1 de março de 2010

For our babies

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, março 01, 2010
Nesse blog nós gostamos de falar sobre filhos. E olha que nenhuma de nós é mãe, então imagine que tédio isso aqui vai ficar daqui a alguns anos! Enquanto esse dia não chega, ficamos filosofando sobre nomes, medos e desejos.

Eu já falei aqui sobre nomes, a Taís relembrou o tema e emendou suas expectativas (desculpem, essa preguiça de segunda-feira me impede de procurar os links). E hoje eu vou dividir com vocês um pouco de tudo o que eu penso sobre os meus prováveis futuros rebentos.

Sempre achei que seria mãe de um menino, mas agora eu acredito que terei uma menina. E ela se chamará Ana Luiza. Eu não sou a fã número 1 de nomes compostos, mas como não quis abrir mão de Luiza e o futuro papai gosta de Ana, chegamos nesse denominador comum. Se for um menino, será Guilherme. E se o primogênito tiver irmãos, o outro nome vai ser pensado quando chegar a hora.

Na verdade, eu não tenho preferência por meninos ou meninas. Eu vou cair naquele clichê e dizer que o importante é que nasça saudável. Porque eu tenho muito medo de que algo errado possa acontecer com o meu bebê, e trabalhar num hospital não ajuda muito a afastar esses pensamentos. Na minha família há casos de doenças congênitas, então quero fazer aconselhamento genético antes de engravidar. Mas eu me conheço e sei que só vou sossegar quando olhar a criança e tiver certeza de que correu tudo bem.

Meu filho vai crescer em meio a montanhas de livros, isso é um fato. E eu espero que isso faça com que ele goste de ler. E de ouvir histórias, e de escrever, e de mergulhar no maravilhoso e inesgotável mundo da literatura. Eu vou contribuir muito para a cultura dele (o filho. Tente encarar o gênero masculino como neutro). Vou levá-lo ao teatro, à pinacoteca, ao cinema, vou colocar boas músicas desde quando souber que ele está aqui dentro.

Quero que ele se alimente bem. Mas vou levá-lo ao Mc Donald's, porque criança poupada de tudo é muito chato. Vou deixá-lo cair de bicicleta, arranhar os joelhos e brincar na chuva. Internet será proibida e o computador será para joguinhos supervisionados. Televisão, idem. Nada de novela e Big Brother para os meus pequenos herdeiros, mas os desenhos estão todos liberados (Pica Pau sim, porque eu não me tornei marginal presenciando aquelas maldades engraçadas).

Eu vou me esforçar para que a minha casa seja sempre o local predileto dele. Quero que lá ele seja feliz e se sinta acolhido. Que ele seja livre para lutar com espadas ou se transformar numa princesa encantada. Faremos castelos e viajaremos para lugares sem nome, porque eu não quero ser uma mãe que só quer saber se as mãos estão limpas antes do jantar.

Espero que ele tenha bons amigos, daqueles que a gente reconhece logo e carrega para a vida toda. Que ele sofra só um pouquinho por amor, e que me deixe abraçá-lo e dizer que o tempo cura tudo, porque é verdade! Que ele não tenha grandes questões existenciais e não coloque muitas minhocas na cabeça. Quando chegar a idade de começar a caminhar com os próprios pés, que ele tenha bastante juízo e saiba aonde pisa. E que nunca se esqueça que eu estarei lá sempre que ele precisar.

Que o meu filho escolha a profissão com o coração, mas saiba aonde está se enfiando, porque é muito ruim perceber, depois de um tempo, que você não sabe mais o que quer ou não consegue chegar aonde deseja. E que ele estude por prazer, aprenda coisas importantes e goste de ensinar.

Ah, que ele não seja briguento. Nem metido. Nem piriguete. Nem pegador. Que ele não se ache, não seja tirador de sarro nem engraçadinho. Que ele não seja um estereótipo de qualquer tipo, e que se ele tiver aquela fase de ter uma "tribo", que seja só uma fase mesmo.

Meu maior desejo é que meu filho seja uma pessoa de verdade, que conheça seus defeitos, reconheça seus erros e se esforce para melhorar. Não importa se ele será ateu ou cheio de fé, nem importa se ele terá uma religião. Pode ter cabelo curto ou comprido, pode gostar de meninos ou meninas, mas que ele seja uma pessoa muito feliz. E quando ele não estiver feliz, que ele lembre que o colo da mamãe estará sempre esperando. E vejam só, eu já estou sentindo saudades do bebezinho que ainda nem chegou!

4 comentários:

Tata on 1 de março de 2010 às 12:42 disse...

Manda o Muta parar de ser chato que Luiza é bem mais bonito que Ana Luiza... fala que ele pode escolher o segundo nome! heheheheh

Ci on 1 de março de 2010 às 23:59 disse...

Sabe que eu também me sinto assim?

Com saudades de uma fase que nem chegou ainda!

Sheila disse...

Nossa, me senti até mãe agora, com este clima aqui maternal...

Marcelo "Muta" Ramos on 4 de março de 2010 às 13:40 disse...

faltou falar que eu concordo com tudo isso que vc escreveu, hehehe.

e lembre-se: eu vou querer dividir tudo... se desse, até grávido eu ficava. ;o)

 

Lágrimas e Maquiagem Copyright © 2010 Designed by Ipietoon Blogger Template Sponsored by Online Shop Vector by Artshare