30 de setembro de 2009

Pedicure-se!

Postado por Tata na quarta-feira, setembro 30, 2009 4 comentários
Ontem, pela primeira vez na vida, eu fiz o meu próprio pé. Na verdade eu não sou muito boa com essas coisas chamadas cutículas, e adorei a nova moda de que não se pode tirá-las, pois facilita a entrada de microorganismos. Então eu só engano: hidrato, passo o redutor e empurro. Acho que assim fica mais fácil, né? Pelo menos na mão, mas no pé eu nunca tinha tentado.

É bem mais difícil, pois a gente não tem posição, não consegue enxergar direito, as costas começam a doer... e vocês já viram o meu dedinho? Não é um dedinho, é um tubérculo! Ele praticamente não tem unha, só um monte de pele. Mas o segredo é fazer logo após o banho, assim já está tudo bem molinho, aí basta hidratar um pouco e essa fase é fácil de superar.

Depois vem a parte do esmalte. Confesso que quando eu vi essa meleca toda eu tive vontade de: a) chorar b) mergulhar meu pé em acetona até sair tudo c) esperar minha mãe chegar pra me ajudar. Mas eu sempre tenho a filosofia de que se um monte de gente por aí consegue fazer, por que eu não conseguiria? Então eu tomei coragem e fui em frente bem devagar...

Você pode se perguntar: mas por que começar logo com esmalte escuro que é mais difícil? Na verdade eu acho um ótimo custo benefício, se o emalte for novinho, não vai ser tão difícil assim de tirar e eu sempre acho que o esmalte escuro causa aquele efeito "Uau!" nas pessoas. Elas vêem de longe e acham lindo. Além disso, eu vou pra praia, e os esmaltes escuros duram mais e não ficam com cara de encardido de areia. E, bom, vermelho é o new black né? Combina com tudo!

O resultado final ficou lindo! Eu não canso de olhar com cara de orgulho pro meu pézinho. E mesmo com todo esse frio que está fazendo, eu não quero colocar a meia só pra não deixar de olhar pra ele...


Tá vendo o tubérculo?

28 de setembro de 2009

Pra quem não sabe amar

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, setembro 28, 2009 6 comentários
Fica esperando alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada


Amar não é fácil. E eu não estou me referindo a dificuldade de se manter um relacionamento saudável, mas sim ao quanto é complicado se entregar a um sentimento de forma absoluta.

Amor não acontece à primeira vista. Você pode sentir atração, desejo, interesse, mas não amor. Amor não é aquela paixão arrebatadora que faz cegar e acelerar os batimentos cardíacos. Amor vem devagar, sempre encontra um local para se instalar, não faz alarde e aquece a alma. Não se engane pensando que em sua vida não há lugar para o amor. Quando você se dá conta, ele já está lá.

Mas você precisa deixar a porta aberta. Precisa estar disposto, precisa querer, e precisa se esforçar. O amor você constrói bem devagar, a cada beijo, a cada encontro de mãos, a cada sonho pensado junto, a cada lágrima compartilhada. A cada riso verdadeiro, a cada medo dividido, a cada discussão dolorida, a cada saudade que aperta no peito. A cada café, a cada flor, a cada carta.

Eu acredito sim que o amor é construído. Nunca vem terminado e não é fácil de criar, mas se você quiser, vai conseguir fazer nascer. Você só precisa manter o coração disposto a receber os sinais de quando vale a pena, e quando tiver certeza, se entregar verdadeiramente à tarefa.

Quem espera amor pronto pode vir a descobrir - talvez tarde demais - que ninguém aparece em nossas vidas envolvido em letras de neon que dizem "é ele!". Você tem que arriscar. E vai se machucar. Ah, vai. E muito. Pode acreditar em mim. Mas um dia você percebe que havia um motivo.

Um dia você vai olhar para o lado, de espírito leve, e receber um sorriso cúmplice. Vai entender que tudo aconteceu exatamente como tinha que acontecer. Mesmo que tenha demorado, ou que tenha sido a um preço alto demais. Você vai entender que foi preciso viver tudo para se moldar numa pessoa nova, renascida, completa, que é capaz de amar verdadeiramente por não esperar nada em troca. Que não espera a outra metade de laranja porque já é uma tremenda salada de frutas.

Você só vai esperar mais amor. E paz, felicidade e vida. E vai receber... e vai fazer muito sentido.

Se sou eu quem diz, vocês podem confiar.

25 de setembro de 2009

BrNTM

Postado por Ci na sexta-feira, setembro 25, 2009 2 comentários
Ahhh, é programa de mulherzinha e eu gosto mesmo!

Assisto quando lembro e quando dá ao Americas´s Next Top Model e quando resolveram fazer a versão brasileira, eu fiquei com um pouco de medo do que estava por vir. Me surpreendi apenas em partes, porque apesar de o BrNTM ser legal e de eu ter assistido as duas temporadas anteriores inteiras e já estar assistindo a essa também, aquela Fernanda Motta me desanima. Ela não é a Tyra Banks... Pelo contrário, é desanimadinha, fala baixo, e eu não vejo toda a beleza que dizem, embora eu não entenda absolutamente nada de moda.

Os jurados do BrNTM são mais legais que os jurados do ANTM. O Pazetto também é mais legal que tal do Mr. Jay, mas a impressão que dá é que se a Erika Palomino ou o Dudu Bertholini apresentassem o programa, seria mais animado, mais divertido. Eles mostram que entendem mais de moda, enquanto a Fernanda... apresenta.

Bom, mas o que eu vim falar aqui mesmo é que eu não entendo de moda. Não entende essa profissão de TOP, não entendo as críticas, não entendo qual é o tal padrão. Se uma pessoa é realmente bonita, ela é normal e o legal é ser diferente. Se uma pessoa é estranha, desengonçada de tão magra e tem a cabeça raspada, ela é fantástica! Se o rosto ficou bom, a pessoa se acha e acha que beleza é ser bonita. Se a foto toda está ótima, ela precisa controlar melhor as pernas e focar na iluminação.

Ser bonito e ser feio é relativo. Andar de salto é diferente e pra eles nunca está bom. Um homem ensina elas a andar de salto! E arrasa! Elas tem que fazer comerciais em outras linguas que nunca pensaram em aprender e tem que ser com... naturalidade! Tem que ser completa, pra TV, passarela, revistinha da AVON, capa da Seventeen, não interessando quantos trinta e dois anos elas têm. Eu já disse que eu não entendo? Eu não entendo.

Mas eu assisto, viu? Porque eu gosto e pra tentar entender.

Que mundo maluco esse... Eu hein...

23 de setembro de 2009

O que você vai ser quando você crescer?

Postado por Tata na quarta-feira, setembro 23, 2009 4 comentários
A maioria de nós tinha a resposta na ponta da língua: médica, advogada, atriz, modelo, professora. Professora! Essa sempre foi a minha resposta desde pequenininha. Depois, lá pelos 11 ou 12, eu decidi que queria ser professora de português e não teve ninguém que me dissuadisse da idéia de fazer Letras.

Mas ao mesmo tempo em que eu realizava esse sonho, já estava trabalhando e desde então nunca parei e, consequentemente, nunca tive a oportunidade de trabalhar na minha área de formação. Até agora. Finalmente eu tive coragem de dar um basta em tudo que estava me incomodando e recomeçar.

E aqui começa um grande dilema: finalmente começar a dar aulas ou voltar a trabalhar em escritório? 8 horas trancada com uma roupa desconfortável não parece muito atrativo, mas 30 pentelhos te desafiando e cheiro de giz também não. Sei que todas as profissões tem prós e contras, mas no fundo, eu não sei mesmo o que eu quero fazer. Sei sim, eu quero ser rica e viajar o mundo inteiro, mas isto não é uma opção.

Eu queria trabalhar com eventos (com felicidade, como diz a Cindy): planejar casamentos que eu nunca conseguiria pagar, ter um buffet e ouvir riso de crianças o tempo todo ao invés de chefe chato pedindo coisas chatas. Mas aí falta a experiência. Eu queria ser dona de uma balada que iria ter caipirinha de tequila (chamada "dormindo com o amigo") e só iria tocar música boa (pro meu gosto). Mas aí falta o dinheiro, e se dinheiro não fosse problema, eu estaria viajando o mundo agora. Eu queria ser madame e dividir meu tempo entre levar as crianças pra escola e fazer a unha. Sério, por que eu não nasci rica ao invés de linda mesmo?

Mas no fundo, acho que não é uma questão de escolha e sim do que vai acontecendo na sua vida, das oportunidades. Eu já decidi: entre dar aulas e trabalhar em escritório, eu vou fazer o que aparecer primeiro. E que seja o melhor, de alguma forma.

21 de setembro de 2009

Urgente: mulher precisa de ajuda!

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, setembro 21, 2009 7 comentários
Sexta-feira fui ao dermatologista para tentar descobrir o que afinal acontece com o meu rosto. Há anos a pele fica avermelhada, ressecada e descamando, e nada além da boa e velha desonida faz com que o aspecto melhore. Só que ninguém quer passar a vida usando pomada no rosto, não é? E finalmente tomei uma atitude de mulher: procurei um médico.

O dermatologista escutou as minhas queixas, olhou meu rosto bem de perto, com uma expressão muito séria e disse: "quando chegar em casa, você vai imediatamente tirar esse esmalte. Tenho uma séria suspeita de que você tem alergia a esmaltes". Eu quase caí da cadeira, é claro. Desde os 15 anos eu faço as unhas todas as semanas, e nunca pensei que aqueles vidrinhos coloridos que eu tanto gosto pudessem ser os responsáveis pelo meu rosto sensível!

Mas a história ficou pior. O doutor acha que a alergia é decorrente de algum componente dos esmaltes... e das tintas de cabelo! Ahhh, Deus! Como eu vou sobreviver sem unhas feitas, sem cabelos pintados e sem progressiva (é, eu já coloquei tudo no balaio)? Claro que fiquei aliviada por provavelmente ter descoberto a causa das minhas alergias sem fim... mas a que custo alto, não?!

Vocês conhecem esmaltes hipoalergênicos? Existem cores bonitas? E os cabelos, pinto com henna vermelha?? O que eu faço, meninas?!

18 de setembro de 2009

Ursinho de pelúcia & Flores & Chocolate

Postado por Ci na sexta-feira, setembro 18, 2009 4 comentários
Não sei quem inventou que presentear a mulherada com ursinho de pelúcia, flores e chocolate era romântico, mas a verdade é que sim, é romântico. Até eu, que não gosto dessas coisas, tenho que confessar que é romântico.

O problema é que nem sempre é romântico...

Acompanha: o chocolate você come e engorda, isso não pode ser romântico. As flores, morrem, se isso não acontecer é contra as leis da natureza, também nada romântico. E os ursinhos de pelúcia? Esses são os piores! Não se come, não morre e fica lá para sempre, acumulhando poeira sobre a sua cama ou ocupando um espaço essencial dentro do seu guarda-roupa!

(Nossa, como essa tal de Cindy é insensível! Que horror!!!)

Não é um horror não! Estou falando a mais pura verdade! Mas eu confessei que é romântico, então agora vou me explicar melhor. Acontece que ganhar todos esses presentinhos é muito romântico e muito fofo, desde que não seja em datas especiais, ou que eles acompanhem outros presentes, exemplo:
Meu aniversário. Eu não quero ganhar flores, quero ganhar uma coisa que eu gosto muito, que eu queria muito. Aquela subdicas que a gente dá quando passeia no shopping ou aquela coisa que você já falou milhões de vezes e o cara ainda não se ligou. Uma temporada em DVD, ou um sapato novo. Não flores. Se vierem acompanhada de flores, legal! Só flores, não legal! Se para fazer um chalme, as flores vierem depois, legal!

Esses dias no serviço a Amanda recebeu de tardezinha uma surpresa do namorado: flores, chocolate e ursinho. Legal! Rômantico! Não era data especial e ele só quis dizer o quanto gostava dela. Mas não me venha com o trio especial de presentes pra substituir minhas dicas quase apelativas no shops.

Homens, tomem nota! Triozinho do título, só em datas não-especiais. Se quiserem acompanhar o presentão em datas especiais, apoiado!

16 de setembro de 2009

The time of his life...

Postado por Tata na quarta-feira, setembro 16, 2009 3 comentários
"Quando penso nele, lembro de estar em seus braços quando éramos jovens, dançando, nos divertindo, fazendo esse filme que pensávamos que ninguém iria ver". (Jennifer Grey)

Eu mal havia completado um aninho quando esse filme foi lançado. Acho que a minha mãe nunca imaginaria que 12 anos depois eu iria quebrar uma fita de tanto repetir a cena final. Muita gente assistiu, naquela época, muitos anos depois, e até hoje. Acho que vai ser sempre assim, eu imagino a minha filha assistindo. Hoje, eu tenho o Dvd, Edição de Colecionador, pra rever quantas vezes eu quiser. Tenho a trilha sonora no meu computador e nunca cansei de escutar 'She's like the wind', 'Hungry eyes', 'Baby, oh baby...', além da música principal. Foram tantas as vezes em que eu pulei junto, em que eu dancei sem apoiar o calcanhar no chão, sempre respeitando o 'seu espaço, meu espaço'. E todas as vezes em que ela pulava eu ficava apreensiva como na primeira, me perguntando se iria dar certo. Eu, como muitas meninas por aí, fui apaixonada pelo Johnny Castle na adolescência (e pela sua barriga com quadradinhos definidos). Desde segunda eu não consigo ler, ver ou escutar algo sobre ele sem me emocionar. Quando penso nele, lembro de finais de tarde com o sol se pondo e de pular no sofá assistindo Dirty Dancing.


14 de setembro de 2009

Como chama mesmo?

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, setembro 14, 2009 5 comentários
Eu sempre achei que, se tivesse um bebê, seria menino. Sei que quase todas as mulheres que pensam em ser mães gostariam de uma menina para brincar de boneca, e por isso mesmo eu acredito que nem todas as mulheres desenvolvem uma "vocação" para criar meninos. Não que eu ache que meninos e meninas devam ser criados de formas diferentes - pelo contrário, acho que o mundo só vai começar a ser mais justo quando finalmente o gênero não for fundamental para ser algo na vida. Mas da mesma maneira que as meninas são bonequinhas, os meninos muitas vezes são os moleques que os pais levarão ao estádio de futebol.

Bem, mas nem sempre eu tive essa noção de que meninos e meninas devem ser criados igual e nem sempre tive a sensação de que um dia seria mãe de menino. Quando pequena, eu tinha mais bonecas do que bonecos e muitas vezes elas eram minhas filhas. E, claro, cada uma tinha um nome.

Teve a época da Giovana. Eu achava o nome lindo, e achava que combinava com meninas loiras. Minha boneca mais bonita se chamava Giovana, mesmo quando era minha aluna ao invés de filha. Depois veio a fase da Jéssica (que as Jéssicas me perdoem, mas hoje eu acho esse nome bem feio). Se não me engano, a minha Jéssica era a Magic Baby (procurem no Google, pessoas. Não consegui carregar o link).

Por muito tempo eu gostei do nome Yasmin, assim mesmo com "Y" e "n", mas agora eu só consigo ver como nome de anticoncepcional e acharia uma tremenda ironia colocar esse nome numa criança.

Depois de vieram os possíveis Sofia, Luíza, Lara e Clara. Mais recentemente, Beatriz. E mais alguns nomes que eu gosto mas não chegam a ser opção, como Elisa e Helena. O fundamental é que seja um nome simples e curto, porque nenhum nome muito rocambolesco me atrai. Para ser honesta, eu gosto mesmo de Amanda e colocaria na minha filha se esse já não fosse o meu nome.

Acho que só vou descobrir o nome do meu bebê se um dia ele vier. Acho que só quando ele estiver a caminho eu vou conseguir escolher melhor, e só vou ter certeza quando olhar a carinha pela primeira vez. E se meus instintos falharem, tanto melhor... porque eu não sei escolher nomes para meninos.

E você, já escolheu o nome dos seus rebentos?

10 de setembro de 2009

Tudo que uma mulher precisa

Postado por Ci na quinta-feira, setembro 10, 2009 3 comentários
Um final de novela!
O que acontecerá com a Maya?

Passado alternativo um:

Já que meu marido faleceu e nem me deixaram conferir, já que eu estou na merda mesmo, eu chutava a barriga daquela Surya enviada dos infernos e ferrava ela também (pelo menos eles dividiriam a raiva!), aí eu falava "ééé, ele é filho do dalith mesmo, seus bocós", e corria pra longe antes de me tirarem as jóias e a maquiagem (sem maquiagem nunca!).

Fim alternativo um:

Opash, depois de todas aquelas revelações, resolve que não vai esconder mais nada pra sua consciência ficar tranquila e conta para o renascido das cinzas (porque eu nunca vi uma novela com tanto renascido das cinzas) que o filho da Duda é dele. Achei muito injusto não ter ocorrido a revelação!

Fim alternativo dois:

Bahuan se revolta por ter caído de papel principal a um simples marido da menina rica que não é famosa e dá um escândalo exigindo o filho dele, já que a Maya deu a criança até pro taxista e não conseguiu dar para o pai. Mas acho que os deuses não quiseram mesmo. Por sinal, Bahuan tava mais dalith no fim da novela do que no começo.

Fim alternativo três:

(O que eu mais gosto!) Na hora que o renascido Raj volta, ele vê Maya toda mulambenta em frente ao Ganges, mas Maya não vê Raj. Aí, Maya se atira no Ganges e o Raj acaba criando o filho que nem dele é! Surya revoltada virando a empregada da casa e a Camila com gêmeos meninos.

Da parte do Brasil, não adianta nem comentar né. Fora que eu nunca vi uma vilã tão má se dar tão bem. Na verdade, todos os maus se deram bem nessa novela né? Não teve um que se deu mal!

Um último protesto! Eu nem chorei! Odeio quando eu não choro!

Ah, tá bom. Não adorei o final da novela, mas Viver a Vida vem aí, né? Então, vamos lá... =)

9 de setembro de 2009

Eu uso óculos!

Postado por Tata na quarta-feira, setembro 09, 2009 5 comentários
Depois de anos de luta, finalmente consegui usar óculos! Explico: eu sempre achei lindo usar óculos, uma coisa assim meio nerd sexy (ok, o meu conceito de sexy pode ser constestado), mas nunca precisei usar. E olha que eu me esforcei pra enganar o oculista (2 vezes), mas eles nunca caíam na minha!

A minha avó usa óculos de muitos graus desde os 15 anos, já a minha mãe só precisou depois dos 40, pra ajudar a ler as letras miudinhas. E quanto a mim, os médicos sempre insistiam que eu tinha uma visão perfeita, e nem adiantava apelar pro lado da dor de cabeça, eles não se deixavam enganar. E eu saia experimentando os óculos de quem pudesse, fantasiando se um dia poderia ter um pra chamar de meu.

E quando eu já tinha desistido dessa idéia, eis que reparo que estou precisando me esforçar mais pra enxergar o que está escrito na lousa, mas ainda assim não passou pela minha cabeça a necessidade de óculos. Até o dia em que eu dei sinal pro ônibus errado - como assim? Eu sempre identifiquei os ônibus a quilômetros!

Indignada e com a minha visão antes perfeita abalada, visito o oftalmo: meio grau devido à miopia tardia. Mas eu logo me empolguei com a idéia de finalmente usar óculos. No dia seguinte já estava na ótica, e são tantos modelos! Tão lindos, coloridos... acabei optando pelo pretinho básico de nerd com o qual eu sempre sonhei. O médico deve ter sacado a minha, já me alertou pra não ficar o dia todo pendurada no óculos e nunca usar pra perto, pois a minha visão ainda insiste em ser perfeita nesse aspecto, mas a minha diversão agora é ficar olhando as placas na rua com e sem o óculos, que diferença!

Nerdizinha!

8 de setembro de 2009

No banheiro

Postado por Amanda Mirasierras na terça-feira, setembro 08, 2009 2 comentários
*Post atrasado devido ao feriado.

Que nojo do banheiro daqui. Vocês podem pensar que banheiro de hospital é muito limpo, afinal o hospital em si é um lugar bem asseado. Mas o banheiro do laboratório é sujo mesmo.

E olha que é um banheiro de funcionárias, heim. Dificilmente um paciente teria acesso a esse banheiro, então as responsáveis pela sujeira só podem ser essas moçoilas que fazem os exames na bancada. Sim, as mesmas que mexem com xixi, cocô e sangue o dia inteiro. Que estão expostas a bactérias, fungos e o escambau.

Só podem ser elas que deixam o chão repleto de papel higiênico mal cortado, como se o pedaço arrancado não fosse o suficiente para limpar a bunda e pudesse ser descartado logo ali, ao lado da privada. Porque a lixeira não é uma opção. Aliás, a lixeira só é opção para jogar absorvente desenrolado, papel com sangue ou sujo de cocô. E não adianta fazer essa cara de nojo, você sabe que é verdade!

Sem falar da privada em si, né. Nem vou entrar no mérito de baixar a tampa porque eu não acredito nesse tipo de milagre. Aliás, eu tenho até medo de privada com a tampa abaixada: nunca se sabe o que tem lá dentro. Eu me pergunto que mal aflige uma pessoa que abaixa a tampa e não puxa a descarga, porque não entendo a sequência de ações. Mas então, na privada você pode encontrar algo simples como um xixizinho, algo mais complexo e consistente (às vezes) ou uma bituca de cigarro. Sim, meus caros. Há quem fume dentro do banheiro do laboratório do hospital. Não me pergunte o que esse pessoal entende de biossegurança.

Já vi sim gente sair do banheiro sem lavar as mãos. E elas voltam direto para as bancadas de análise! Não passam uma água na pia depois de escovar os dentes, escovam os dentes olhando no espelho e o deixam todo respingado de pasta, penteiam os cabelos e deixam os fios jogados na pia... é uma porqueira só.

Claro que esse padrão, infelizmente, se repete em qualquer banheiro público. Mas quem trabalha com saúde deveria ter um cuidado ainda maior, não é? De que adianta vir trabalhar toda bonitona, com o salto ecoando pelo hospital e jaleco bordadinho, se nem lavar as mãos deve saber?

4 de setembro de 2009

Homens!

Postado por Ci na sexta-feira, setembro 04, 2009 3 comentários
Mantenham seus bingolinhos longe do meu ombro no ônibus!

Que coisa mais desagradável!!!

Além de todas as coisas desagradáveis que acontecem no ônibus, como o empurra-empurra, gente se encostando em você quando passa atrás, aquele aperto, chuva, todos os vidros fechados, pânico da gripe porcina e ainda por cima você, quando consegue um lugar pra sentar, tem que ficar toda torta porque o infeliz que está em pé ao seu lado acordou com vontade de esfregar o desaparecido dele em estranhos, ou melhor, estranhas.

Pra ajudar, o cara sentado ao seu lado, ou seja, o cara que ocupa o lado feliz do banco, o da janela, fica te olhando de ladinho com cara de "how you doing" pensando que você está dando em cima dele só porque seu corpitchos está projetado para ele.

Eu fiquei realmente em dúvida de se eu não estava muito em cima do cara do lado, mas antes nossos ombros juntos que o meu ombro e o bingolinho do cara em pé. O idiota ainda fazia de propósito, porque eu tenho certeza que ele podia ficar um pouquinho mais pro lado, aí o trocinho ficava ou no banco ou no ar. Mas não, ele precisava roçar em mim. Idioooota.

2 de setembro de 2009

Time is money, oh yeah!

Postado por Tata na quarta-feira, setembro 02, 2009 3 comentários
Não sei se concordo com a frase acima. Na verdade, tempo e dinheiro sempre foram inversamente proporcionais pra mim. Ou eu preciso trabalhar muitas horas por dia pra ter um pouco de dinheiro no fim do mês, ou eu posso ter todo o tempo livre do mundo, mas não tenho dinheiro também.

Hoje eu resolvi falar da minha grande experiência (de 1 dia e meio) pobre e com tempo livre. É uma maravilha, você pode ir ao mercado, padaria, lotérica, farmácia ou banca de jornal a hora que quiser e não espremer tudo pra caber na sua hora de almoço e pegar filas enormes, pois todo mundo almoça naquele mesmo período de tempo.

Eu posso fazer coisas que nunca conseguiria antes, como ajudar minha irmã na lição de casa, assistir Chaves, Two an a half men, Friends e aquelas pérolas da sessão da tarde no meio do dia e acho que agora, finalmente, conseguirei colocar minhas leituras atrasadas em dia e terminar a temporada de House que eu peguei emprestada há mais de um ano!

Finalmente vou ter tempo livre pra encontrar minhas amigas que não trabalham e poder passar a tarde fofocando como madames e poderei encontrar as que trabalham em horário decente, já que antes eu não conseguia chegar em lugar nenhum antes das 20h. Agora eu não preciso secar meu cabelo correndo com secador por falta de tempo de esperar ele secar sozinho.

Fui no oftalmo segunda a noite e na terça eu já tive tempo suficiente pra ir na ótica e mandar fazer o óculos (vide next post). Antes eu não conseguia resolver a minha vida antes do próximo sábado livre. Agora eu vou poder estudar pro concurso e deixar minhas tarefas do inglês em dia no e-campus.

E o mais importante: quando eu já estou cansada de dormir e o corpo tá dolorido eu olho no relógio e são 9 e pouco ainda, e eu posso dormir mais!!! Chega de dividir meu sono em turnos dentro do ônibus! E agora eu como arroz de verdade e fico satisfeita o dia todo e não aquele parboilizado que me dava fome 1 hora depois.

Pedir demissão foi provavelmente a coisa mais impulsiva que eu fiz na vida. Mas eu sei que fez muito bem pra minha saúde mental. Faz 1 dia e meio que eu sou uma pessoa mais calma e equilibrada (e eu nem precisei ir ao psiquiatra como a minha EX chefe queria). Agora eu quero aproveitar minhas férias, pois sei que as próximas vão demorar muito pra chegar. E agora me dêem licença que eu vou ali assistir A Fantástica Fábrica de Chocolate de novo e já volto...
 

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