4 de agosto de 2010

Bridget, me desculpa!

Postado por Tata na quarta-feira, agosto 04, 2010
Eu lembro de ter uns 13 anos, talvez 14, quando minha prima estava lendo "O Diário de Bridget Jones". Eu perguntei se era bom e ela disse um "legal" não muito animado (nada parecido com o "muito legal, você tem que ler" de Harry Potter uns anos depois). Talvez por isso eu nunca tenha me interessado em ler e quando o filme foi lançado, um tempo depois, também não me empolgou muito. Eu nunca tinha chegado a assistir de fato, apenas visto uns pedaços (dublados) na tv que não me despertaram nenhum interesse em parar no canal e assistir.

Na verdade eu achava a Bridget muito sem graça, uma chata que ficava arranjando problemas pra vida dela e nunca estava satisfeita. Pudera, há pouco tempo atrás os tipos de problema que ela enfrentava não faziam parte da minha realidade e não me sensibilizavam nem um pouco. Mas agora, após ter visto o filme (ou pelo menos metade dele) no momento certo tudo mudou. Agora eu admiro a Bridget, considero ela uma mulher real, enfrentando problemas reais e quebrando o paradigma da mulher que foi feita pra casar, ter filhos e cuidar da casa. Alias, sinto informar, mas não foi Sex and the city o percursor das mulheres livres e independentes, como todo mundo fala por aí. Muito antes, a Bridget já escancarava tudo isso por aí, mostrando o quão imperfeita todas nós podemos ser.

Bridget é solteira com mais de 30, tem um emprego nada glamuroso, está acima do peso 'aceitavel' pelas revista de moda e, imaginem, não é nada julgada pela sociedade por causa de tudo isso, né? Ok, o filme pode não ser maravilhoso, pois, apesar de ser comédia, não me arrancou muitas risadas (tudo bem que eu nunca compreendi muito bem o humor britânico) e também não sei se a leitura do livro seria tão prazerosa.

Mas o que eu passei a admirar não foi nenhum dos dois, mas sim a mulher Bridget Jones, ou melhor, as mulheres que ela representa. Quem nunca tentou fazer uma receita legal e deu tudo errado? Quem nunca teve um emprego dos infernos? Quem nunca foi julgada de alguma maneira? Quem nunca esteve insatisfeita com a sua aparência? Quem nunca teve problemas amorosos? Quem nunca passou por varias dessas coisas ao mesmo tempo?

E o melhor de tudo, ela alivia tudo isso escrevendo sobre essas coisas. Tudo bem que era um diário, mas tenho certeza que a Bridget de hoje em dia seria blogueira! Porque é muito bom dividir esses probleminhas e, melhor ainda, saber que existem milhares de outras pessoas passando por problemas bem parecidos. Que bom que somos todas imperfeitas!

4 comentários:

Ci on 5 de agosto de 2010 às 22:01 disse...

Eu vi o filme, mas não é o melhor messsssmo...

Mia disse...

É, não é mesmo, mas gostei msm mto anos dps, assim como vc, Tata, e pelo fato dela ser imperfeita. Todos somos! E o maior é que somos mulheres e encaramos todas aquelas situações e todas as frustações e obrigações... o legal é q tem certas partes, tipo a do suéter do cara, q vi um na rua quase igual e deu vontade de rir. Ou qndo ela se vestiu de coleha e só tinha ela de fantasia. Sacanagem né??? rssss

bjsss adorei o post!

somo mukheres e as nossa imperfeições nos tornam importantes tb !

Amanda Mirasierras on 6 de agosto de 2010 às 16:50 disse...

Eu estava pensando em escrever um post mais ou menos sobre isso, viu. Mas na verdade a minha inspiração veio da primeira temporada de Friends, que a Warner tá reprisando atualmente...
Bom, acho que eu vou fazer o post e só comentar esse aqui, que é melhor! Hahahahahaha
Eu acho Bridget muito bacana, até gosto do filme... de vez em quando é bom ver um filme em que as atrizes não são estonteantes e donas do mundo. Tipo SATC. Não que SATC não seja bacana, mas aquele mundo glamouroso e endinheirado é MUITO fora da minha realidade! Bridget é mais girl's next door, muito mais real... eu, por exemplo, passo mto mais tempo me fodendo e passando vergonha do que tomando Cosmopolitan e comprando Manolos! =P

Anônimo disse...

O livro é infinitas vezes melhor do que o filme. Eu primeiro li o livro, adorei, se tornou um dos meus preferidos e o leio sempre. Quando vi o filme, achei bem sem gracinha. Se tiver a oportunidade de ler o livro, leia, não tem como não se identificar com a Bridget Jones.
Eu achei o blog de vcs na net nem lembro como e as vezes dou uma lida. Vcs escrevem textos mto bacanas! Bjs

 

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