3 de agosto de 2009

Coisas do meu tempo

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, agosto 03, 2009
Ninguém nasceu adulto e mulheres que supostamente infartam em liquidações também já foram garotinhas um dia. Em meio a trânsito, contas a pagar, imprevistos do cotidiano, empregos bocejantes, cólicas e problemas de relacionamento, deveria de vez em quando sobrar espaço para relembrar os bons tempos de meninice.
Vocês, mocinhas, não morrem de saudade...

De álbum de figurinhas?
Houve um tempo feliz e saudável em que a alegria vinha em pacotinhos de papel vagabundo. A diversão auto-colante/autocolante/auto colante/alguémmedêumguiaortográfico era garantida por intermináveis minutos que gastávamos alinhando com cuidado as figurinhas nas bordas. Depois ainda dava para trocar as repetidas com os colegas e, se o sei pai topasse preencher o cheque, o álbum ficava completo assim que a editora mandasse aquela figurinha mais difícil de tirar.

De coleção de papel de carta?
No meu caso, era a minha mãe que se encarregava de aumentar a coleção. Toda semana ela trazia os papéis desenhados e eu morria de dó de trocar com as meninas da escola, porque achava os meus mais bonitos e harmoniosos (vai entender). Até hoje eu tenho um roxinho que troquei com uma colega chamada Fanny, e quando olho para ele penso no quanto o meu era bem mais bonito...

Da Barbie noiva?
Vou logo explicando que nunca tive Barbie noiva. Mas um dia minha mãe cedeu aos apelos e me deu o tão estimado vestido branco. A minha Barbie chiquérrima trocou o sobretudo e as botas cano longo pela roupa de noiva bufante, e o encantamento durou até que eu percebesse que o meu Ken era versão praia. O casamento foi suspenso até que o boneco tivesse algo além de shorts verdes e pés descalços.

Das bonequinhas de papelão?
Não sei se aquelas bonequinhas que tinham as roupas também de papelão encaixadas por um filetinho branco eram batizadas. Mas sei que era uma alegria promover as combinações mais absurdas enquanto mudava as "roupas" em segundos. O problema era quando a afobação na hora de destacar o brinquedo da embalagem era grande demais. Aí eu rasgava um pedacinho e as roupas ficavam com uma parte marrom destoante.

Das canetas de dez cores?
A versão paraguaia e drag queen da Bic quatro cores foi minha paixão por algumas semanas. Na verdade as cores eram todas meio mortas e eu nunca cogitei escrever em marrom, bege ou amarelo apagado, mas eu abusava do rosa e do azul claro. E no final a folha do caderno ainda ficava com aquele cheirinho doce.

E vocês, meninas? Do que andam sentindo saudades?

7 comentários:

Marcelo "Muta" Ramos on 3 de agosto de 2009 às 13:54 disse...

não vou opinar, pois a pergunta foi direcionada às "meninas", mas o trecho "A diversão auto-colante/autocolante/auto colante/alguémmedêumguiaortográfico" foi sensacional! :o)

Ci on 3 de agosto de 2009 às 14:07 disse...

Eu gostava de todo e qualquer material escolar! E ainda gosto! Gostava de brincar de Mamãe e Filhinha, de professora, gostava de usar Ma Cherry... =)

Bons tempos... =)

Tata on 3 de agosto de 2009 às 14:42 disse...

Noosssaaa eu amava minha coleção de papel de cartas! Lembro que ela ficou gigante quando a namorada de um tio doou os dela pra mim. Será que tá na hora de doar os meus tb!?!?!?!?!! =///

Amanda Mirasierras on 3 de agosto de 2009 às 16:04 disse...

E se eu disser que ainda tenho Ma Chérie...?
E Tata, não doe a sua coleção não... a minha continua intacta!

Ci on 4 de agosto de 2009 às 09:54 disse...

Eu nunca tive uma coleção de papel de cartas!

Sheilinha® on 5 de agosto de 2009 às 16:43 disse...

Gente que lindo...eu tenho minha pasta de papel de carta até hoje, vamos trocar???

Amanda Mirasierras on 6 de agosto de 2009 às 13:21 disse...

Ai, Sheila... eu não sou mto boa com esse negócio de trocar papel de carta, mas posso tentar superar...

 

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