31 de maio de 2010

Vogue, vogue

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, maio 31, 2010 7 comentários
Na Época da semana passada saiu uma reportagem interessante sobre como os impostos abusivos no Brasil encarecem os produtos. É impressionante confirmar que metade dos reais que você gasta num tênis está apenas pagando imposto. E sabendo disso, cai por terra aquela história de que você paga caro por uma marca. Você paga caro porque a taxa tributária no seu país é uma das maiores do mundo.

Nós que escrevemos aqui nesse blog temos o hábito de visitar nossos vizinhos que escrevem sobre moda e beleza. Ficamos por dentro das novidades e dos objetos de desejo mundo afora, mas em geral tudo isso passa bastante longe da nossa realidade.

Plagiando a wish list da Tata, alguns produtos são unanimidade dentre as internautas ligadas nesses assuntos. Todo mundo quer um blush Orgasm da Nars. Um batom Snob da MAC. Um curvex Shu Uemura. Nós aqui não temos nada disso por um motivo bastante consistente: não temos dinheiro. Mas sei que existem pessoas por aí penduradas no cartão de crédito para conseguirem seguir todas as últimas tendências.

Eu acho que cada um deve gastar seu dinheiro como bem entender. Se ter um esmalte Jade ao invés do genérico Absinto da Colorama vai fazer de você uma pessoa bem mais feliz, então compre. Mas todo mundo deve fazer uma compra consciente. E me desculpe, mas comprar marcas caras dentro do Brasil não tem nada de consciente.

Você compra também para os outros. Você compra para carregar a etiqueta, para se sentir com mais poder. Duvido que alguém compre um Louboutin só porque é lindo. A Via Uno tem dezenas de sapatos lindos a preços bem mais acessíveis. Mas lá nenhum tem sola vermelha, então não é a mesma coisa. Não tem graça calçar Via Uno.

Você paga pelo status e pela suposta exclusividade. Mas você não paga caro necessariamente pela qualidade. Não tente me convencer de que alguma dessas marcas carésimas fazem camisetinhas de malha melhores do que a Hering. Não fazem. Então por que os blogs de moda não mandam você comprar na Hering? Deve ser porque na Hering todo mundo pode comprar, não é? E a graça é ter aquilo que poucos podem ter, certo?

Aí você começa a acompanhar as tais das it girls e percebe que todas elas estão igualmente diferentes. O mesmo esmalte Chanel, a mesma bolsa Balenciaga, o mesmo bandage dress Herve Leger. Tudo caro, tudo igual. Moda exclusiva em série. Reais e reais investidos para ficar exatamente com a mesma cara da moça do blog ao lado.

Essas garotas podem entender muito de moda. Mas não me parecem ser muito espertas, definitivamente.

26 de maio de 2010

A felicidade se chama Avon

Postado por Tata na quarta-feira, maio 26, 2010 4 comentários
Pra mim, felicidade é algo que pode se personificar: a felicidade em forma de comida se chama Mc Donalds; a felicidade em forma de sapato se chama Melissa; a felicidade em forma de loja se chama Americanas; a felicidade em forma de chocolate se chama Lindt; a felicidade em forma de seriado se chama Friends; e a felicidade em forma de catálogo se chama Avon!

É uma felicidade simples, barata e dupla. Porque eu me delicio só de virar aquelas páginas (até mesmo se for virando em um clique), olhar produto por produto, ir até o final e voltar pro começo decidindo o que eu vou comprar. E depois, quando chegam os produtos, é felicidade outra vez.

Juntando o catálogo normal com o Moda&Casa, é quase impossível não ter o que comprar! Às vezes eu tenho épocas de "baixas" quando eu já comprei tanta coisa (e eles não lançam muitas novidades atrativas) que simplesmente não tenho mais o que comprar. Eu estava em uma dessas fases, quando vi essa foto:



Na hora eu soube que precisava possuir o esmalte que ela está usando (super inverno) e fui correndo ver o catálogo. E qual não foi minha surpresa quando eu descobri que ele estava recheado de tentações! Tanto pelas promoções imperdíveis (sério, todas as linhas estavam em promoção) como pelos lançamentos lindos. Eu acabei me segurando (muito, diga-se de passagem) e peguei, além do esmalte, só mais 3 produtinhos que era tipo agora ou nunca.

Dois porque era promoção do dia dos namorados (então achei que pudesse sair de linha no próximo): uma necessaire fofa com desenho de florzinha e muito necessária (necessaire/necesária!) porque o meu rímel e o meu lápis (da avon) estavam jogados no compartimento frontal da minha bolsa junto com BU, crachá, celular, papeizinhos aleatórios, espelinho e etc; e um trio de batons em formato de... coração! Sério, toda mulher precisa disso. Eu sei que não tenho usado muito batom ultimamente, mas com certeza esses irão me motivar! Tem esse da foto que eu escolhi e um outro com tons mais amarronzados. E o meu maior medo: finalmente me rendi à linha Renew. Eu não sei se tenho mais medo porque isso é a assunção de que eu estou ficando velha ou se o medo é de eu gostar muito dos produtos da linha mais cara do folheto! Mas enfim, 50% de desconto num creme que promete suavizar 85% das minha olheiras, vale testar né?


E dos que ficaram pra trás: além das forminha de muffins de silicone que eu pretendo pedir no próximo ciclo, tive que abandonar também esse delineador metálico tão lindo que eu queria o preto E o roxo! Eu já tenho o preto normal (não metálico!) e acho que é o delineador mais fácil de aplicar (tirando o lápis, mas aí não fica marcado igual delineador né?) esse pincel facilita bem e a fixação dele é ótima. Enfim, eu já tinha ultrapassado minha cota mensal, mas vou pensar com carinho mês que vem. E o que mais me fez chororar: essa palete linndaaa com 8 cores por 30 reais! É o preço da sombra duo praticamente! O único probleminha é que eu sou alérgica às sombras da Avon =( Alguém merece isso? Tipo, as paletes china de 50 cores por 10 reais não me dão um único problema e as da Avon me dão uma semi-conjuntivite. Enfim, depois de insistir muito, eu assumi que estava judiando do meu olho à toa, doei meu útimo duo roxo/lilás com muita dor no coração (e comprei um Vult pra substituir, mas que não é igual!) e jurei não comprar mais sombras da Avon, por mais lindas e irresistíveis que elas pareçam! Ok, tinha a palete de 8 batons também, mas não era tão legal quanto os de coração!


E se você precisar de uma revendedora, deixe seu comentário com nome e email corretos que entraremos em contato com você! hehehehe

24 de maio de 2010

Mas você não gosta de cama box?

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, maio 24, 2010 4 comentários
Se você pretende algum dia ter uma casa, mobiliá-la e decorá-la, o melhor conselho que posso dar é que você não faça isso enquanto está organizando uma festa de casamento. Você ficará duplamente cansado, estressado, mal humorado, irá misturar os orçamentos e não aproveitará a suposta "fase gostosa" (sério, não sei de onde tiraram que toda essa confusão pode ser prazerosa).

Mas, enfim, se você pretende um dia montar uma casa, comece agora a pensar no que gostaria de colocar lá dentro. Aliás, antes de qualquer coisa, pense bem no "lá dentro". Tenha consciência de quanto espaço você terá e adapte as suas vontades às suas necessidades. Nos mini-apartamentos que existem atualmente, fica difícil colocar em prática todas as geniais idéias de decoração que acumulamos ao longo dos anos.

Pense no que você quer nessa casa. Luxo? Conforto? Praticidade? Você quer um visual clean? Quer seguir as tendências ou ficar no clássico? Quer morar num show room ou prefere imprimir uma marca pessoal? Sabe, tudo isso parece bastante óbvio. Mas quando você está com a planta da casa nas mãos e pensa em tudo o que precisa colocar lá dentro, fica mais difícil.

Pensar no que colocar lá dentro também é um ponto muito importante. Você tem muitos DVDs? Livros? Roupas? Sapatos? Objetos de decoração? Supondo que, como eu, você tenha pouco espaço disponível, aonde você pretende guardar seus pertences? Você é organizado o bastante para deixar tudo visível em prateleiras? Ou você acha melhor manter sua bagunça escondida dentro de armários? Você está disposto a limpar tudo o que ficar à vista? Você tem consciência de que, tendo pouco espaço, suas comprar terão de diminuir muito porque você simplesmente não terá lugar para guardar os novos objetos adquiridos?

Outro ponto importante é que, em espaços pequenos, você não terá muitos móveis. Talvez caiba um sofá e uns puffs, ou algumas poltronas. Talvez caiba, no máximo, uma mesa com quatro cadeiras. E tendo poucos móveis, como você vai deixar a casa com cara de "sua"? Vai pensar numa cortina personalizada, em almofadas coloridas, em muitos espelhos, em adesivos de parede, em pintar a parede numa cor diferente?

Antes de tudo, pense no espaço disponível. Depois, pense em tudo o que você tem. E aí sim pense em como poderia juntar tudo de uma maneira que lhe agrade. Visite várias lojas, faça muitos orçamentos, entre em sites de decoração para ter idéias novas. Assim, quando chegar a hora de comprar e montar de verdade, você já terá uma boa idéia de como quer que a sua casa seja.

E quando entrar na enésima loja e a vendedora perguntar OUTRA VEZ por que você não quer comprar uma cama box, você ficará à vontade para reponder: porque eu não gosto e porque não me importo com o que "está se usando muito". A sua casa tem que ser sua, e isso não significa estar na moda.

19 de maio de 2010

Seu chefe também te enche muito o saco?

Postado por Tata na quarta-feira, maio 19, 2010 6 comentários
Cena 1
Taís, eu preciso, preciso, preciso, preciso, preciso muito de uma agenda de contatos que sincronize o computador com o Iphone. Você precisa achar uma urgente.
Hummm... é, eu tô procurando, mas o Iphone é meio limitado. E aquele calendário que eu instalei nele está sincronizando direitinho?
Não sei, eu nem tenho usado muito o Iphone...

Cena 2
Então, acha o programa de fidelidade dessa cia aérea estranha que eu vou viajar e me cadastra pra eu acumular pontos.
(minutos depois)
Já cadastrei e aqui está o cartão provisório impresso, recortado no tamanho da sua carteira e plastificado que você tem que apresentar na hora do check in. E eu também deixei uma cópia aqui dentro desse envelope junto com os vouchers da viagem.
(na hora do check in meu telefone toca)
Taís, você tem o número do cartão aí? Eu esqueci aquele papel...

Cena 3
Aqui está a última das 375 mil coisas que você me pediu pra sua viagem.
Ótimo. Boas férias então.
Ahhh.. claro...
Brincadeira, eu vou te encher muito o saco de lá ainda.
É, eu sei!


Tá, eu reclamo, mas sei que ele nem é tão ruim assim!

14 de maio de 2010

Amigo. Todo mundo tem.

Postado por Ci na sexta-feira, maio 14, 2010 4 comentários
Por mais chato que você seja.

Por mais irritante.

Por mais pentenho e desaforado.

Por mais sincero ou travado.

Feio, bonito, simpático, ou não.

Sempre na vida terá alguém que gosta de você. A verdade é que ninguém nunca está sozinho. A gente não é sozinho. E a gente não precisa dizer que ama o tempo todo. Amigo fica perto, ou fica longe. A gente não deixa de gostar porque está longe. Ainda que ele não dê a mínima pros seus problemas, no meu conceito, não quer dizer que ele não gosta de você. Porque é tão verdade que cada um se preocupa unicamente com o próprio umbigo, quanto que por mais chato que alguém seja, essa pessoa sempre terá um amigo.

E a gente fica admirado. Porque fulaninho é tão blerrrrgh e ainda sim, tem os seus. Sua família pode ser seu amigo. Seu amigo pode ser sua família. Pode ser só colega. Pode perder a paciência de vez em quando. A gente pode achar a pessoal insuportavelmente chata em alguns momentos. Você não deixa de ser amigo dela por isso. Ainda que ela seja insuportavelmente chata todo o tempo.

Amigo não tem que ser irmão. Não tenho muita experiência, mas acho que irmão acaba virando amigo. Amigo só precisa ser cativado e cativar uma vez. E é permitido encher-se dos amigos. Seu chefe pode ser uma pessoa amiga. Pode nascer uma amizade de onde você menos imaginava. Amigo entende. Ou não. Amigo aceita. Ou não.

Que você seja chato.

Gordo demais ou magro demais.

Suas crises.

Que você seja a pessoa mais feliz, completa e realizada do mundo.

Que você seja você.

E lembre-se, por mais qualquer coisa que uma pessoa seja, sempre terá alguém que goste dela.

10 de maio de 2010

Sabe o que você faz com essa língua?

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, maio 10, 2010 5 comentários
A pessoa vira para mim, faz a cara mais espantada do mundo e manda: "noooossa, mas você emagreceu, heim!" Eu quase explico que perdi peso depois de ter mudado de pílula, mas não vendo a necessidade disso, digo que acho que perdi um quilo. Aí a pessoa emenda que está nítido, que existem suplementos alimentares, que eu poderia malhar para ganhar massa, e vai metralhando com uma feição que varia entre o desdém e o espanto. Eu pergunto: você teria coragem de falar para alguém que noooossa, como ele engordou, que ele deveria tomaria tomar umas anfetaminas e suar muito na esteira para queimar banha?

Não serei hipócrita ao ponto de dizer que já sofri preconceito por ser magra, mas afirmo que é horrível ser medida por alguém que me olha como se eu tivesse anorexia ou leucemia. Ninguém acha que ofende ao perguntar se eu como, o que eu como e quantas vezes por dia. Eu, idiota que sou, muitas vezes fico explicando que sempre fui magra, que como super devagar, que não gosto muito de doces, quase me desculpando por estar perto dos 50kg. É constrangedor. Mas como eu sou magra, parece que ninguém pensa no quanto isso pode ser ruim.

Ao começar esse texto, pensei em listar aqui algumas situações em que eu me senti péssima por ser magra. Mas aí eu percebi que isso não acontece só em relação a minha magreza. Algumas pessoas realmente não tem noção alguma de bom senso e ficam enchendo o saco com um monte de perguntas e opiniões que não dizem o menor respeito a elas.

Tem gente que gosta de debochar dos hábitos alheios. Pessoas que comentam sobre as músicas que eu ouço ou sobre os livros que leio com aquele arzinho superior, sabe? Como se eu fosse uma retardada por gostar de ter cultura. São as mesmas pessoas que riem ao saber que eu quero aprender a costurar, porque isso deve ser coisa de idiota. Pessoas que acham um absurdo eu não querer mais fazer mestrado ou doutorado, porque se eu dizia que era isso que queria e agora mudei de idéia, sou uma alienada que não sabe o que quer da vida.

Aquelas pessoas que gritam um "O QUÊ??" nervoso quando ficam sabendo que eu vou fazer outra faculdade e mudar de profissão. Que fazem questão de esquecer qualquer coisa de ruim que eu possa ter vivido para afirmar categoricamente que eu sou a pessoa mais feliz, sortuda e abençoada do universo porque vou me casar. E que dizem, é claro, que eu devo ser podre de rica para dar uma festa em comemoração à data. São as mesmas pessoas que dizem que eu sou louca quando me pegam lendo ou estudando sobre budismo.

Você conhece essas pessoas, não conhece? Tenho certeza que sim. Sei que há alguém perto de você sempre a postos para julgar, rir da sua cara e se espantar com as suas decisões. O mundo está cheio de pessoas na sala de jantar.

Eu nunca me permito afirmar que tais atitudes são "de mulher" ou "de homem", mas sou obrigada a admitir que palpitar na vida alheia sem o menor tato (e muitas vezes sem a menor intimidade ou abertura para isso) é uma atitude tipicamente feminina. Não que todas as mulheres sejam assim, mas a maioria das pessoas que é assim é mulher.

Parece que mulher nunca quer ver outra mulher feliz. Então ela, a dona-da-verdade-que-tem-sempre-uma-opinião, precisa dizer, por exemplo, o quanto é feio você estar mais magra. Se eu vou me ofender com isso? Mas é claro que não, porque a Amanda nunca se ofende com nada e todo mundo pode descer a lenha sem dó!

Como a paciência definitivamente não é uma das minhas virtudes, de hoje em diante vou dizer que estou magra porque meu laxante faz muito efeito. Que eu amo Beatles porque sou brega e maconheira, que ainda assisto Arquivo X porque sou uma nerd sem vida social e que vou fazer outra faculdade pra ver se consigo algo na vida além de marido com bom emprego.

E aí, linguaruda? Tá satisfeita agora?

5 de maio de 2010

Dicas de uma dona de casa em formação

Postado por Tata na quarta-feira, maio 05, 2010 4 comentários
A quem possa interessar, eu já sei fazer arroz e macarrão muito bem. Aliás estou quase elegendo macarrão como minha comida preferida, pois, contrariando minha descendência italiana nunca achei graça nele - e continuo não achando, mas é tão prático de fazer! Também já sei passar roupa super bem - comparado com antes que era nada. Mas eu sou da teoria que não precisa caprichar tanto na 'passagem' já que você vai dividir o seu metro quadrado do metrô com outras 40 pessoas (eu não divido mais, mas as pessoas ao meu redor não precisam saber disso).

Sendo assim, reuni algumas dicas importantíssimas que fui aprendendo ao longo desse último mês e que eu adoraria que alguém tivesse me dado antes!

Diga não às panelas de Inox! Elas são lindas, eu sei, e extremamente tentadoras. Mas são muito, muito ruins na hora de usar. Mas ruins no limite da insuportabilidade. Elas vão queimar, é um fato, não importa que estejam no fogo mais baixo por somente 5 minutos. E a sua comida vai ter que ficar meio crua, pra não ficar torrada. E vai ser impossível limpar, pois você não pode usar bombril. E mesmo que você esteja só fervendo água e ela não queime, ela vai ficar escura imediatamente após o primeiro uso. E nada vai fazer ela voltar a cor original.E nem pense em tentar fritar qualquer tipo de alimento nela, você não quer ter que passar por essa experiência. Então, a menos que você tenha aquelas cozinhas de novela, onde as panelas ficam penduradas, opte pelas boas, práticas e fáceis de limpar de teflon!

Copos nunca são demais. Nunca. Quando eu ganhei 26 copos eu realmente achei que era um exagero e cogitei até trocar um dos conjuntos por algo mais útil, mas acabei deixando guardado pra quando os que estão em uso quebrar. Mas é impressionante a capacidade que dois seres humanos tem de sujar copos. Então eu aprendi que a conta não é numero de copos X pessoas, mas sim número de copos X quantidade de dias que você vai ficar sem lavar a louça. Assim, eu instalei a regra de "um copo só" quando a gente faz as refeições juntos e estou realmente pensando em cometer um atentado ao meio ambiente e adotar os copos de plástico para o dia a dia.

Baratas são extermináveis. O meu maior medo ainda é dar de cara com uma baratona (e todas elas recebem o sufixo 'ona' pra mim) quando eu estiver sozinha em casa. Apesar de saber que em algum lugar dessa casa tem um inseticida, eu provavelmente vou sair correndo e só voltar quando alguém já tiver entrado lá e matado a dita cuja - olha a minha cara de quem vai correr atrás dela espirrando aguinha!. Mas desde que nós adotamos um remédio mágico, elas nunca mais deram o ar da sua graça por aqui.São umas caixinhas pretas da Raid, que você espalha pelos cômodos da casa. Elas tem uma pequena abertura, aí a barata vem, entra lá (ok, eu não gosto de pensar nessa parte), come o veneninho (que de alguma forma as atrai lá pra dentro) volta pro ninho (blergh) e contamina todos os seus entes com o veneno (eba!). Assim, você fica protegido por uns 3 meses, depois tem que trocar as caixinhas. Eu estou pensando em trocar com dois, só pra não dar tempo delas se reproduzirem!

3 de maio de 2010

Sex and the City feelings

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, maio 03, 2010 4 comentários
Mariana e Gustavo começaram a estagiar no escritório de advocacia quase na mesma época. Eu me lembro da entrevista dos dois. Ela, desdo o início, muito simpática, risonha e falante. E ele muito quieto, introvertido e, porque não dizer, esquisitão (eu mesma só me lembro do seu nome por ter sido a entrevistadora).

Mas dizem por aí que o coração tem razões que a própria razão desconhece. E, sabe-se lá por qual motivo, Mariana se interessou por Gustavo. Passaram a trocar os horários dos estágios para poderem se encontrar com mais frequência. Mariana foi escalada para trabalhar na noite de ano novo, pois algumas pendências precisavam ser resolvidas com urgência. Pediu para que Gustavo fizesse companhia a ela, e ele prontamente atendeu.

Conversavam quase diariamente por telefone. Quando trabalhava até mais tarde (e ela era muito dedicada, nunca se opunha às horas extras), Mariana combinava com Gustavo de tomarem café juntos à noite. Ele esperava por ela, ela o buscava de carro e ambos tomavam café, conversavam e se divertiam de uma maneira que não posso imaginar sendo possível para o Gustavo.

Um dia, finalmente, marcaram um encontro oficial. Como os dois estudavam e trabalhavam, Gustavo voltaria para casa e esperaria a carona de Mariana. Mariana, sempre a postos no escritório, iria rapidamente para casa se arrumar e depois passaria para pegar o garoto.

Foram ao shopping e escolheram uma sessão de cinema. Assistiram ao filme juntos, e ao término da sessão, Mariana sugeriu que fossem comer alguma coisa no Joakin's, uma famosa lanchonete daqui de São Paulo. Mariana notou que Gustavo estava mais calado. Quando ele finalmente resolveu falar, disse: "eu já notei quais são as suas intenções comigo".

Mariana, sorrindo feliz e misteriosamente, respondeu evasiva: "poxa, ainda bem...". E foi a deixa para Gustavo completar: "pois saiba, então, que eu não estou pensando nessas coisas. Meu foco está todo voltado para a minha carreira. E além do mais, eu optei pela abstinência".

Mariana quase não pode acreditar naquilo. O que ele estava querendo, então? Por que tinha topado sair com ela? Por que tinha se aproximado tanto? Enquanto pensava nisso e terminava seu hamburguer morrendo de raiva, lembrou-se que ainda precisava levar o infeliz de volta para casa.

Remoeu as perguntas durante todo o trajeto, mas Gustavo permanecia mudo ao seu lado. Ao chegar em casa, o garoto saiu do carro sem grandes despedidas. Depois disso, mudou o horário do seu estágio e nunca mais falou com Mariana.

E ela, rindo enquanto me contava essa história surreal, completou: "pelo menos ele pagou a conta!".

Qualquer semelhança com a vida real terá sido mera coincidência?
 

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