A minha vida é quase que uma eterna briga contra a balança: eu já fui bem gordinha quando pequena por causa da já abolida coca-cola e mesmo depois de ter deixado os mega moletons pra trás, continuei tendo que conviver com a minha super tendência a engordar, meu quadril de 3 dígitos, meu panceps saliente e etc. Meu estilo de vida não ajuda nem um pouco, eu tenho consciência, mas também não tenho intenção nenhuma de mudá-lo. Agora, eu preciso conviver com uma outra realidade e quebrar o paradigma do "todo mundo que casa, engorda". Não, eu ainda insisto que não casei, mas só o fato de morarmos juntos influencia muito na minha alimentação.
Como o Fê chega tarde da faculdade e gosta de cozinhar (não é que eu não sei gente, é ele que gosta!) eu tenho jantado depois das 11 da noite. E não é um lanchinho leve não, é capeletti, arroz, frango empanado, chikenitos, lazanha e o que mais você imaginar, tudo com uma farofinha básica pra acompanhar. Além disso, sou obrigada a conviver com tentações tipo maionese temperada, nutella, bolachinhas e salgadinhos. Eu não ligo muito pra doces, mas nutella é apelação né? Fora as pizzas semanais. Desse jeito, fica realmente difícil emagrecer.
Mas emagrecer é uma coisa que já saiu dos meus planos há tempos. Eu sei que quando eu quero, eu consigo, mas a manutenção é tão chata. E fazendo um balanço dos últimos anos, eu devo ter passado uns 20 dias na praia por ano, chutando alto, então por que eu passaria os outros 345 comendo só salada e me exercitando em troca de um biquíni sem gordurinhas? Eu posso conviver com elas pelos 20 dias e me divertir em todos os outros! Porque comer é muito bom, a gordura dá um prazer instantâneo ao nosso organismo e nos deixa muito mais bem humorados, tanto que, ao final de um dia estressante, eu não exito em correr pro Mc mais próximo. Além disso, a comida desempenha todo um papel social, está presente em todas as confraternizações e sempre nos dá uma boa desculpa pra encontrar os amigos.
Mas depois de testar todos os regimes existentes no mundo, eu aprendi a conviver com o meu corpo e a me vestir da melhor forma para valorizá-lo (o que faz toda a diferença entre ser "gorda" ou "magra"), até com os vestidos eu tenho feito as pazes e consegui encontrar modelos que não me deixam parecendo um botijão de gás. Eu sei que eu sou o tipo de pessoa que nunca, nunca, por mais que me esforçasse, ficaria bem num bandage dress (infelizmente) e que nunca vou ter a barriga chapada (e nem pretendo me esforçar), mas eu estou feliz com os meus aproximadamente 60 kilos (aproximadamente pra mais) e com a minha calça 42 e só quero manter esse padrão.
Pode ser que semana que vem eu mude de idéia sobre tudo isso e comece (mais um) super regime revolucionário que, dessa vez sim, vai dar certo! Mas eu sou mulher, eu me dou esse direito...
E J-Lo nos dá um ótimo exemplo de como a roupa errada pode te deixar enorme!
7 comentários:
A J-Lo dá um ótimo exemplo de como transformar em vestido um rolo de plástico bolha... hahahahaha
E comer é muito bom mesmo, a gente sempre fica mais feliz depois de comer o que tem vontade.
Por isso que a gente vai no Mc hj né?!?! (Entra na parte de função social da comida)
nossa, esta foto é detonante!
Estou com vc amigaaaaaaaaaaa
Morte ao regime e viva a comida!!!!!!!
Tbm estou cansada de fazer regime, mas exercicio fisico quero continuar pra sempre.
Tb estou cansada de regime.
Há 3 dias!
E já estou tendo que deixar a calça aberta, pq senão não sento.
Viu? Não é regime, é necessidade"
Sheila! Desde qd vc faz exercicio?? na época que vc andava comigo era só levantamento de copo!!!
Ai que dramaaaa! Mas isso é pq as suas calças são mt pequenas!!!! As minhas tão levemente apertadinhas, mas eu to ignorando!
entao....levantamento de copo é um puta de um exercício.
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