A maioria concorda comigo: ir ao médico é um porre. Eu evito ao máximo, e por esse motivo costumo escutar "como alguém que trabalha na área da saúde pode ser tão negligente?". Elementar, meu caro Watson: eu to por dentro das cagadas médicas e acabo achando que posso me virar sozinha com a maioria dos sintomas.
(Pessoas, isso não é um conselho. É apenas o comentário de uma garota negligente.)
Então eu só vou ao médico quando realmente não tenho o que fazer com a minha literatura profissional. Outro dia fui ao dermatologista para tentar descobrir o que afinal faz com que a minha pele tenha uma dermatite de contato permanente e, como já disse outro dia, saí de lá arrasada com a possibilidade de ser alérgica a esmaltes e tinta de cabelo. Semana passada fiz o teste e descobri que sou alérgica a substâncias absurdas, mas que felizmente não compõem o meu arsenal de beleza.
Ainda na semana passada, passei por uma sessão de tortura ortopédica chamada eletroneuromiografia. Joga no Google que aparece. O animalzinho do técnico enfia agulhas na mão, no braço e no pescoço enquanto você força movimentos e toma choques. Pois é, tudo para descobrir se eu realmente tenho um desgaste cervical que justifique meus dedos dormentes e formigantes - se é que essa palavra existe.
Para completar, amanhã é dia da passagem pelo ginecologista. Tudo bem, é rotineiro, mas eu vou aproveitar a triste coincidência para falar sobre a suspeita de infecção urinária que estou tendo desde o sábado. Banheiro público, sabe como é...
Então, leitores, não se assustem de encontrarem comigo de colete cervical, sonda e pele descamando. Pode ser que eu esteja ficando hipocondríaca. Ou velha, se preferirem...
5 de outubro de 2009
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2 comentários:
Ahahahha, eu acho que vc tá ficando é velha mesmo... hauhauhauahuahauh
É mesmo, depois dos 20 as dores se intensificam...
Eu nem posso falar nada sobre hipocondria, pois não saio de casa sem um remedinho e ao menos sinal de dor, corro tomar um doril!
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