele com fita, zíper ou botões de pérolas. É ouvir as músicas que ela escolheu para a igreja e a festa. É fotografar os momentos que ficarão especialmente inesquecíveis nas memórias delas e minha. E por mais que muitas vezes eu me mostre um pouco resistente a trabalhar com a minha mãe no salão, faço questão de participar desses momentos.

2 de dezembro de 2009

Just do it!

Postado por Tata na quarta-feira, dezembro 02, 2009 4 comentários
Há algum tempo o -super útil- Discovery Home and Health vem apresentando uma coluna em seus intervalos chamada "Além do Prazer", que dá dicas de todos os benefícios trazidos pela prática do sexo, sem esquecer de alertar sobre o sexo seguro. Eu achei as dicas bem interessantes e algumas até surpreendentes, então reuni estas e outras que achei na internet e trouxe aqui pra vocês numa coluna estilo Capricho:

Economize na esteticista: O sexo é um tratamento de beleza. Provas científicas demonstram que quando as mulheres fazem amor produzem maiores quantidades de hormônio estrógeno que dá brilho ao cabelo e deixa a pele tenra.

Transpire muito: Fazer amor de forma tranqüila e relaxada reduz as probabilidades de sofrer dermatites, urticárias ou granos. O suor que se produz limpa os poros e dá luminosidade para a pele.

Academia nunca mais: Fazer amor queima muitas calorias durante a cena "romântica". O sexo é um dos esportes mais seguros que se pode praticar. Estica e tonifica quase todos os músculos do corpo. Se desfruta mais que nadar 20 piscinas ,ou outro esporte que solicite equipamentos especiais.

Chega de choro: O sexo é uma cura instantânea para a depressão leve. Libera endorfinas na corrente sangüínea, produzindo uma sensação de euforia e deixa com uma sensação de bem-estar.

Conquiste ele de vez: Quanto mais sexo praticar, mais sexo vai querer. O corpo sexualmente ativo desprende maiores quantidades de feromônios. Estes sutís perfumes sexuais deixam louco o sexo oposto!

Tá Nervosa? O sexo é o tranqüilizante mais seguro do mundo. É 10 vezes mais efetivo que o Valium.

So kiss me... Beijar todos dias mantém triste o dentista. O beijo secreta saliva que limpa os restos de comida dos dentes e reduz os níveis dos ácidos causadores de cáries, e previne contra o tártaro.

Dê adeus à Neosaldina: O sexo realmente alivia as dores de cabeça . Uma sessão fazendo amor alivia a tensão que aperta os vasos sanguíneos do cérebro.

Melhor que suco de laranja: Praticar sexo de 1 a 2 vezes por semana previne gripes e resfirados. Fazer muito amor descongestiona o nariz fechado. Sexo é um anti-histamínico internacional. Ajuda a combater asma e alergias.

30 de novembro de 2009

Bad hair day(s)

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, novembro 30, 2009 8 comentários
Cabelo curto, apesar de pequeno, dá um trabalho enorme. Pelo menos para pessoas que, como eu, tem aquele cabelo que não é pato nem ganso: não é liso, não é cacheado, não tem ondas definidas, mas tem bastante volume.

(Por que eu cortei o meu mesmo?)

Aí, por mais que você assuma que virou escrava do secador, há dias em que os fios não colaboram. Mas o cabelo curto é charmosinho e aceita milhares de acessórios úteis na guerra contra o visual "virei uma ogiva nuclear", então a minha dica é: abuse deles. E vai aí a minha lista de sugestões para os vários níveis de bad hair day:

Nível 1: Minha franja me odeia
Franjas naquele comprimento que não chega atrás das orelhas me irritam profundamente (sério, por que eu cortei a minha mesmo?). Tendem a encolher, ondular, um terror! Então, quando a franja acordar mal humorada, aposte nas presilhinhas. Vale segurar só o lado rebelde ou puxar tudo para trás:



Nível 2: Ih, a franja revoltada solta da presilha!
Quando a franja se revolta, minha amiga, não tem tic tac que dê jeito. Aí, o negócio é dar cabo da maldita de uma vez só. Para isso, use tiaras! Elas seguram a franja no lugar o dia inteiro, pode acreditar:












Nível 3: Putz, meu cabelo acordou amassado e não pára no lugar...
Cabelo curto não disfarça quando dormiu de mal jeito. Como ninguém tem tempo sobrando de manhã para tentar deixar os dois lados da cabeça parecidos, junte-os para trás e seja feliz: aposte nas faixas.


Nível 4: Caramba, ali atrás também tá muito esquisito!
Quando não é só a frente do cabelo que não quer colaborar, vale apostar num acessório que chame a atenção e desvie o olhar do seu amiguinho mal agradecido. Escolha um acessório maior, mais colorido e que ocupe boa parte da cachola:


Nível 5: Ai, cacete, por que eu fui cortar o cabelo??
É, tem dias que a coisa tá feia e não tem jeito mesmo. Aí, cara colega, desencana e chuta o balde!


PS: perdoem a má qualidade das fotos! Foram feitas pelo celular e na pressa.
PS 2: ah, perdoem também a minha cara de pastel e total falta de vocação para modelo.
PS 3: e pensem bem antes de cortar o cabelo!

27 de novembro de 2009

Banho, caso sério

Postado por Ci na sexta-feira, novembro 27, 2009 5 comentários
Esta semana, no meu mais novo serviço, me foi realizada a seguinte pergunta: quantos banhos você toma por dia? Eu, caro leitor, acredito que um só seja suficiente para remover as impurezas deste corpinho feminino. Antes de dormir, para colocar o pijama cheirozinha e sonhar com os anjinhos. Acontece que uma das meninas lá considera isso um crime! Sim, pra ela, no mínimo, dois. Um de manhã e um a noite.

Eu tenho minhas defesas. Tomo um para tirar a inhaca do dia, coloco o pijama cheiroso, não suo de noite e acordo ainda cheirosinha, pronta para vestir a roupa ainda meio dormindo e encarar o novo dia. Tanto porque se eu fosse tomar banho de manhã, sairia atrasada todos os dias. Mas ela disse que se continuar assim, não me passa da experiência! rs

E vocês, tomam quantos banhos por dia?

Eu acho de verdade que um é suficiente. Quem sua muito de madrugada ou que não consegue acordar sem um banho, aí até vai. Se não, só desgasta a pele e dá coceira! Pensem também na água do planeta! Tá acabando, hein? Tomem só um hoje para não ter que passar só perfume amanhã! (pronto, já fiz minha consciência de bióloga diplomada de hoje)

23 de novembro de 2009

Bonitas de verdade

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, novembro 23, 2009 8 comentários
Eu costumo dizer que, se tivesse dinheiro e fosse famosa, seria a mulher mais bonita do Brasil. Exageros à parte, todos sabem que esses dois fatores são fundamentais para a beleza padrão do mundo moderno.

Se você é famosa, tem todo o arsenal de Photoshop a sua disposição. As capas de revistas são tão retocadas que, não raro, você vê mulheres com um braço mais fino do que o outro, com os dedos invertidos e sem mamilos. Nas tentativas desenfreadas de mostrar bumbuns durinhos, pernas torneadas e seios fartos e de esconder marcas, estrias e celulites, vale tudo. Vez ou outra algum paparazzi maldoso faz aquelas fotos das famosas despenteadas e de óculos, mas alguns dias são suficientes para que essas visões tão assustadoras sejam devidamente esquecidas.

E se você não for famosa mas tiver dinheiro, tudo bem também. Cabelereiro e manicure toda semana, praia ou bronzeamento artificial, academia, roupas carésimas, sapatos de solas vermelhas, maquiagem MAC, peitos turbinados, narizes e orelhas retocados, e mais um sem número de opções para se manter lisa e loira a todo momento.

Mas e nós?

Nós somos bonitas de verdade. Porque nós somos bonitas apesar das limitações. Nós conseguimos escolher roupas bacanas e sapatos combinando mesmo que acordemos antes do sol. Nós mantemos os cabelos bem arrumados mesmo passando horas dentro de trens, metrôs e ônibus. Nós aprendemos a esconder a barriguinha e a mostrar as pernas. Nós fazemos as unhas na hora do almoço e juntamos dinheiro para comprar um perfume caro. Nós temos estrias, celulites, pneuzinhos, quilos a mais, dentes imperfeitos, narizes grandes, e ainda assim estamos felizes. E saímos, nos divertimos e namoramos, porque as nossas pequenas imperfeições nos fazem únicas. Porque no final da semana, mesmo cansadas e com pouco dinheiro, conseguimos nos olhar no espelho e vemos que sim, nós estamos lindas.

Nossas roupas são combinadas de n! formas criativas, nós sabemos escolher maquiagens na farmácia que são tão legais quanto as importadas, compramos mil esmaltes porque essa alegria vale R$2,50. Por não termos outras pressões além das nossas, nós somos livres para decidir se vamos fazer dieta ou comer um BigMc. Se acordamos sem vontade, saímos de casa de tênis e moletom - mas usamos uma bolsa bonita. E o esforço é reconhecido; os solteiros se interessam e os namorados nos acham lindas.

Então, além de bonitas, nós somos livres e felizes.


Bonitas de verdade

20 de novembro de 2009

TOP - Parfumssss

Postado por Ci na sexta-feira, novembro 20, 2009 8 comentários
Eu não sou um caso sério pra perfumes! Mas eu sei que tem gente (por exemplo a Dona Taís) que é. Desde que não seja muito doce, muito cítrico ou muito, eu geralmente considero da faixa "bom" ou "fica bom nela(e)". Porque não tem como negar, né? Perfume é muito pele e quase sempre, o que fica bom nos outros, não ficará necessariamente bom em você. Lembro uma vez que de tanto falar que o perfume da minha tia era bom, ela me deu um igual. Era o Cúmplice da L'acqua di Fiori e tenho que confessar que azedou e eu não usei. Era sim maravilhoso, mas ninguém conseguia ficar perto de mim, porque não combinava com a minha pele. Mas na minha tia, continua maravilhoso.

Bom, então vai aí os meus preferidos. eles não têm necessariamente uma ordem, são para ocasiões e humores diferentes.


Giornata in Bianco - L'acqua di Fiori

Hmmm eu amo este perfume! Ele tem cheirinho de verão, de liberdade, de banho, de vento depois de uma tarde de sol e piscina. Ganhei uma vez de uma amiga, a Carol, há muitos anos atrás e nunca esqueci do cheirinho. Comprei outro recentemente e agora nesse calor, só tenho usado ele! Segundo o site: Fragrância leve e refrescante que combina, no top, notas de bergamota, limão e lavanda, em harmonia com o corpo floral leve e transparente de rosa, violeta e lírio. As notas de fundo. sândalo, patchouly e musk, conferem um caráter agradável e aconchegante a este perfume.




Revelar - Natura

Este é o meu cheiro. Lembra quando eu disse que não gostava de perfume muito doce? Então, este é muito doce, mas é um doce que abre, não sei explicar direito. Uso este perfume desde que ele foi lançado pela Natura e já foram incontáveis frascos. Eu passo pouquinho e quando as pessoas sentem o perfume, elas mesmas falam que é meu cheiro! Revelar me lembra doces muito doces nada enjoativos, que vai menta ou hortelã, me lembra mousse de cabelo, daquela época que as escovas eram 'amassadinhas'. Me lembra Camargo Aranha.



Vanilla Lace - Victoria's Secret

Uma época eu coloquei na minha cabeça que queria um perfume com cheiro de Tic-tac. Podia ser uma baunilha ou chocolate com mente. Menta vai bem com tudo, pra dar frescor! E aí foi quando experimentei em mim (porque eu não gostava nos outros) este perfume extremamente com cheiro de bolo que é o Vanilla e eu adorei! Achei o cheiro de tic-tac que eu tanto queria...Vale creminho, o perfume mesmos, aquelas águas perfumosas, eu adoro. Mas tem o segredo: passar bem poquinho, duas espirradinhas são suficientes, se não ninguém consegue ficar perto de você. (eu preciso rever meu conceito quanto à perfumes doces!!

18 de novembro de 2009

Instinto materno

Postado por Tata na quarta-feira, novembro 18, 2009 4 comentários
Eu não sei se isso acontece com todas as mulheres, mas comigo acontece muito. Tudo relacionado a bebês me chama atenção demais: se eu vejo alguém segurando um pacotinho no metrô, me entorto toda até conseguir ver o rostinho; se vejo roupinhas nas lojas, fico babando; bebês na tv eu paro tudo que estou fazendo pra assistir. Mas eu não tinha pecebido que o caso era tão sério até um dia em que eu estava vendo tv em casa do lado do Fê e começou a passar o comercial da Fralda da Turma da Mônica.

Eu, prontamente, comecei a cantar: "É tão dificíl de cantar com esse vazamanto e o velcro pinicando a minha pele é um tormento. Mas eu estou sequinho como sempreeee (nessa parte eu até ensaiei uma dançadinha) com toda liberdade pra te abraçar e com a turma da Mônica o conforto é garantido, aí eu digo bumbum pode respiraaar..." e eu ainda arrematei com um "respira bumbum!". Quando viro sorridente pro Fê, ele fala: "Nossa amor, você tá vendo muito esses programas de bebê"

Em minha defesa eu preciso dizer que o comercial passa na Warner, no intervalo de Friends e Two and a Half Man inclusive. Mas eu sempre achei que ele passasse tanto na tv aberta o quanto passa na tv a cabo, e é muito. O que aconteceu foi aquele típico caso: a primeira vez que eu vi eu fiquei perplexa de como o vídeo era retardado, bebês fazendo serenata pra menininha que estava no berço? Quem teve essa idéia? A música é extremamente irritante também, daquelas que, exatamente por isso, ficam na cabeça. Mas aí eu ouvi tantas e tantas vezes depois que o jeito foi começar a curtir, se eu canto junto, passa mais rápido. Eu passei exatamente por esse mesmo processo com o clipe (muito irritante) de Umbrella.

Agora, é só clicar na figura abaixo, e vocês podem ficar igualmente viciados:


16 de novembro de 2009

O casamento - parte III

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, novembro 16, 2009 4 comentários
Então tudo fica mais ou menos encaminhado. Eu já tenho muitas coisas fechadas, as que estão em aberto já foram decididas, e resta esperar o tempo passar para colocar em prática o que ficou pendente.

E de repente eu volto a pensar em tudo o que virá depois da festa. Na nova vida, que eu não sei na prática como é, mas que certamente será tão diferente da que vivi até hoje. E eu percebo que já tenho uma idéia quase clara de como gostaria que fosse a minha casa, e que nessa idéia cabem bagunças que (claro!) não serão minhas.

Eu me pego pensando que sei fazer lasanha, suflê de batatas, bolos e mais muitas comidinhas gostosas. Que eu sei por quanto tempo as roupas coloridas devem ficar de molho. Que há muito tempo eu estou por dentro dos cheiros de limpadores de pisos e desinfetantes. Eu percebo, assim, que vou me sair bem.

Aí eu olho para essa joinha dourada brilhante recém colocada na minha mão direita e sorrio, porque essas mudanças enormes vão fazer com que nós consigamos assistir a todas as temporadas das nossas séries preferidas quando der na telha. Porque teremos todos os dias para inventar histórias de civilizações antigas, muralhas de areia e barquinhos encalhados. Porque o cheiro que faz com que eu me sinta segura estará sempre no travesseiro ao lado. Porque eu vou poder sentir uma mão muito fofinha alisando o meu cabelo na hora de dormir e pegar no sono com a certeza de que finalmente tudo está certo.

E, vocês sabem, assuntos sobre casamentos são sem fim. É tudo tão bonito e tão gostoso de se ver que eu estarei sempre disposta a repartir com vocês. Mas nenhum vestido, nenhuma flor e nenhuma dança é maior do que a paz que o meu coração sente por poder bater sossegado, sabendo que as coisas estão em seu lugar. Não apenas porque há amor, não apenas porque há sonhos. Mas porque há certezas, vontades e uma cumplicidade tão tão grande que, às vezes, eu me pego pensando, assustada, no quanto a vida me surpreendeu de uma maneira encantadoramente bonita.

E definitiva.

13 de novembro de 2009

Ser adulto não tem a menor graça.

Postado por Ci na sexta-feira, novembro 13, 2009 2 comentários
Faço de Meredith Grey, as minhas palavras.

"Falando sério, não se deixe iludir pelos belos sapatos e pelo sexo, e pela ausência de papai e mamãe te dizendo o que fazer. Ser adulto significa responsabilidades."

E que raiva dessa tal responsabilidade.

Eu sou uma pessoa responsável e vocês?

Eu sou a pessoa que não esquece o remédio, que não chega atrasada, que não deixa pra depois, que fica até mais tarde no serviço, o quanto precisar, que econimiza pensando no futuro, que se preocupa e que lamenta todos os dias por ser tão encanada.

Porque quando eu era pequena, eu achava de verdade que crescer seria o máximo. Que a tal da menstruação seria o máximo. E que depois a faculdade e o emprego seria maximamente perfeitos e fáceis. Não tinha a menor idéia do peso que a responsabilidade tratia para minha vida. Responsabilidade por quê? Por quem? Quando?

Pra mulher, a responsabilidade é maior ainda, porque vamos ser sinceros, tenho minhas dúvidas de se a casa, os filhos não acabam sobrando um pouquinho mais pra mulherada. Só o fato de "gerar" em você já é o tal do máximo. O máximo e uma tremenda responsabilidade. Quantas vezes não ouvi os caras dizendo "é o seu filho". Então se eu me preocupo hoje, acho que ainda tem muito mais pela frente.

Por isso,

"Depois que você passa da idade de usar o aparelho e o primeiro sutiã, a responsabilidade nunca mais te deixa. Não pode ser evitada. Ou alguém nos obriga a encará-la, ou sofremos as consequências. Mesmo assim, vida adulta tem suas vantagens...

Quero dizer, os sapatos, o sexo, a ausência de papai e mamãe te dizendo o que fazer. Isso é muito legal. "

11 de novembro de 2009

Diálogos sobre fertilidade com a sua avó

Postado por Tata na quarta-feira, novembro 11, 2009 6 comentários
Vó: Eu preciso ir no mercado. Você quer ir comigo?
Eu: Quero! Eu preciso ir na farmácia mesmo.
Vó: Fazer o quê na farmácia?
Eu: Comprar absorvente.
Vó: Ué, compra no mercado que é mais barato!
Eu: Hummmm... aé né?
E quando os absorvente já estavam sendo passados pelo caixa...
Eu: Eu vou ali na banca de jornal rapidinho (banca de jornal em frente a farmácia)
E quando eu achei que tinha conseguido fugir e já estava saindo da farmácia...
Vó: O que você foi fazer aí?
Eu: Comprar remédio.
Vó: Remédio pra quê?? Vocês tem uma mania de doença. Eu que sou velha não tomo remédio nenhum e blábláblá...
Eu: Remédio pra você não ter bisnetos, vó!
Vó: Ahh, então tá! Por que você não falou logo??

Não percam o próximo capítulo: "Diálogos sobre menstruação com sua irmã mais nova"

9 de novembro de 2009

O casamento - parte II

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, novembro 09, 2009 5 comentários
Então vamos falar de festa, vestido, buffet, flores, músicas, convites, bem-casados, e lua de mel!

Festa é um negócio caro. Muito caro! Eu fiz umas sessenta cotações nos últimos meses (sim, eu tenho sérios problemas), e um dos salões cobrava mais de 10 mil para locar apenas o espaço. Verdade.

Vestido, bom, eu não tenho muito a falar sobre vestido porque me apaixonei pelo meu desde a primeira vez que o vi - e olha que o vi no site. Um dia, por acaso, eu dei de cara com a loja do site e aí não teve jeito: teve que ser aquele. Claro que não posso dar muitos detalhes, mas acreditem, ele é lindo!

O buffet é um pouco complicado. Você precisa encontrar uma comida muito gostosa, que agrade a gregos e troianos, que garanta todas as barrigas cheias e que não custe três dígitos por pessoa. Dá trabalho, nem sempre os cardápios agradam totalmente, mas com boa vontade e paciência é possível encontrar o que a gente deseja por um preço mais ou menos.

Flores, bem, isso é uma questão de gosto. Muitos lugares oferecem flores do campo, que são margaridas tingidas de laranja e vermelho. Outros lugares esquecem que o Ceasa é aberto a todos e querem convencer sobre o preço abusivo do maço de rosas, não considerando que a gente sabe que o preço varia de acordo com a época. Aí você precisa optar entre uma decoração mais simples ou um pequeno rombo no orçamento. Buquê já é outro assunto. Esse precisa ser feito das flores que a gente tem vontade mesmo, não tem muito o que pensar sobre.

As músicas estão bem escolhidas, então é preciso encontrar um DJ bacana pra garantir repertório durante a festa inteira. O modelo dos convites está resolvido também, mas tem tempo para mudar de opinião. Eu não gosto de bem-casados, e acho as amêndoas muito mais bonitas e gostosas. E em meio a tantas coisas, ainda não restou tempo para pensar na lua-de-mel.

Dá trabalho, é muita coisa e a grana rola solta. Mas é muito, muito gostoso, e preparem-se: um certo sábado de 2010 ainda renderá muito assunto. E, veja só, eu já até sei qual é o sábado. =)

6 de novembro de 2009

Parênteses de Sapatos

Postado por Ci na sexta-feira, novembro 06, 2009 4 comentários
(Parênteses nº01)

Apresento a vocês, as novas Melissas da minha coleção (que já estão velhas, mas que não foram apresentadas ainda):

A Marine prateada e a Favela bronze










(Parênteses nº02)

Aqui em casa, sábado é o dia semanal da arrumação de sapatos. Eu largo todos pelo quarto e banheiro a semana inteira e no sábado eu guardo todos de uma vez. Quando me acomodei para fazer um xixi, me deparei com a seguinte cena no banheiro (só no banheiro), que me fez repensar quantos pés eu tenho:


(Parênteses nº03)

Ao voltar da praia na segunda, meu pai tirou o sapato e descobriu que quando colocou, esmagou uma barata no fundo! Ele matou uma barata com o fura-bolos do pé! Vocês acreditam nisso? E nem sentiu! Eu perguntei se tinha melequinha né e ele disse que não, mas que tinha tecos de casquinha. Nojento. É óbvio que eu não tenho fotos do ocorrido.

4 de novembro de 2009

Three Colors

Postado por Tata na quarta-feira, novembro 04, 2009 4 comentários
Um dia desses, passeando pelo paraíso da Ikesaki, três esmaltes bem diferentes me chamaram atenção. Um verde, um roxo e um rosa bem rosa. Acho que meu ascendente em leão estava predominando neste dia e eu acabei levando os três. Cheguei em casa louca pra experimentar e tirei uma fotinhos pra compartlhar com vocês.

Menta - Risque: é um verde menta mesmo, exatamente isso. Faz parte da coleção Arábica que o Reinaldo Lourenço desenvolveu pra Risque com cores baseadas em café. Apesar de ser verde, eu achei bem discreto e ficou lindo em todas as unhas.
Noite Quente - Colorama: é o roxo que faltava, ele não puxa muito pro azul, então fica bem aberto. O meu preferido dos três. Lindo, lindo, lindo!
Puro Glamour - Colorama: é um rosa muito rosa, mas não é Barbie nem chiclete, é meio puxado pro neon, que está super na moda e eu acabei comprando sem querer. Também não fica muito chamativo na mão.
                          
                          
Depois dessa overdose de cores, semana que vem eu vou passar um branquinho básico...

2 de novembro de 2009

O casamento - parte I

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, novembro 02, 2009 3 comentários
Eu estou cheia de assunto e de vontade de falar sobre casamento. Sobre festa, vestido, buffet, flores, músicas, convites, bem-casados, e olha que eu nem pensei ainda na lua de mel. Mas de repente comecei a pensar sobre o casamento. Sobre aquilo que começa durante a festa e dura muito mais do que as cinco horas muito caras.

Daqui a um ano eu terei uma casa para arrumar. Terei que pensar em fazer comida, prestar atenção quando o gás estiver terminando, resolver se vou comprar galão de 10 ou 20L de água. Eu irei ao mercado para comprar comida e pasta de dentes, ao invés de Pringles e tinta de cabelo. Mesmo que eu queira sair, muitas vezes vou ficar em casa para passar roupas.

Eu vou misturar os meus livros, CDs e DVDs com outros que não conheço bem. Alguém vai mexer nas minhas temporadas de séries e eu vou ter que aprender a dividir. Também vou ter que aprender a não dar chilique quando as almofadas do sofá estiverem fora do lugar, e vou ter que ensinar que lugar de toalha molhada é no varal, e não pendurada no box (está lendo isso, MARCELO?).

Tudo vai ser diferente para sempre. Eu não vou mais voltar do trabalho e ver meus recados no Orkut, e as minhas plantações no Farmville vão secar de vez em quando. Acho que vou dormir durante os filmes que terminam tarde, porque além de ter trabalhado, eu terei cuidado da minha casa. E das minhas plantas. E depois, do meu cachorro, e um dia, de um bebê.

É um pouco apavorante. E é um caminho sem volta, porque ninguém em sã consciência pensa em divórcio quando se casa, né?! Eu confesso que tenho medo do meu travesseiro de solteira ser mais confortável, do café da minha mãe ser mais saboroso, das camisas não ficarem tão bem passadas.

Então, se vocês não se importarem, vamos falar de festa, vestido, buffet, flores, músicas, convites, bem-casados, e na lua de mel que eu nem pensei ainda?

30 de outubro de 2009

Amar é...

Postado por Ci na sexta-feira, outubro 30, 2009 4 comentários
... assumir que embora eu fale inglês, preciso fazer um curso de
inglês técnico de videogame para ajudá-lo nos jogos.

... torcer para que nossos pitchucos tenham o queixinho dele.

... dançar "Como é que eu vou embora" do Kid Abelha em lugares públicos.

... dar um sorriso todas as vezes que vou digitar "eu" e o T9 do meu celular escreve "du".

... usar a camisa feminina do Milan, presente que eu ganhei feliz já que ele é o viciado em camisas de futebol.

... acreditar que ele estava olhando para os carros e não para a menina bonita em Transformers.

... se concientizar que nossa casa e nosso salário deverão ter espaço reservado para nossos DVDs.

... achar que ele ficou uma gracinha careca, mas fazê-lo jurar que isso nunca mais vai acontecer de novo.

... achar a cama, os lençóis e o edredom dele muito mais gostosos que os meus.

... descobrir em alguém a sua melhor companhia e que juntos, são o suficiente.

28 de outubro de 2009

Amar é...

Postado por Tata na quarta-feira, outubro 28, 2009 7 comentários
... receber todo dia um spam do ShopTimão só porque você teve a brilhante idéia de comprar um presente lá uma vez.

... poder passar horas discutindo a obra de Tolkien sem que te achem estranha.

... aposentar os seus moletons porque aquele que você roubou dele é bem mais confortável.

... assistir de novo todas as temporadas de Friends junto com ele.

... descobrir que existe alguém no mundo que tem o mesmo gosto diferente pra filmes (legendados) que você.

... passar a semana inteira planejando o fim de semana.

... lembrar toda vez que o Minikibe preferido dele é o de Coalhada Seca porque ele não consegue decorar.

... ter que ouvir idéias de nomes como “João Joaquim” e “Gabriel Oswaldo” para seus filhos.

... explicar toda semana a piada do “Mas não tem biscoito”.

... conversar mais de três vezes por dia e não ser o suficiente.

... desfrutar cada bom momento do presente e imaginar um futuro de sorrisos.

26 de outubro de 2009

Amar é...

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, outubro 26, 2009 4 comentários
*Semana Especial "Amar é..."

... conviver com a possibilidade de tocar a Marcha Imperial no seu casamento.

... esperar 5 dias e mais 3 horas para compartilhar 4 horas e mais 2 dias.

... observar a "crash position" num sábado à noite. Em público.

... começar a assistir The Office para ter assunto com os amigos dele.

... ficar feliz porque existe outra pessoa no mundo que responde "definitivamente" ao invés de "sim".

... nunca mais comprar um livro sem antes garantir que ele ainda não possui.

... gastar mais em SMS do que em qualquer outra coisa.

... responder mil vezes que não, o bebê não nascerá azul se você tomar anilina durante a gravidez.

... reaprender a escrever e a receber cartas.

... descobrir que há alguém que faz você feliz de uma maneira que você não acreditava mais ser possível.



24 de outubro de 2009

TOP 5 - Filmes de mulherzinha

Postado por Ci na sábado, outubro 24, 2009 3 comentários
Sou um caso sério para filmes. Se tiver guerra, cenas de ação, suspense, terror, sangue, medo, tiros, carros e blá, blá, blá, geralmente eu... durmo. E digo geralmente porque tem uns que se salvam, por exemplo, eu não durmi em Transformers 1 e 2, nem em Crash. Mas durmi em Batman, durmi em Homem de Ferro, em praticamente todos os outros que o Du escolheu. Mas eu não durmo em comédia! Eu disse comédia?!?! Quero dizer, eu não durmo em comédia... Romântica!!! Segue o meu TOP 5 Filmes de mulherzinha:


Adorei esse filme! Conta a história de Viola (Amanda Bynes), que finge ser seu irmão gêmeo Sebastian (James Kirk) para jogar futebol com os meninos já que o time de futebol feminino foi cortado! Aí ela acaba se apaixonando pelo colega de quarto e rende muitas risadas quando ela coloca OB no nariz (assim que eles descobre que o Sebastian tem OBs na mochila...). Eu esqueci de contar que além de comédia romântica, vale ser adolescente!




Esse é velho, né? Mas é muito legal! Josie Geller (Drew Barrymore) é aquela jornalista disfarçada completamente desajeitada, que usa seu irmão para ajudá-la a ficar popular na escola quando chabrennnngue! Ela se apaixona pelo professor de literatura. Durante o percurso ela fica amiguinhas infiltrada das populares, descepciona os nerds depois de fazer parte do grupo de matemática (os "Denominadores") e finalmente, vira a rainha do baile! Quem não assistiu, está perdendo uma comédia romântica muito boa!!!



O melhor amigo da noiva foi assistido porque eu gosto de ver os filmes das minhas estrelas de séries e eu não perderia esse do Patrick Dempsey, meu querido McDreamy. Acontece que ele está aqui porque eu dei muita risada! Tinha tudo pra ser um filme muito ruim, era dublado, cinema ruim, cheio, não levantava o apoio de braço, minha cadeira estava quebrada e eu quase morri de rir! A história é básica. O melhor amigo é escolhido para padrinho quando ele se dá conta que está apaixonado pela noiva. Mas é muito engraçado!


A verdade nua e crua está aqui talvez por estar bem fresco na memória e também foi assistido (além de por não estar passando UP no horário) por ter a Izzie (Katherine Heigl - Meu queridinhos de Grey´s Anatomy arrasam!!!). Mas foi bom, descobri que o Gerard Butler é lindo, além de o filme ser muito, MUITO! engraçado. Eu pelo menos morri de rir. Sabe? Cinema é isso, não gosto de ver tensão, medo, bala! Éca! Enfim, a produtora de tv que busca encontrar seu namorado baseando-se na lista, acaba se apaixonando pelo seu pior pesadelo! Corram pro cinema que ainda tá passando!




Não podia faltar, né? Seria traição! Esse filme já é passado desde 1999, eu já assisti pelo menos umas 200 vezes (sem brincadeira), mas eu vejo como ele continua presente quando: coloco o cd no carro e grito "You gotta be cruel to be kind, in the right measure...", quando meu pai fala que eu não to muito pra papo e eu penso "Paralamas não me levam ao derílio verbal" ou quando a Taís fala "Não é um progresso encantador" e eu respondo "É revoltante". 10 Coisas é fantástico! Eu sei que vocês já assistiram, agora, tratem de decorar! Já!

22 de outubro de 2009

Cinema: cuidado!

Postado por Tata na quinta-feira, outubro 22, 2009 3 comentários
No auge de nossa adolescência tínhamos um motivo a mais para ir ao cinema que não o filme. Era o local ideal para ficarmos a sós com nossos ficantes e, ainda por cima, no escuro! Passada essa fase turbulenta, as visitas ao cinema passaram a ser com o objetivo de ver o filme mesmo e podendo ter como acompanhantes amigos, amigas, irmãos ou namorados. E é aí que mora o perigo!


Não que as visitas com o namorado sejam como naquela época de adolescente, mas é costume a gente sempre deitar a cabeça no ombro deles, principalmente nos filmes mais "mimimi". E então que acontece a catástrofe: o seu brinco pode desaparecer! Simplesmente assim, ele cai da sua orelha e nunca mais é encontrado. Não, você não vai achar ele no chão, mesmo que vasculhe o lugar iluminando-o com seu celular ou até que espere as luzes se acenderem. Uma vez perdido, ele nunca mais é encontrado.


Eu, viciada em brincos, já perdi 3 da minha coleção assim, sendo 2 deles os mais bonitos que tinha. Agora, assim que entro no cinema já trato de tirar e guardar os brincos na bolsa. Fica a dica!

19 de outubro de 2009

O dia em que eu matei YSL

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, outubro 19, 2009 4 comentários
Continuando a minha incursão no maravilhosos mundo fashion, preciso contar o quanto eu sempre fui extremamente entendida do assunto.

Minha família é espanhola, e desde pequena eu fui presenteada com os mimos que os parentes distantes mandavam através da minha avó. Ganhei muita coisa bacana, como um conjunto de inverno de calça e blusa, cinza e rosa, com estampa da Mafalda. Lembro também de uma meia 3/4 branca rendada que eu usava pouco para não gastar. E mais um sem número de bugigangas como pulseiras, bandanas e afins.

Um dia, deveria eu ter no máximo uns 13 anos de idade, fui presenteada com um espelhinho pequeno para carregar na bolsa. Ele tinha formato de coração, era feito de um material que dava a impressão de ser uma "pedra cor de rosa não lapidada", e vinha num saquinho preto de veludo onde estavam gravados três nomes franceses em letras douradas.

Eu achei o agrado um tanto brega, mas agradeci e guardei na gaveta. De vez em quando, naquelas raras ocasiões em que eu usava bolsa, carregava o espelhinho para poder pentear os cabelos e repassar o gloss sabor morango sem maiores embaraços. Mas eu achava mesmo aquele espelho feioso, então só tirava da bolsa quando não havia ninguém por perto. Até que um dia eu me enchi e joguei o coração cor de rosa no lixo.

Depois de muitos anos, creio que há uns 3 anos atrás, estava eu na sala de espera da dermatologista folheando aquelas revistas muito interessantes quando vejo uma manchete do tipo: "Galeria Blablabla organiza exposição com os famosos corações de Yves Saint Laurent". E na página ao lado, ilustrando toda a minha sabedoria, estava uma réplica do meu falecido espelho.

Eu tive um ataque de riso. Não apenas pela minha total falta de conhecimento do mundo da moda, mas por ter jogado fora um ítem de coleção que nem deve ter sido dos mais baratos. O riso era também pela certeza de que tem muita coisa na moda que é feia, brega, sem graça e não me agrada. Mas se hoje eu ainda tivesse o espelho, tentaria vender no Mercado Livre.


Foi mal, Seu Yves

17 de outubro de 2009

Siga sua vida!

Postado por Ci na sábado, outubro 17, 2009 2 comentários
*Post atrasado porque todo mundo atrasou mesmo!

Seguindo a linha do "sempre tem uma vaca", vim hoje dar uma sugestão, "siga sua vida!". Ex-namoradas e atuais namoradas são inversamente proporcionais (assim como ex-namorada e mais ex-namoradas). Quer outra dica? Torça para que o inimigo se dê mal, não fique atrás do inimigo tentando ser melhor amigo. É tão chato... E pense bem, o que você efetivamente ganha com isso? Algumas informações que te farão ficar ardendo de raiva? Esqueça, supere, seja maior.

Por um tempo eu achei também que tinha que ter todas as informações da ex do meu namorado, mas quer saber? Só eu me desgastei e desgastei meu próprio relacionamento. Hoje não faço mais isso. Não entro no orkut dela pra buscar informações, não fico perguntando nada. Ela, por minha sorte, também não ficou em cima do meu relacionamento nem enchendo o saco dele e nem tentando ser minha amiga. Por um tempo ela até tentou ser amiga dele, mas acho que ela e ele entenderam que isso não seria possível.

Infelizmente, nem sempre minha vida com ex-namoradas foi assim. E volta a velha conversa que vivo tendo com a Tata, de que para essas ex-namoradas não se cansam de observar de longe e dar uma fuçadinha no orkut. Elas querem entrar, passear com você no shopping, mostrar pra você que ela está ali, presente e sempre alerta, não importa quanto tempo já passou.

Por isso, meninas, não se esqueçam, mooooove onnnnnnnnnnnn!!!!

15 de outubro de 2009

Sempre tem uma vaca...

Postado por Tata na quinta-feira, outubro 15, 2009 7 comentários
Sabe, eu não sou uma pessoa ciumenta nos relacionamentos, eu me acho bem normal. Eu sou ciumenta com as minhas temporadas de Friends, porque só de olhar pode gastar; com o meu travesseiro, pois não gosto que ninguém encoste nele e deixe o seu cheiro; com a minha borracha azul que eu tenho desde o 2º ano do Camargo e que nunca vai acabar. Acho que é uma característica taurina: possessividade.

Mas nos relacionamentos eu sou bem tranquila, até porque o Fê estuda praticamente só com mulheres e em todo emprego novo só tem mulheres também (valeu Freud!). Mas a questão é que sempre tem uma vaca. Uma ou várias, dependendo da fase do relacionamento. No comecinho, quem cumpre o papel de vaca é a última ex. Ela ainda não superou o fim o namoro e adora ligar pra saber como ele está ou enviar mensagenzinhas de texto com: "sinto sua falta". Por mais desencanada que você possa ser, dá vontade de mandar ela pastar.

As outras ex’s também desempenham o papel de vaca aleatoriamente: tem aquela que está todo santo dia nas últimas visitas dele do Orkut (nem eu olho o Orkut dele todo dia!), tem a ex que se acha melhor amiga, tem aquela que quer conselhos amorosos... mas estes papéis não são exclusividade das ex’s, também podem ser desempenhados por vacas comuns, assim como: aquela menina que nunca nem fala com ele na faculdade, mas é só ver que ele está no tel comigo e passa gritando algo no fundo (vaca!). E por fim, minha preferida: a vaca “quanto tempo”. É aquela vaquinha que passa no Orkut dele só pra deixar um “oizinho”, por que faz tanto tempo que a gente não se fala... faz! Desde que ele começou a namorar e parou de piriguetar por aí... sua vaca!

*Post atrasado devido a alguma vaca que trabalha no Speedy.

13 de outubro de 2009

Por dentro do mundo da moda

Postado por Amanda Mirasierras na terça-feira, outubro 13, 2009 5 comentários
*Post atrasado devido ao feriado

Já foi dito que ninguém aqui é especialista em moda. Eu não entendo como é que algo que existe há décadas, como a moda hippie, de repente vire "estilo boho com influência folk". Também não lembro bem quando foi que a onda de inclusão chegou aos fashionistas, que resolveram desenvolver um modelo de calça especialmente para quem usa fralda geriátrica - vide a tal saruel. E não dá para compreender direito que algo reconhecidamente feio e brega, como sandálias com salto de acrílico, de repente ganhem o direito de desfilar além do carnaval.

Mas depois de muito observar e pesquisar, reuni algumas dicas para que os pobres mortais como nós também possam fazer as vezes de entendidos de moda. Vamos a elas:

- Inclua personalidades famosas ao dar a sua opinião sobre um look.
Exemplos: "eu me sinto tão Audrey Hepburn de sapatilhas e calça skinny!", ou "que lindo, adorei seu óculos Jackie O.!" ou "hahahahaha, olha aquela garota de shortinho e bota de cowboy... tá se achando a Sienna Miller!

- Aprenda os novos nomes das velhas cores.
Exemplos: rosinha cor de pele vira "nude" e branco sujo/bege agora é "off white". E seu batom cor de boca poderia ser o Snob da Mac.

- Substitua nomes comuns por referências óbvias.
Exemplos: chame as roupas brancas com vermelho ou brancas com azul de "navy". E nada de roupas de bolinha; diga que a sua camisa é de "pois".

- Identifique as peças dos seus amigos por nomes surpreendentes.
Exemplos: elogie a Melissa Ashia, Malika ou Hello dela dizendo que você adora os modelinhos mary jane. E diga que a jaqueta perfecto do seu amigo roqueiro é incrível.

- Nunca deprecie a última moda. E não seja sincera demais.
Exemplos: esqueça que ankle boots já foram usadas pela Carla Perez e nunca (nunca!) ria ao lembrar que a sua avó tem uma bolsa igualzinha àquele modelo de alça comprida e dourada da Chanel.

Seguindo esses cinco passos, tenho certeza que as pessoas perceberão o quanto você é uma garota antenada. Opa, eu quis dizer que você agora é uma it girl.

9 de outubro de 2009

Mente que puxa

Postado por Ci na sexta-feira, outubro 09, 2009 6 comentários
Não sei explicar o porquê, mas eu sempre tenho meus pensamentos direcionados para a "normalidade". Eu não consigo *ser* apenas, estou constantemente pensando "será que só eu sou assim". E pensar é uma das atividades que mais faço e pra ser bem sincera, que mais me cansa. Às vezes, olho para o Du e penso que ele não pensa, e que pensar talvez (repito, talvez) seja uma coisa mais feminina. Não estou queimando meu namorado né, e dizendo que ele não pensa, mas eu acho de verdade que ele consegue pensar uma música, ou pensar branco, pensar em coisas tranquilas e quando ele mais está compenetrado e eu pergunto "o que você está pensando?", ele responde "Nada" (e você consegue acreditar que ele está pensando em nada). Simples assim.

Pois bem, como se pensar não bastasse, tenho mente que puxa. Funciona mais ou menos assim em um milésimo de segundo: por exemplo, quando eu faço depilação, o cheiro me lembra quando meu avô levava a gente pra fazer compras pro salão da minha mãe. Aí isso me lembra que uma dessas vezes, ela foi fazer alguma coisa enquando ele foi buscar umas outras pra ela e a mulher da loja convenceu ele a levar um removedor de cera que minha mãe não gostou e brigou com ele. Isso me lembra minha madrinha e meu primo, logo que eu ganhei meu bichinho virtual branco. Meu bichinho virtual branco me lembra o casamento da "Mariana" e do Ronaldinho na Malhação quando eu tinha exatamente 10 anos. 10 anos me lembra Chiquititas, que me lembra álbum de figurinhas. Esse cheio de figurinha me lembra o Du que me deixava colar algumas figurinhas no álbum dele da copa antes da gente namorar. Isso me lembra que todos os namorados que já tive gostam de usar camisas de futebol. E por aí vai...

Ufa! Que enorme esse parágrafo. Enfim, o que eu quis dizer é que minha velocidade de raciocínio e minha mente que puxa, me fazem olhar para um açougue e umas 15 sequências diferentes depois, ter saudade da Tia Miriam. Vestir uma meia e, lembrar da Marisa lá em Portugal. Comer brigadeiro e sentir saudade de assistir A Convenção das Bruxas.

Me diz, todo mundo é assim?

7 de outubro de 2009

Coisas de casal

Postado por Tata na quarta-feira, outubro 07, 2009 4 comentários
Pra mim, não tem nada mais gostoso que dormir agarradinho. Eu já ouvi algumas pessoas dizendo que com o tempo enjoa, que gosta de ter o seu espaço e etc. Mas estamos firmes e fortes, há mais de um ano, nos revezando perfeitamente durante a noite: se ele vira de costas pra mim eu viro e abraço ele, quando eu canso e quero virar pro outro lado, ele vira ao mesmo tempo e me abraça. E tem aqueles momentos em que nos abraçamos simultaneamente, com o rosto colado e o ombro dele servindo como meu travesseiro. Nós nunca combinamos, mas acontece quase como em uma dança. Uma vez, minha sogra até disse: "esses dois dormem tão agarrados que parece um só na cama."

Pena que só conseguimos umas 3 noites assim por semana. Mas elas são tão revigorantes que eu descanso mais, acordo mais bem humorada e até meus sonhos são melhores. Um dia desses, ao ser acordada com beijinhos, eu abri um sorrisão:
Amor, tive um sonho tão bom...
Aé? O quê?
A gente tava em uma banheira enooormeee... dava pra se perder nela! E a gente ficou um tempão ali, conversando...
Nossa que gostoso Amor!
Depois de levantar, fazer xixi e lavar o rosto:
Nossa amor, acho que eu sonhei com o Johnny Depp!
Ahhhhh então era o Johnny Depp na banheira e não eu?!?!?
=/

5 de outubro de 2009

Como nasce a hipocondria

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, outubro 05, 2009 2 comentários
A maioria concorda comigo: ir ao médico é um porre. Eu evito ao máximo, e por esse motivo costumo escutar "como alguém que trabalha na área da saúde pode ser tão negligente?". Elementar, meu caro Watson: eu to por dentro das cagadas médicas e acabo achando que posso me virar sozinha com a maioria dos sintomas.
(Pessoas, isso não é um conselho. É apenas o comentário de uma garota negligente.)

Então eu só vou ao médico quando realmente não tenho o que fazer com a minha literatura profissional. Outro dia fui ao dermatologista para tentar descobrir o que afinal faz com que a minha pele tenha uma dermatite de contato permanente e, como já disse outro dia, saí de lá arrasada com a possibilidade de ser alérgica a esmaltes e tinta de cabelo. Semana passada fiz o teste e descobri que sou alérgica a substâncias absurdas, mas que felizmente não compõem o meu arsenal de beleza.

Ainda na semana passada, passei por uma sessão de tortura ortopédica chamada eletroneuromiografia. Joga no Google que aparece. O animalzinho do técnico enfia agulhas na mão, no braço e no pescoço enquanto você força movimentos e toma choques. Pois é, tudo para descobrir se eu realmente tenho um desgaste cervical que justifique meus dedos dormentes e formigantes - se é que essa palavra existe.

Para completar, amanhã é dia da passagem pelo ginecologista. Tudo bem, é rotineiro, mas eu vou aproveitar a triste coincidência para falar sobre a suspeita de infecção urinária que estou tendo desde o sábado. Banheiro público, sabe como é...

Então, leitores, não se assustem de encontrarem comigo de colete cervical, sonda e pele descamando. Pode ser que eu esteja ficando hipocondríaca. Ou velha, se preferirem...

3 de outubro de 2009

Desejos de Casório

Postado por Ci na sábado, outubro 03, 2009 5 comentários
É óbvio que exceções sempre existem, mas dificilmente a gente encontra uma mulher que, de coração, não pensa em se casar, ter filhos e ter sua casa e sua família. Até sei que existem algumas que preferem investir na carreira e que não sonham com o vestido branco, mas quase sempre, uma mulher que fala que não quer casar é porque tá com medo de não arranjar marido, sejamos sinceras, é a parte fundamental do casamento (ainda que os outros sonhos sejam alcançados, ter filhos, sua própria casa e sua família com gatos e cachorros).

E eu ia falar por mim, mas acho que eu posso falar por todas as minhas amigas já que todas elas (digo, as que conheci a minha vida inteira) tiveram esses sonhos (talvez porque a gente sempre atrai as pessoas um tanto quanto parecidas com a gente).

Foi por causas desses sonhos de casamento perfeito que nós visitamos ontem o Expo Noivas e conversamos sempre, mesmo que nem tudo se torne realidade, sobre a cor das flores, o modelo do buquê, a Igreja, as músicas, os convidados, a festa, a casa ou o apto, as histórias dos outros, o vestido (very important!!!), os bem-casados, a grana (very important part 2), a muita grana, a banda, os salgadinho e mais pra frente, os filhos, os amigos dos filhos, o futuro, a vida e toda a incerteza e a vontade que a gente tem hoje em relação a tudo isso.

Foi por um motivo importante que eu não postei ontem. Quis postar depois do Expo Noivas e depois teve um motivo inesperado muito importante também: UP Altas Aventuras. Lindinho, não deixem de assistir! E eu chorei muito, vejam um pedacinho do filme - é só clicar na imagem (assistam mesmo!). O casório e a comilança são legais, mas isso aqui é o mais importante:

30 de setembro de 2009

Pedicure-se!

Postado por Tata na quarta-feira, setembro 30, 2009 4 comentários
Ontem, pela primeira vez na vida, eu fiz o meu próprio pé. Na verdade eu não sou muito boa com essas coisas chamadas cutículas, e adorei a nova moda de que não se pode tirá-las, pois facilita a entrada de microorganismos. Então eu só engano: hidrato, passo o redutor e empurro. Acho que assim fica mais fácil, né? Pelo menos na mão, mas no pé eu nunca tinha tentado.

É bem mais difícil, pois a gente não tem posição, não consegue enxergar direito, as costas começam a doer... e vocês já viram o meu dedinho? Não é um dedinho, é um tubérculo! Ele praticamente não tem unha, só um monte de pele. Mas o segredo é fazer logo após o banho, assim já está tudo bem molinho, aí basta hidratar um pouco e essa fase é fácil de superar.

Depois vem a parte do esmalte. Confesso que quando eu vi essa meleca toda eu tive vontade de: a) chorar b) mergulhar meu pé em acetona até sair tudo c) esperar minha mãe chegar pra me ajudar. Mas eu sempre tenho a filosofia de que se um monte de gente por aí consegue fazer, por que eu não conseguiria? Então eu tomei coragem e fui em frente bem devagar...

Você pode se perguntar: mas por que começar logo com esmalte escuro que é mais difícil? Na verdade eu acho um ótimo custo benefício, se o emalte for novinho, não vai ser tão difícil assim de tirar e eu sempre acho que o esmalte escuro causa aquele efeito "Uau!" nas pessoas. Elas vêem de longe e acham lindo. Além disso, eu vou pra praia, e os esmaltes escuros duram mais e não ficam com cara de encardido de areia. E, bom, vermelho é o new black né? Combina com tudo!

O resultado final ficou lindo! Eu não canso de olhar com cara de orgulho pro meu pézinho. E mesmo com todo esse frio que está fazendo, eu não quero colocar a meia só pra não deixar de olhar pra ele...


Tá vendo o tubérculo?
 

Lágrimas e Maquiagem Copyright © 2010 Designed by Ipietoon Blogger Template Sponsored by Online Shop Vector by Artshare