28 de julho de 2010

Pés de bailarina

Postado por Tata na quarta-feira, julho 28, 2010 3 comentários
Supondo que deus exista, ele foi um cara muito generoso comigo. Ele me encaminhou pra fila da beleza E da inteligência, me deixou nascer sob um signo legal, me deu o cabelo e a pele mais fácil de cuidar (alias, de não-cuidar), me deu unhas que mesmo cortadas na carne continuam compridas, me deu olhos com pintinhas verdes. Mas acho que eu demorei tanto passando por todos esses departamentos, que, quando eu estava na fila do pé, alguém me empurrou dizendo pra eu ir logo, que estava atrasada pra nascer.

O meu pé é a coisa mais problemática do meu corpo. Primeiro que os meus dedos mindinhos são assim, semi defeituosos. Segundo que ele é a coisa mais ressecada do mundo todo. Nenhum creme adianta e como eu sou ligeiramente desleixada (não faço esfoliação, não passo hidratante todo dia, etc) a situação piora. Ok, não é uma coisa tão horrível de se ver, e quando eu pinto as unhas de vermelho ele fica bem sexy, mas eu nunca poderia namorar alguém que tem tara por pés.

Mas o maior problema mesmo é o fato de nenhum sapato dar certo com o meu pé. Nenhum mesmo. Eu deveria ter escolhido uma profissão que me deixasse usar tênis o tempo todo. Mesmo assim, seria um pouco injusto, porque toda mulher fica muito mais bonita de salto! Mas eu só tenho 'conforto total' quando estou de havaianas ou de tênis. Eu tenho só 2 botas que me dão um 'conforto parcial': uma de salto quadrado bem grosso e bico não muito fino que eu comprei esse ano e usei o inverno inteirinho pra trabalhar (juro, every day) e uma sem salto, meio montaria, que só dá pra usar com jeans. Mesmo assim, se eu ando muito com elas, fico com o pé dolorido na frente.

Nem as sapatilhas se salvam, acho que elas são ainda pior, pega no dedinho, esfola o calcanhar e faz uma bolha nojenta nesse osso do lado do dedão, onde eu tenho uma semi-joanete (porque eu sei que um dia ele vira joanete de verdade). E algumas ainda me dão cãibra (meu, como essa palavra é estranha). Bico fino é um termo que não existe no meu guarda roupa e até as populares rasteirinhas me deixam com a planta do pé dolorida.

Eu não sei se sou eu que estou comprando os sapatos errados, até porque eu sou meio mão de vaca pra isso, mas também, não vou investir um puta dinheiro em um negócio que eu tenho quase certeza que vai me machucar de qualquer forma. Porque na loja eles sempre parecem confortáveis (já reparou como toda loja de calçado é de carpete? Pois é, eu sempre peço para andar no piso), só depois de um uso prolongado eles se revelam.

Pra tentar contornar essa situação, eu tenho 1001 truques. Pra começar eu vou trabalhar todo dia de tênis (todo dia) e levo o sapato numa sacolinha, assim eu fico algumas horas a menos com ele no pé e ele demora mais pra doer. Já me acostumei com os olhares estranhos das pessoas no metrô ao me verem inteira de social e com um tênis no pé e depois que o meu professor me disse que em Londres isso é a coisa mais normal do mundo eu super me senti mega moderna! (Mas eu ainda morro de medo de um dia esquecer o sapato em casa e ir só com o tênis).

Além disso, eu tenho uma série de apetrechos indispensáveis: um monte de protetores de silicone pra planta do pé (pra quando o salto é muito inclinado), dedão (porque toda a pressão do salto vai pra eles) e dedinhos (que ficam esmagados no cantinho do sapato). Claro que não dá pra usar tudo ao mesmo tempo, pois eu precisaria de um sapato 2 números maiores, mas vou adaptando conforme a necessidade do sapato da vez.

E tem o produto mágico: um esparadrapo, mas não um esparadrapo qualquer. É um esparadrapo transparente (e que, segundo a embalagem, ainda é hipoalergênico e deixa a pele respirar). O bom é que ele é 'auto-cortável', você escolhe o tamanho, puxa no picote (ele é todinho picotado) e com a maior facilidade do mundo ele está na sua mão. E juro que não dá pra ver no pé, só se você olhar bem de pertinho, percebe uma coisinha brilhando na pele. Com ele, eu praticamente revisto o meu pé todo e hoje consegui andar mais de 10 quarteirões de Melissa e ainda tenho pé! Uau!


Corre pra farmácia!

26 de julho de 2010

Too much

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 26, 2010 5 comentários
Casar, dar festa, montar casa, não dá para negar que tudo isso é bem legal. Mas dá trabalho, é óbvio. E cansa. Porque parece que quanto mais perto chega, mais coisas vão surgindo. Aí eu olho para o calendário, suspiro e penso: dá tempo?

Primeiro sobre a festa. Numa altura dessas, com quase tudo resolvido, começam as dúvidas que só vão dizer se são ou não reais quando estivermos nos pênaltis. Eu escolhi as flores. Será que vão encontrar as que escolhi? Da cor certa? Vão fazer o arranjo como eu quero? E se não der? Então eu escolho outra flor. Mas e se nem essa der? Agora que eu escolhi as músicas, posso contar que o DJ vai encontrar nas versões que eu quero? Por via das dúvidas, gravo um CD com as músicas e versões certinhas. E outro com fotos de decoração, vai. Ah, será que o buquê vai ficar como eu estou pensando?

Será que as pessoas vão conseguir chegar lá? Será que vai chover? E os fornecedores, vão entregar os docinhos na hora? Vai dar para usar as forminhas que eu comprei? E a mesa dos bem-casados? Será que a bebida vai dar? Minha maquiagem vai ficar bonita? E se a minha pele estiver irritada no dia? Vou conseguir tirar o véu sem desmanchar o penteado? Ah, e semana que vem já é a prova do vestido... será que ele estará tão bonito quanto parecia?

Ainda estamos distribuindo os convites. Tem pessoas para quem você PRECISA entregar pessoalmente. Mesmo assim, hoje foi para o correio uma leva enorme de envelopes. Mais dinheiro. Mas foi o fim de um longo trabalho de ligar para as pessoas, explicar que convite chegará na semana que vem, pedir para que confirmem o recebimento. Tem aquelas que não dizem o endereço, mas pedem por favor para que você vá lá levar. Tem gente que te dá o endereço e não expressa a menor animação com o convite. Tem gente que se nega a atender o telefone porque não quer saber de você e nem de porcaria de casamento nenhum.

Minha tia resolveu organizar meu chá de panelas. Eu não gosto dessas coisas, mas são tantas pequenices a serem compradas que é melhor contar com a colaboração dos outros. Lembrancinhas, comidinhas, bebidinhas. Mais dinheiro. E tem que convidar logo, e tem que explicar aonde está a lista, e tem que pensar se vai ter música.

Os inquilinos, que prometeram sair do apartamento agora, no final de julho, resolveram (há um mês atrás, acho) que só vão sair quando terminar o contrato: no dia 3 de setembro. O que fazer, uma ordem de despejo? Demora meses. Então vamos mandar a carta avisando que o contrato não será renovado e que as chaves deverão ser entregues no dia 3. E que o apartamento deverá estar vazio, porque no dia 4 estaremos lá. Vamos ligar para a loja de móveis a agendar a medição dos cômodos com os inquilinos lá dentro, vai. A faxineira deles abre a porta. Lá vão os caras da Italínea dar com o nariz na porta, porque a faxineira faltou.

E tem outros móveis, escolhidos com cuidado e carinho para serem bonitos, com preço camarada e num tamanho que se adeque aos nossos quase 48 metros quadrados. Acrescidos da explicação que não temos como receber nada antes de setembro. Mais lojas, mais conversas, mais orçamentos, ih, mudou agora o destino da lua de mel.

Aí tem gente que te convida para fazer alguma coisa e fica chateado porque você não vai. Mas não dá tempo, eu estou cansada, minha cabeça está lotada de coisas. Tem gente que pergunta por que você vai fazer ou deixar de fazer alguma coisa no chá. Eu sei lá de chá, vou deixar as pessoas se divertirem e aproveitar a tarde para me distrair. Tem gente que questiona decoração, comida, cores, ah, francamente!

É muita coisa, gente. Ainda bem que está acabando!

23 de julho de 2010

Minha vez

Postado por Ci na sexta-feira, julho 23, 2010 3 comentários
Minhas colegas de blog já falaram disso aqui, as duas foram bem claras e precisas, então chegou a minha vez (eu nao estou grávida, só pra constar).

Pouco importa se será menina ou menino. Se for menina, vestirá amarelo, rosa e lilás, se for menino, a festa de um aninho será toda do Palmeiras. Sim, meu filho ou filha será palmeirense! Assim como as lembrancinhas da maternidade, o enfeite da porta e o quarto. Se for menina, prometo dar um tempo com essa coisa de futebol. E espero, terá um irmão/irmã.

Não tenho grandes desejos quanto à personalidade. Quero um filho livre. Quero que ele ou ela saiba exatamente o que está fazendo aqui. Que saiba o que quer, que tenha uma personalidade forte. Quero que seja sincero, aventureiro e carinhoso. Quero que seja inteligente e ser for pra escolher entre CDF e repetente, que seja o mais nerd do mundo!

Quero que ele/ela viaje constantemente, assim como o Bob. Que tenha uma imaginação fértil e que se deixe imaginar e ser criança. Quero que tenha liberdade para chegar e falar a verdade (porque eu sempre tive isso com meus pais, mas nunca tive coragem, então, eu sei que é uma coisa mais pessoal que dos pais). Que goste de todos os tipos de música e acompanhe cada fase.

Espero que meu filho goste de alimentos saudáveis! Mas eu vou deixar que ele coma porcarias e vou comer junto com ele. Espero que ele goste especialmente de pipoca e brigadeiro. E suco de maracujá. E pizza de escarola!

Torço para que seus amigos sejam leais e durem para toda a vida. Não posso desejar muitos primos, já que ele provavelmente terá um primo só (thanks, mum=/). Então espero que ele se dê muito bem com os primos de segundo, terceiro e quarto grau (que serão muitos), porque nada é tão divertido quando a gente é criança do que brincar horrores em uma festinha e ser carregado para a casa do primo ou carregar o primo pra casa.

Gostaria muito que meus filhos praticassem esportes. Por prazer e habilidade. Se for menina, eu vou insistir (um pouquinho pelo menos) no balé. Mas independente da atividade, acho legal que ele não prefira o computador e a TV.

Se for menino e magoar as meninas vai levar uns cascudos. E se for menina e eu souber que anda dando por aí também vai. Tááá, eu sei que repreender não é a melhor solução, mas então, eu vou pedir todos os dias da minha gravidez pro papai do céu para me poupar deste infortúnio.

Não me importa a cor, os cabelos ou os olhos. E sim o carinho, a doçura e o olhar. Na verdade, pouco importa também se até lá eu já terei conseguido convencer o boyfriend de que Mariana é muito mais bonito que Manoela. Ou me convencido de que Erik é um nome muito legal e ele vai poder contar pros amigos que os pais deles gostavam muito de That '70s Show. O que importa, é olhar praquela coisinha frágil e pensar que de tudo que existem no mundo, aquela ali nos seus braços é parte de você, foi feita por você e precisa de você (pelo menos até uns 45 anos (rs!)) pra protegê-la e cuidá-la.

21 de julho de 2010

Top Five: NOT!

Postado por Tata na quarta-feira, julho 21, 2010 4 comentários
Eu sei que isso é uma questão totalmente particular, de gosto mesmo. Mas tem umas coisas na moda que eu olho e penso "como alguém, céus, teve coragem de usar isso?". Você pode pensar que isso acontece mais quando olho pra fotos antigas, aquelas modinhas anos 80 que hoje são inconcebíveis para nós. Mas não. Tem muita coisa atual, considerada super 'in' que eu não suporto. Eu não sei como começa. Alguém considerado 'it' resolve tirar uma com a cara do pessoal e usa (ou cria) uma coisa totalmente sem noção. Aí as pessoas olham e acham que é super legal, e todo mundo sai usando que nem bobo. E pronto, virou moda!

As calças leggings (ou "leg" como o povo adora falar) já viraram clássicos, principalmente no guarda roupa das mais magrinhas, mas ah, é uma calça 'so last season', alguém tinha que 'reinventar' o modelito. E pronto, surgiram as Wet Leggings. Sério, o que é isso? Tem uma loja aqui perto do trabalho que tem umas roupinhas com textura bem parecida. Só pra informar a loja se autodenomina como sendo "moda exótica" e fica na Rua Augusta. Ligue os pontos.

Ainda da série "calças abomináveis que eu nunca vou usar" temos a intrigante Calça Saruel: ela pode ser feita de diversos panos, minha cunhada tem uma molinha que nós apelidamos de pijama, mas você também a encontra em modelos jeans e até de alfaiataria (viu Isabella? Eu aprendi!) pra encarar um evento 'high profile'. Na realidade, elas te deixam como se você tivesse feito um grande cocozão nas calças! Evite.



"Um clássico. Todo mundo devia ter um no guarda roupa". É isso que a maioria das pessoas vai falar se você perguntar sobre o Sapato Oxford. Eu acho mesmo que parece que você roubou do seu tio avô que ia com ele no baile da associação do bairro. Podem dizer que é confortável, quente, combina com tudo e substitui o tênis. Pra mim é feio e no máximo rola pra jogar boliche, mas esse da pra pegar de graça no balcão da entrada. E a Melissa pode até lançar um modelo de plástico, rosa e com cheiro de chiclete. Eu continuo dizendo: NOT!


 
Eu sou uma pessoa que mega me empolgo com maquiagem. Compro muito mais do que uso, mas nos dias que estou inspirada, se me deixar saio por aí parecendo uma drag queen. Adoro cores e misturar verde com roxo pra mim é legal. Mas quem (quem??) foi ter a idéia de fazer Batom Azul? É muito zuado. Começou nos desfiles, que ok, tem que exagerar pra passar a 'concepção' da coleção (apesar de nós, meros mortais, continuarmos sem entender nada). Aí invadiu os editoriais de moda, legal, é bom brincar com as cores nesses anúncios (mas não fica bonito anyways) e então, as pessoas realmente resolveram usar isso na rua. Vindos da família dos já mais aceitos pretos (que eu também acho muito feio, sorry, Julia Petit), com alguns primos variando nos tons verdes, os batons azuis podem ser desde os mais escuros, 'navy', celeste e até com fundinho lilás. Esse, em particular, parece que você está morta. Aff!


E nem os meus queridinhos esmaltes escapam! Preciso confessar que sou meio chata pra texturas de esmalte. Euzinha só uso cremoso porque acho mais bonito e ainda passo brilho extra se precisar. Não gosto de cintilante, nunca uso, me lembra esmalte de avó, mas até acho normal algumas pessoas usarem. Tenho a maior aflição do mundo por esmalte fosco (acho que se eu passar a unha nele, vai fazer o mesmo barulho de lousa). Mas nada se compara a minha aversão por Esmalte Prata. Que coisa horrorosa é essa? Alias, o certo é esmalte metalizado, pois parece que a versão dourada desse horror também circula por aí. Tudo bem a empresa lançar, vale a tentativa, mas daí a virar moda e TODO mundo achar lindo e querer, ou melhor, PRECISAR ter. Aff!


Lembrando que tudo isso é uma opinião minha, só minha, e de mais ninguém. E que a intenção não é ofender" Então se você usou/usaria/usa/ama qualquer desses itens, tenho certeza que você deve odiar alguma coisa que eu amo! Conta pra mim! 

14 de julho de 2010

Top Five: Nice!

Postado por Tata na quarta-feira, julho 14, 2010 4 comentários
Essa deliciosa (pelo menos pra mim) queda de temperatura me fez pensar nas coisas que eu amo no inverno (e eu já devo ter escrito sobre isso milhares de vezes aqui e ). Além do cuzcuz, do vinho quente e da paçoca, eu gosto muito mais das roupas de inverno (oi, eu nasci mesmo num país tropical?). A gente pode abusar das meias-calças, dos mega casacos e dos meus tão amados cachecóis. E tem as luvas. Ah, eu acho tão elegante quando alguém entra em um ambiente tirando as luvas que o protegiam do frio lá de fora. Aliás, o inverno é muito mais elegante. Observem a cara de blasé da Jeniffer Aniston, minha eterna musa, sentada tranquilamente no Central Park, com seu cabelo perfeito, lendo uma revista com seu cachecol de amarração dupla. Dá até pra imaginar ela levantando dali e caminhando até um Starbucks...

Apesar de eu não gostar de "seguir" a primeira moda que aparece por aí, alguns itens acabam chamando minha atenção. Alguns viram obsessão, objeto de completo desejo. Outros eu apenas olho por aí e acho legal, sem nunca chegar a tê-los. E atualmente eles são:

Cachecóis (ou lenços ou echarpes) são peças chaves que podem alegrar qualquer look pretinho básico. Eles podem ser de qualquer tecido, cor ou tamanho e tem inúmeras opções de amarrações. O bom é que o precinho é super camarada. Se você for mais ousada pode até usar um mais leve nos dias mais quentes (vide Gisele).

Outro item chiquérimo para o inverno é o Trench Coat. Até o nome é chic né? Pode ser encontrado em diversos modelos (os tipo vestidinho são lindos), cores (eu gosto de um pretinho básico, mas para as mais ousadas o vermelho cai bem) e tamanhos (prefiro os que vão só até o joelho, acho que muito comprido fica desleixado). O destaque da foto fica pra Suri quando ainda era um bolinho de arroz e pra sua mãe usando Melissa Three Strips Elevated! Agora me diz: que calor é esse que o povo do hemisfério norte sente? Tão sempre com as pernocas de fora!

Se você também gosta de deixar as pernocas de fora, não pode perder os próximos itens! As Meias Estampadas já viraram hit nesse inverno. A Trifil e a Lupo lançam modelos lindos no inverno, das mais rendadas às quadriculadas, com fios mais grossos ou mais finos, opacas ou brilhantes, de todas as cores que você imaginar. Claro que eu, super básica que sou, ainda prefiro as pretinha e mais discretas. Essa de coração é linda!

E pra mostrar bem as meias, você pode optar por uma Saia Cintura Alta. Ok, elas não são exclusividade do inverno e já estão por aqui há algum tempo. Das mais diversas modelagens e texturas, você pode combinar com aquela regatinha da Hering podrinha ou com uma blusa brilhante de paêtes, ou seja, serve pra qualquer ocasião. 

E por fim, agora que você já tem uma super saia, combinada com uma meia calça de arrasar, com um trench coat por cima e finalizada com um cachecol, você pode se arriscar em uma Ankle Boot. Também não é exclusividade do inverno, aliás, fica muito bem com vestidos curtinhos, mas também combina com um jeans basicão.

12 de julho de 2010

Um Exocet, calcinha!

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 12, 2010 10 comentários
Embora eu obviamente não tenha nada a ver com a Kátia Flávia, posso afirmar que, para mim, comprar calcinha é uma verdadeira tarefa de combate.

Como boa implicante que sou, eu tenho sérios problemas com as lingeries vendidas no Brasil. E quando eu digo "no Brasil", não vá pensando você que eu sou algum tipo de fresca que só compra calcinha e sutiã Victoria's Secret. Aliás, isso nem seria possível, já que eu sou dura e nunca saí do país.

Mas confesso que eu nutro uma certa inveja das americanas, que vivem felizes com as suas enormes e bem aceitas calcinhas. Porque eu não gosto de calcinha pequena. Calcinha pequena só serve para fazer o absorvente grudar na calça jeans ou para entrar na bunda, e como boa lady que sou, resolvo esse pequeno problema esteja eu aonde estiver (para completo horror da minha mãe).

Só que não existem muitas opções bonitas para quem prefere os modelos maiores. Há milhares de calcinhas lindas por aí, mas a maioria só cobre meia bunda. E muitas delas são fio dental. Nem preciso dizer que eu acho que fio dental deve ser um instrumento de tortura, né?

As opções mais confortáveis acabam sendo aqueles modelos absolutamente básicos, em preto, branco e bege. Ou então aquelas calcinhas de algodão com estampas de bichinhos, que eu acho de gosto altamente duvidoso se você já tiver mais de 14 anos.

Nas minhas andanças virtuais eu consigo encontrar vários modelos bonitos e aparentemente confortáveis, mas aonde se compra esse tipo de lingerie?






É claro que a minha chatice também engloba os sutiãs, porque eu não gosto de sutiã com bojo. Não uso bojos grandes nem sutiãs com enchimentos - mas eu acabo me rendendo, muitas vezes, por pura falta de opção.

É impressionante como o par de uma calcinha minúscula é sempre um sutiã gigante! Eu, que só procuro forros mais grosso, aros ou modelos de lenço, passo horas entrando em lojas e sites para tentar encontrar sutiãs bonitos, confortáveis e que me deem um resultado honesto. E na maioria das vezes, só encontro imagens bonitas em sites gringos ou nos nacionais que cobram três dígitos por peça.







Numa altura dessas já deu para perceber que esse post é um ato solitário de protesto?

Pois então, senhores fabricantes de lingeries brasileiras, saibam que nem todas as mulheres desse país gostam de usar calcinhas minúsculas. Nem fio dental. Nem calcinhas de algodão escrito "kiss me" na bunda (!). E algumas de nós também não fazem questão de exibir seios maiores e muito mais empinados do que realmente são.

Façam calcinhas bonitas, elegantes e confortáveis. Sutiãs com boa sustentação e sem enormes estruturas dentro. E se não for pedir demais, façam isso a um preço camarada. Eu agradeço. E quando surgirem essas peças lindas e gostosas de usar, tenho certeza que várias outras mulheres também se tornarão adeptas.


É, De Millus, às vezes até que você acerta comigo!

9 de julho de 2010

Essa música tem gosto de...

Postado por Ci na sexta-feira, julho 09, 2010 4 comentários
Vim hoje aqui partilhar um sentimento meu que muito provavelmente não é exclusive do time feminino. Como eu nunca fui homem na vida, tenho que confessar que não sei como vocês homens se sentem (sintam-se a vontade para compartilhar conosco também!). Mas eu sei como eu, uma mulher muito chic (cof!), me sinto.

Todas as músicas que ouço, e não vamos julgar o gosto alheio, me trazem um sentimento diferente, relacionado a época e fase em que ela foi ouvida (estava na moda, tocava no rádio, blá blá blá). Até aí tudo bem. Mas não é bem a uma situação específica a qual a música se remete e sim a um sentimento ou uma mistura deles.

Não é necessário ouvir a música. Ela aparece do nada na minha mente e eu fico com aquele "gosto" do sentimento na boca. Parece que está sendo ali e agora. Tudo volta como um turbilhão de emoções e dependendo, dá até um negócio. Às vezes negócio bom, às vezes negócio ruim.

Hmmm, será que eu estou sendo clara? Vou explicar. Con te partiro tocou na "celebração" quando o meu avô faleceu. Eu escolhi a música. É óbvio que eu não posso ouvir que nada e ninguém me faz parar de chorar. Mas isso é lembrar de uma cena, um dia específico que me chateou. Mas tem algumas que não remetem a uma cena ou dia específico, mas o sentimento vem com tudo. Por exemplo, eu não consigo explicar o que sinto quando ouço ou ouço internamente, rs, Karma Chameleon do Culture Club. É uma felicidade, uma explosão, um frio na barriga, uma mistura de paixão, medo. Uma vontade de pular de um sky coaster (deus me livre!) e ao mesmo tempo de dançar eternamente! E não a um dia específico no darta (tanto poque tocou todas as vezes!).

Isso acontece também com Lonely, que eu não lembro quem canta, e tem gosto de abandono. Metal contra as nuvens da Legião que tem gosto de abraço apertado. No air, que eu também não sei quem canta, tem gosto de tristeza. Don´t worry baby, que toca na Alpha o tempo todo e tem gosto de liberdade. Like a prayer tem gosto de viver, correr, tudo loucamente. Sometimes tem gosto de passado gostoso.

E tem uma que não sai da minha cabeça recentemente... Que tem gosto de... Bom, ainda não sei definir que gosto tem. Acho que a música não é em inglês... É mais ou menos assim... nananananaa ÊO nanananananan ÊO nananananan ÊO O O O O O O
Se alguem souber, help me!

Vocês também sentem gosto de música? Hein??

7 de julho de 2010

Há flores em tudo que eu vejo

Postado por Tata na quarta-feira, julho 07, 2010 5 comentários
Um tempo atrás nós discutimos aqui a questão das flores. Se era presente ou não, se era romântico, se era legal ganhar. Ora, eu continuo achando lindo, emocionante e romântico (ainda mais depois que recebi umas de surpresa no trabalho - que é muito mais legal né?), mas realmente é um presente pouco durável, então, se vier acompanhado de uma lembrancinha, por menor que seja, que te faça lembrar do momento e das próprias flores depois, melhor ainda. Eu costumo tirar fotos de todos os presente não-duráveis que ganho, pra poder olhar uns anos depois, e coloco dentro duma pasta "Fê e Tata" (que fica dentro do ano correspondente), sendo que o nome do arquivo é sempre a ocasião: "dia dos namorados", "natal", "meu aniversário" e etc. (Sim, eu sou organizada com fotos digitais)

Mas hoje a questão é outra: Flor pra homem, pode?

Amanhã é aniversário de casamento do meu chefe e a mulher dele vai mandar flores pra ele (na verdade ela me mandou mandar flores pra ele) e isso ficou o dia todo na minha cabeça. Tanto que eu consultei algumas fontes a repeito: uma amiga torceu o nariz, outra ficou em dúvida e disse que depende muito do homem, um amigo disse que até iria gostar de receber, mas que podia ser acompanhada de um livro. E o mais natural foi quando eu estava contando a estória pro Fê:

- Nossa, eu descobri uma floricultura super barata lá perto do trabalho, porque amanhã é aniversário de casamento do X e a mulher dele pediu pra eu encomendar um buquê de rosas vermelhas colombianas, na verdade ela só falou rosas, mas eu fui legal e pedi das colombianas, e foi só 90,00 com 12 rosas, e essas rosas são muito caras...

- Espera, ela vai dar FLORES pra ele??????

(Ok amor, eu nem tinha considerado te mandar umas mesmo, prefiro o carro do loucuras de amor!)

Inconformada, eu fiz até uma pesquisa nos sites especializados e segundo eles pode sim mandar flores pra homens. Tanto que até inventaram um tal de dia do homem agora pra convencer a gente. Mas claro que existem grandes diferenças na flores pra homens e para mulheres:

Os aranjos femininos são mais românticos, delicados e hum... femininos! Você pode optar por tons de rosa, laranja, lilás, as clássicas vermelhas ou um arranjo todo colorido. Pode ter formato de coração, laços e fitas para enfeitar ou um vasinho bem bonito para dar o toque final. Se você quiser, pode escolher entre velas, chocolates ou até uma pelúcia para acompanhar. (Todas as imagens são do Flores On Line)

Já para os homens, temos arranjos mais sóbrios e "sem frescura": no máximo uma fita ou vaso rústico para finalizar. As flores também mudam, são tipo "flores de macho" (apesar de eu não achar orquídeas nada macho), normalmente elas ficam sozinhas e as cores variam entre o vermelho clássico e indispensável, o branco básico e no máximo um amarelinho. O preto quase sempre acompanha os arranjos. O mais interessante é que a maioria delas vem acompanhada de algo mais, normalmente bebidas, e alguns vem com um kit completo de amendoins e essas tranqueiras.

Agora eu quero saber a opinião de vocês: flores pra homem é legal? Vocês mandariam?

E homens leitores, manifestem-se! Vocês gostariam de receber flores?

5 de julho de 2010

Cores, cores

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 05, 2010 8 comentários
Eu não tenho irmã, mas sempre convivi muito com a minha prima Aline. Acho que nós não somos nem um pouco parecidas - apesar de uma vez, numa balada, uma louca na fila do banheiro ter ficado impressionada com a semelhança entre nós. Talvez nós tenhamos algum formato de rosto parecido, vai saber?, mas o fato é que a Aline tem algo muito diferente de mim: os olhos mais verdes que eu já vi na vida. Sabe aquele olho de gato, verde claro, com o contorno bem pretinho? Pois é.

Eu, por outro lado, tenho olhos castanhos. Bem escuros. Comigo não tem essa gaiatice de ficar com "olhos cor de mel" na claridade. Quando o sol bate, o máximo que pode acontecer é as minhas lentes de contato ficarem mais visíveis.

Daí que durante toda a minha infância eu estive com a Aline. Lembro quando nós éramos pequenas e passávamos as férias na praia, com a minha avó. SEMPRE vinha alguém comentar como os olhos dela eram lindos. Quando não ignoravam a minha existência, completavam dizendo que eu também era bonitinha, mas de um jeito diferente. Pensando bem, pode ser que essa amabilidade toda explique a minha vocação para lidar com crianças!

Depois de crescidas, eu e a Aline viajamos, saímos juntas várias vezes, e a história se adaptou. Alguém sempre pergunta se os olhos dela são de verdade (eu já respondi que não, que ela tem olho de vidro, mas é claro que isso não ajuda na sociabilidade).

Se nossos olhos são de cores diferentes, nossos cabelos são quase da mesma cor. Castanho claro, loiro escuro, aquela cor meio indefinida. A diferença é que, enquanto a Aline resolveu ser loira, eu preferi ficar ruiva.

E a verdade é que cores diferentes chamam muito a atenção sim. É claro que as minhas madeixas cor de cobre não fazem o mesmo sucesso dos olhos verdes da minha prima, mas num país moreno, onde a maioria das mulheres que muda a cor dos cabelos opta por ser loira/com luzes, cabelo ruivo faz uma certa diferença. Eu vivi feliz minha vidinha avermelhada durante uns 10 anos, com intervalos de transição, até que um dia cansei.

Esqueci a cor natural dos meus cabelos e queria mudar de tom, mas não tenho dinheiro para frequentar salão. Então resolvi tentar deixar meu cabelo crescer inteirinho sem tingir.

Faz umas duas semanas que pintei o cabelo de castanho claro. Pra começar que eu vejo meu cabelo preto. Ficou escuro, muito escuro, e nem de longe parece a minha cor de verdade (que era meio cinza, se estou bem lembrada). Eu me sinto sem graça, totalmente apagada e pálida. Sem cor mesmo!

Mesmo tentando me manter firme na decisão de não pintar mais o cabelo, no dia seguinte à mudança eu já estava sentindo falta do meu visual colorido. Muita falta! Eu me arrependi em menos de 24 horas e agora nem saberia mais como voltar para a cor que estava antes.

Para tentar me consolar, pensei que existem várias mulheres lindas de cabelos e olhos castanhos.






E aí eu fiquei me sentindo pior ainda, né! Porque essas mulheres aí seriam lindas até carecas!

Não falei?!

Agora só me resta tentar acostumar com essa minha nova cara de minhoca. Porque é claro que dá para ser linda com olhos e cabelos castanhos, mas com essas referências acima, é realmente deprimente.

Puta mundo injusto!

2 de julho de 2010

Recomendações, terráqueos!

Postado por Ci na sexta-feira, julho 02, 2010 4 comentários
Oi, pessoas!
(Oi, pessoas???? Eu não começo um texto assim desde o uppermegawowwow (que eu acabei de descobrir que foi deletado do universo!)!)
Eu fui abduzida, mas vejam só, tem internet aqui nesse planeta distante! E wireless!
Não posto há um certo tempo por falta de linha de raciocínio mental. Sim, eu tenho falta de linha de raciocínio (Oi, Meu nome é Cindy. - Oi, Cindy!). É que pra escrever sobre alguma coisa, eu preciso de: um assunto; um assunto interessante; tempo; criatividade. Eu não estou conseguindo juntar todos esses tópicos em um mesmo post ultimamente, então pra vir aqui falar abobrinha para todos os milhões de leitores diários que temos, preferi me ausentar...
Então hoje você tem um assunto, Cindyleps?
Não, queridos leitores, hoje eu não tenho um assunto que renda um gigante post. Mas eu tenho um monte de pequenos assuntos!
Esqueçam a parte do "oi, pessoas", agora começa o meu post, ok???
Recomendações, terráqueos!

Recomendo minha última nova Melissa (já que a Tata falou tanto de Melissas!), uma Ultragirl + Vivienne Westwood (Tks, Vivs!). Ela é muuuito confortável, por sinal, todas as ultragirls são, mas essa em especial, reformulada, com um saltinho interno, mais alta no calcanhar e mais larguinha na frente ficou show! Eu tenho uma da Sininho de antigamente (a que a Taís quer! A diferença é que a minha é rosa chiclé igual a aranha dela, mas eu nem ligo que é chamativa e uso direto) e ela até que machucava um pouco. Mas essa nova é muito confortável e digo isso porque tenho uma da Barbie além da da Vivs.

Outra recomendação é o Peixe Urbano! Principalmente para nós, mulhere, aproveitadoras de uma boa promoção. Funciona assim, eles liberam uma super oferta por um determinado número de horas. Aí, durante esse tempo, as pessoas podem comprar a promoção, pelo valor anunciado (por cartão de crédito e acho que tem débito também). Se passar do número mínimo de pessoas, a oferta é ativada (não me pergunte qual o número mínimo de pessoas!), aí você imprime o cupom e vai desfrutar da promoção que você comprou. Corram, ainda tem Frozen Yogurt da Yogoberry no shopping Villa-Lobos por R$1,50 por mais uma hora! Vale a pena dar uma olhada diária, vai que é alguma coisa que você queria muito pela metade do preço! Tem comida, massagem, passeios...
Última recomendação. Há uns três meses atrás, eu decidi fazer teatro. Não porque eu quero aparecer na tv, tanto porque eu não tenho nenhummm talento, mas porque eu queria alguma atividade que me ajudasse nesse desenvolvimento da comunicação e expressão. Aí encontrei o Teatro Escola Macunaíma e um curso chamado Pró-Ser, justamente com jogos teatrais para quem não quer ser ator. São oito aulas, por dois meses. Nas aulas temos algumas meditações e jogos teatrais, mas depois dos jogos em vez de uma explicação voltada para o palco, tem uma reflexão voltada para a vida. É muito divertido! A gente ri demais! Se diverte demais! E faz uma coisa bem diferente do que rotina e o dia a dia. De pés no chão, cada aula com um foco de desenvolvimento. Muito bom! Minha última aula nessa sexta =( Já estou com saudades!



Posso dar uma dica extra? Assistam Glee! É tosco! Adoro!

 

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