31 de julho de 2009

As minhas escritoras preferidas

Postado por Ci na sexta-feira, julho 31, 2009 4 comentários
Peço licença às botas, às bolsas e à TPM.

Gostaria de aproveitar o gancho do assunto aberto pela Norma e falar pra vocês hoje sobre as minhas escritoras preferidas.

Uma delas li pela primeira vez há mais ou menos cinco anos. Tenho que confessar que a maneira como descreveu sua vida, sua ira, seus jeitos me impressionaram e me intimidaram. Hoje, quando eu leio, vejo além. A descrição dos detalhes é com perfeição e a arte de colocar em palavras aquilo que você sente, mas que jamais pensou que fosse possível descrever é um dom. Ela não é formada em Letras, mas talvez porque não fosse necessário. E quando você enxerga os olhos, as palavras escritas por ela de repente se parecem janelas, você vê e você sente.

Minha outra escritora preferida eu leio há oito anos. Ela escreve uma poesia sem rimas, com uma musicalidade gostosa de um jeito livre, solto e puro. Daqueles que você lê várias vezes, não entende nada, mas adora o todo. Daqueles que dependendo do seu humor quando lê, interpreta de uma maneira diferente. E apesar das Letras, se as palavras faltarem, espere um desenho. Ela escreve de maneira básica, concisa e direta. Eu já falei da música? Você ainda sim ouve a música... Você vê a parte e a parte muda, mas o todo é sempre igual.

Eu descreveria milhões de diferenças entre elas, entre nós. Descreveria outros tantos milhões de semelhanças e qualidades.Eu não sei dizer o que nos une, mas sei que eu não me canso de ler essas histórias, independente do jeito que elas são contadas. Eu dou risada junto, choro, me divirto, me vejo, compreendo, critico, aprendo, ensino, assisto, me emociono.

Se os contos dessas duas aí caírem sem querer em suas mãos, agarre e leia. Vale a pena, eu garanto.

30 de julho de 2009

Escritoras brasileiras do passado e desconhecidas

Postado por Convidados na quinta-feira, julho 30, 2009 7 comentários
Toda a história das mulheres foi escrita pelos homens.
(Simone de Beauvoir – O segundo sexo)



Amandinha Mirasierras, que nome poético, não? Very thankx pelo convite para participar deste blog batizado com nome tão passional. Será que nós, mulheres, somos mesmo assim, umas desvairadas, que gastam uma nota na maquiagem pra borrar depois tudo com choro? É caso de se pensar.

Bem, de uma coisa eu sei-o... nós sempre soubemos colocar a mão na massa, mesmo em condições adversas. E nada de pensamentos poluídos quando utilizo o substantivo “massa”, meninas. O que quero afirmar é que já tivemos belos exemplos femininos no passado, ainda que estes não tenham chegado até nós, ou ainda que não sejam muito divulgados.

Permitam-me que eu me apresente: carioca, escritora, poeta e professora universitária. Foi na vida acadêmica, ainda na Graduação da Faculdade de Letras, que concluí na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, quando estava no terceiro período, que comecei a pesquisar o assunto que aqui trago à tona, em um pedacinho: escritoras brasileiras do passado e desconhecidas. Esta pesquisa entrou pelo Mestrado, culminando na dissertação sobre Patrícia Galvão, a nossa Pagu. No Doutorado deixei o assunto mulherio meio de lado e caí de boca na Mama África, mas enquanto professora da Faculdade de Letras, responsável pela disciplina Literatura Contemporânea, continuei a divulgar estas pesquisas que me empolgaram desde sempre.

A produção feminina no século XIX
Como precisarei ser concisa, vou pontuar alguns nomes e trajetórias que a crítica literária tem deixado, até hoje, de lado, mesmo nos conteúdos estudados nas Faculdades de Letras, área em que trabalho: a primeira mulher a escrever um livro no Brasil foi a paulista Teresa Margarida da Silva e Orta, com Aventuras de Diófanes, em 1752. E pensar que somente em 1930, quase cem anos depois, haveria o voto feminino nas eleições!

A carioca Nísia Floresta, em 1847, nos trouxe o seu Fany ou o modelo das donzelas. Vale a pena observar que os contextos em que as duas obras foram publicadas são diferentes, pois que enquanto o livro de Teresa evoca as virtudes das “boas meninas”, o de Nísia, uma mulher ousada pra época, que se separou e casou com um homem bem mais jovem (uma espécie de priminha da Chiquinha Gonzaga), apontava os rumos de uma produção atrelada à participação ativa das mulheres brasileiras, que tentavam obter os mesmos direitos já alcançados pelas inglesas. Em 1885, a baiana Ana Ribeiro lança um romance sobre a escravidão, em pleno romantismo. O título? O anjo do perdão, mas permanece desconhecido, atribuindo-se ao tema escravidão, daquela época, somente ter sido abordado em termos literários, na poesia, por Castro Alves.

Em 1887, a também carioca Júlia Lopes de Almeida estreou nas letras com seu romance Traços e iluminuras, e teria sido a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, se na hora H seu nome fosse preterido ao de seu marido, que nem obra literária expressiva tinha... Dez anos depois, em 1897, Carmen Dolores publica um livro de contos, Gradações. Júlia e Carmen são as únicas que costumam aparecer em algumas antologias, ao lado das consagradas Cecília Meireles, Rachel de Queiroz e Clarice Lispector – para citar autoras da primeira metade do século, embora a primeira autora, Teresa Margarida, tenha surgido no século XVIII e isso não seja divulgado.

Consegui ler quase todas essas obras e uma das que muito me impressionou foi Lésbia, de 1890, da gaúcha Maria Benedita de Bormann, no qual ela evidencia muitos dos preconceitos sofridos pelas mulheres da época. Apesar do radical da palavra remeter ao termo lesbianismo, não se trata de tematizar o homossexualismo feminino e sim ter como motivo a ilha grega de Lesbos, na qual vivia a poeta Safo, cujo nome derivou em safada(o). É mesmo difícil ser independente e do sexo frágil...

Interessante também é Mameluco, da baiana Amélia Rodrigues, publicado em 1888, em pleno ano da abolição da escravatura no Brasil, visto que aborda a temática étnica de valorização da miscigenação, assunto considerado perigoso para o modelo eurocêntrico que moldava as mentes tropicais.

E um pouco da produzida no século XX
Em 1902, a cearense Francisca Clotilde abre o século com o ousado A divorciada. Basta saber que o divórcio só foi legalizado no Brasil em 1977! Parece que a mulherada ficou animada com o advento da República, quem sabe? A carioca Albertina Bertha lança o primeiro romance erótico que se tem notícia escrito por uma mulher brasileira, Violeta, em 1926. Na mesma esteira, veio a paulista Ercília Nogueira Cobra, com o contundente Virgindade inútil, novela de uma revoltada, que saiu em 1927.

Essas obras são significativas de um novo momento, em que aspectos morais e sexuais são trazidos para a discussão, numa sociedade que, embora republicana, ainda conservava as marcas patriarcais.

Como o espaço é pequeno, deixo uma sugestão de leitura para quem quiser pesquisar mais sobre o assunto. O maravilhoso, Dicionário crítico de escritoras brasileiras de Nelly Novaes Coelho, da editora Escrituras, publicado em 2002, em cujas quase 800 páginas, vocês encontraram essas e outras escritoras, que mesmo depois de tanto esforço, continuam no ostracismo.

Norma Lima, Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense devidamente apresentada, nos brinda hoje com seus conhecimentos acadêmicos femininos e traz um pouco de cultura às nossas vidinhas vulgares

29 de julho de 2009

O Gordo e o Magro

Postado por Tata na quarta-feira, julho 29, 2009 4 comentários
Muito já se discutiu sobre se os homens preferem as cheinhas ou as magrinhas. Eu já ouvi dizer que as mais "recheadas" possuem melhor desempenho sexual, mas nunca vi um ator ou cantor famoso que não desfilasse do lado de uma mulher magrinha.

A genética não me favoreceu duplamente, nem na estrutura do corpo e nem no meu psicológico obeso/fast-food, e eu sempre pertenci ao mundo dos semi-gordos. Mas eu aprendi a conviver com meus pneuzinhos e acho que é uma questão de escolha: eu podia ser magra, mas eu não quero ser magra. Eu quero comer batata frita, não alface!

A Veja, tendenciosa como sempre, saiu com uma edição especial sobre a "Geração Saúde". Puta geração chata! Aí publicou a pesquisa abaixo (nada extremista) dos macaquinhos. Ela compara o que seria equivalente aos humanos de "só salada" ou "só fritura", sem considerar nenhum tipo de meio termo.

Tudo bem que além da estética há a questão da saúde, qualidade de vida e blablablá, mas o que adianta eu me controlar tanto, comer só coisa ruim saudável, fazer exercício e tudo mais e daqui, sei lá, um ano morrer por uma causa totalmente aleatória? Eu vou ter perdido um ano inteiro de prazeres!

Eu prefiro ser o macaquinho obeso a ter que comer grão de soja, salada de tofu e salsicha vegetariana!

27 de julho de 2009

Coisa de homem?

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 27, 2009 4 comentários
Eu acho que a sementinha do feminismo estava plantada em mim desde pequena, quando uma vez eu disse ao professor de História que só usaria o sobrenome do meu marido, um dia talvez, se ele também adotasse o meu.

De lá para cá eu pude perceber que o machismo está tão presente em nosso cotidiano que nem nos damos mais conta. Mas como eu não tenho a menor vocação para salvadora da pátria e sou a mais animada adepta do "faça a sua parte", ao longo do tempo fui moldando a minha vida de forma que pudesse tranquilamente fazer as "coisas de homem".

Eu sou frequentadora assídua de baladas rock e o motivo é bastante óbvio - eu gosto das músicas. Não saio de casa para execer o meu poder de sedução ou para competir com as demais garotas pelo decote mais generoso. Eu vou e curto o som. E canto, e danço, e me divirto até ficar cansada, e volto para casa.

Não tenho vergonha de vestir a camisa do meu time e ver futebol no domingo à tarde. Graças ao meu irmão, conheço todos os comentaristas de todos os programas esportivos e sei quais deles valem a pena ser escutados. E graças ao meu pai eu me tornei leitora da AutoEsporte. Claro que às vezes eu termino de ler a avaliação dos automóveis e penso "é realmente bom, mas eu não compraria porque é muito feinho", mas pelo menos eu sei de quantos km/L estou falando.

E acho que os homens menos tradicionalistas poderiam se surpreender bastante com mulheres como eu. Porque obviamente eu gosto de bons restaurantes, por exemplo, mas eu fico bem satisfeita em sair só para tomar cerveja e jogar conversa fora.

Em parte eu devo agradecer aos meus pais por ter tido a oportunidade de fazer o que eu quisesse sem pensar se era "coisa de mulher". Muitas vezes eu os escuto tecendo comentários involuntariamente machistas, mas como acho que eles até fizeram um bom trabalho comigo, eu deixo passar em branco.

Se um dia eu for mãe, não fará diferença se minha filha quiser ser jogadora de futebol ou se meu filho decidir dançar balé. Espero que eles sejam realizados e felizes pelo que realmente são, da mesma forma que acontece comigo.

24 de julho de 2009

Eu me rendi

Postado por Ci na sexta-feira, julho 24, 2009 5 comentários
Não sou tão chegada a uma modinha, mas às vezes a modinha não tem jeito.

Por exemplo, que mulher nao fica linda de bota até as canelas nesse frio? Tá, nem todas, mas esse inverno tá muito cara de bota. De friozão, casacão, bota e fumacinha de frio saindo da boca. Então, depois de olhar muitos e muito pés, eu decidi que precisava de uma.

Eu não sou uma pessoa consumista e não gosto de gastar dinheiro. Me arrependo logo depois que compro. Mas as pessoas tentaram me convencer de que seria um dinheiro bem gasto, duraria uns 5 anos e me faria uma pessoa mais feliz.

Então, depois de procurar muito, eu comprei. Me apaixonei por uma na Prego (porque pra eu gastar assim, tem que ser paixão mesmo), passei em frente a loja umas 18 vezes, esperei pra ver se abaixava o preço, mas quando eu vi que não tinha jeito, comprei.

Me arrependi, claro. Mas nesses dias de 12ºC com muita chuva, eu vejo que além de ficar linda, fiz um ótimo negócio de inverno (que segundo as linguas alheias, me protegerá por 05 anos)!

22 de julho de 2009

Mão de Vaca

Postado por Tata na quarta-feira, julho 22, 2009 4 comentários
Eu não posso me considerar, assim, uma mão de vaca, pois eu tenho vários impulsos compulsivos. E que mulher não tem? Acho que tem a ver com os hormônios, mas tem certas épocas que eu saio querendo comprar, não importa o quê seja ou quanto custe: eu quero sacolas! Mas como uma boa neta de turcos, eu tenho lá meus impulsos de achar tudo caro e não querer gastar um centavo.

E tem certos truques que me ajudam bastante a exercer meu lado mão de vaca. O primeiro é não ter cartão de crédito. Nunca! Pois eu sei que eu não sei me controlar. E não tendo cartão, eu preciso pagar a vista, então, se eu não tiver dinheiro esse mês, fica pro próximo e dá tempo de passar o impulso e pensar como eu sobrevivi bem por um mês sem aquele produto e como ele não é tão essencial na minha vida. Dá até um mantra de economia: sem cartão e com reflexão!

Outro truque é o do dinheiro "inteiro". Como eu pago tudo no débito, quase nunca tenho dinheiro na carteira, mas tem certas coisas que precisam ser em dinheiro, tipo o ônibus. Aí eu tento manter uma nota de 10 inteirinha na carteira e só troco em último caso, por que depois de trocado ele some. Juro! E quando eu digo último caso é tipo risco de vida, e só! Novo mantra: dinheiro trocado é dinheiro gastado!

E quando o impulso de comprar é muito, muito grande, eu parto pra liquidação. Mas liquidação de verdade, não essas lojas que abaixam os produtos pra 200 reais e todo mundo acha uma pechincha! Só compro livros de 20 reais, blusinhas de 30 e por aí vai. E em dia de economia, comida é só no Habib's! E guarde o mantra aí: se eu quero economizar, 50 reais não posso gastar!

Boas compras!

20 de julho de 2009

Para mim mesma

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 20, 2009 2 comentários
Da última vez que fui ao salão fazer depilação, após aquela tortura quentinha e pegajosa e o arremate com a pinça, a dona do salão disse que ainda tinha sobrado alguns pelinhos. Mas que eu não estava namorando, estava?, então não tinha problema.
Porque uma mulher só faz depilação para agradar homens. Não é?

Claro que eu apenas sorri, disse que pois é, eu não estava namorando, vesti a roupa e fui embora. Mas aquela história ficou martelando... Será que só eu tenho essa fixação por depilação?

Para mim não faz a menor diferença se alguém vai conferir; eu preciso estar com a depilação atualizada. Sempre. Pernas, axilas, virilha, sobrancelha, qualquer lugar onde haja pelos indesejáveis (para mim) é devidamente tratado com cera, gilete, pinça ou aparelho elétrico (não dói tanto assim, viu).

E não tem nada a ver com agradar olhos alheios, porque no inverno eu também mantenho o ritual - pode ser que com uma frequência menor, mas mantenho. Porque poxa, tem algo errado em me sentir bonita? E as francesas que me perdoem, mas eu não me acho lá muito aprazível se houver pelos demais aparecendo.

A mesma coisa acontece com as unhas. Tem gente que não faz as unhas dos pés no inverno, porque os sapatos são fechados e ninguém vê mesmo. Mas eu gosto de unhas feitas. E mesmo que esteja esse frio medonho que está fazendo em São Paulo, eu faço as unhas. Pode ser que o frio e a preguiça me impeçam de ir até o salão (um dia eu falo sobre a preguiça sem tamanho que eu sempre tenho de ir ao salão), então eu mesma faço.

E roupa íntima? Gente, eu tenho PAVOR de calcinha velha. Adoro comprar calcinha e sutiã e uso todas as peças no dia a dia. E sempre combinando. Qual o problema?
É claro que existem mulheres que não ligam para depilação, não gostam de fazer as unhas e acham calcinhas velhas super confortáveis. E se elas se sentem bem assim, é ótimo. É o que importa.

Mas eu tenho meus próprios rituais. Banho, depilação, mil creminhos, calcinha e sutiã bonitos e cabelos arrumadinhos. Pode ser para colocar moletom em cima e ver televisão, não importa. O que importa é que eu olhe para mim e me sinta bem. Mesmo que ninguém possa ver.

17 de julho de 2009

Consulta médica

Postado por Ci na sexta-feira, julho 17, 2009 4 comentários
Diria que não entendo bulhufas desses assuntos de ginecologista e que sou uma tremenda "cagona" quando tenho qualquer procedimento ou consulta a ser realizada.

Primeiro que aquela posição não agrada ninguém. Até entendo o lado da médica, afinal, não tem muitos outros caminhos pra esse lugar. A coisa em si já é apavorante, mas depois de hoje, resolvi dividir minha experiência com o mundo (porque eu fico sim procurando no google como são e se dói algums procedimentos).

Como algumas pessoas me aterrorizaram antes e outras me deixaram calma (mas o ruim prevalece), vai aí minha versão da história (caso alguém procure isso no google!):
- Nenhum exame dói! Nem cultura, nem ultrassom trans, nem o tradicional papanicolau, nem a colposcopia (ouvi relatos de desmaio). Muito menos a colposcopia! Você está tenso, mas não há dor. A médica infeliz ainda fala "vou ter que tirar um pedacinho". Cala a boca, faz o que tem que fazer, não dá pra sentir mesmo! Da vulvoscopia eu tenho medo, afinal, não quero nem pensar na biópsia da vulvoscopia...

- Não pense em se matar se o resultado for "Cervicite crônica inespecífica". A minha médica fala que inespecífico é bom! Uhuuu!!! Pra mim inespecífico é sombrio, mas a minha opinião não é muito importante.

- Cauterização não deixa a sala com cheiro de porco queimado, não dói, a cólica é muito suave, é rápido e não precisa de anestésico (não messsmo). O desconforto é o mesmo de todos os outros.

Hmm, acho que acaba por aqui. Não tenho taaanto assim pra contar. Mas visite sua ginecologista feliz, nada dói!

16 de julho de 2009

15 anos

Postado por Convidados na quinta-feira, julho 16, 2009 6 comentários
Os meninos, ao chegarem aos 15 anos, não tem nem um terço das coisas que uma menina tem. Pois é, para as meninas, ao alcançar esta certa idade, é como viver um conto de fadas (digo porque no momento estou passando por isso*).

Aii, é tudo tão legal! Escolher os vestidos, escolher os casais, escolher as músicas, escolher lembrancinhas, ver os convites, aii tão empolgante. *-*

A única coisa que não tenho ainda é um ''príncipe'', mas eu creio que irei achar um. rsrs =]

Aah... O primeiro vestido já está reservado e semana passada experimentei o segundo. Ficou lindo *--*! Todos estão curiosos, pois o segundo é ''segredo'' =P.

Convites quase prontos, lembrancinhas prontas, vestidos escolhidos, tudo correndo bem, e a ansiedade aumentando!!

O que está meio chato é que nem todos que eu queria convidar vou poder, mas isso faz parte... Minha mãe fala que ''é consequência de uma grande família''... E realmente é...! MAS espero que os ''não-convidados'' entendam. =]

Aah, deve ter muito mais coisas a falar de um aniversário de 15 anos, mas como sou meio novata em um 'post', só comentei sobre minha festa. *-*

APROVEITANDO *-*
Meninas, adorei o blog novo, e adorei ser a convidada de quinta-feira. =]
Beijoos.. Juliee: =D

Julie Costa Silva, quase 15 anos, está esperando a chegada do princípe. E deixando nossos corações apertadinhos de saudades dessa época.

15 de julho de 2009

Bolsa de Mulher

Postado por Tata na quarta-feira, julho 15, 2009 5 comentários
Vocês já viram alguma mulher que consegue andar sem bolsa? Eu não conheço nenhuma e acho que é mesmo impossível existir. Eu admiro isso nos homens, eles só andam com a carteira e o celular, um em cada bolso, já é o suficiente. Deve ser por isso que as carteiras deles são menores e as calças sempre têm bolsos. Já as mulheres, além de usarem calças apertadíssimas, possuem carteiras enormes, acho que pra poder caber bastante coisa, igual a bolsa.

Eu não estou criticando, eu sou uma delas também. Eu aderi à moda de bolsas gigantes e quando eu vejo uma mulher com aqueles modelos menorzinhos eu sempre penso como cabe tudo ali dentro. E agora que quero mudar de bolsa, estou com uma dificuldade enorme em conseguir uma que atenda a todas as minhas necessidades como esta.

Veja, ela tem 4 bolsinhos na frente: um pro bilhete único, um pro crachá de entrada do prédio, um pra chave e um onde fica o meu pen drive e uma manteiga de cacau pro frio. Tudo prático, ali na mão. Atrás ela tem outro bolsinho por fora onde ficam meus 2 celulares e seus adereços, como fone de ouvido, carregador e cabo do pc. Atrás e na parte de dentro tem um bolsinho que fica meus lencinhos de papel e eu sempre esqueço algum brinco ali. Logo que eu abro, na frente, tem duas abinhas: em uma eu coloco um espelhinho com um batom básico e um creme para mãos, e na outra uns adereços de cabelo para emergências: tic tacs e uma piranhinha.

E esses são só os detalhes, na parte principal mesmo ela é composta de 2 grandes divisórias. Na primeira fica minha carteira, uma necessaire de remédios (doril, dorflex, neosaldina, amidalin e uma pinça), óculos de sol e agenda. Na segunda, meu guarda chuva, uma necessaire básica de maquiagem (corretivo, base, pó, rímel, lápis, sombra, blush, batom, gloss e pincéis) e outra de produtos de higiene pessoal (pente, desodorante, lixa de unha, fio dental, pasta, escova, 3 tipos de absorvente, etc).

Sei que pra quem lê isso tudo pode parecer assustador (ainda mais se for um homem!) mas são coisas tão básicas que eu nem percebo. E aposto que se outra mullher contabilizar os itens de sua bolsa, vai encontrar tanta coisa quanto eu! O que eu sei é que eu NUNCA conseguiria sair de casa só com o celular e a carteira. Deve estar nos genes!

13 de julho de 2009

Compulsão indesculpável

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 13, 2009 5 comentários
Se existe uma palavra que me tira completamente o sono, me faz perder a razão e me leva a impulsos absurdos, essa palavra é "liquidação". Verdade. Eu nem sei explicar ao certo como começou o vício, mas hoje em dia eu preciso me segurar em casa para não extrapolar no cartão de crédito.

Eu sempre gostei de comprar. Roupas, sapatos, bolsas, bijuterias e tranqueiras afins. Mas conforme o tempo foi passando, a coisa foi ficando cada vez pior. Talvez ganhar um salário maior tenha me ajudado a passar dos limites, talvez o tempo esteja passando e eu esteja ficando mais exigente. Não sei. Só sei que outro dia fui arrumar meu guarda-roupas e tive uma terrível constatação: eu NÃO POSSO mais comprar nada. Nem ganhar. Porque acabou o espaço, gente! Não cabe mais nada lá dentro! Eu fiquei triste de verdade ao perceber que não tenho mais aonde guardar todas aquelas coisas lindas e absurdamente baratas nessa época de troca de coleção. Então fiz uma promessa forçada: chega de gastar.

Aí que eu precisei ir ao shopping na semana passada comprar um modem para o meu note. O plano era: entrar no shopping, subir os três lances de escada acreditando usar um cabresto, entrar na Claro, comprar o aparelhinho branco e sair correndo. Sem pausa nem para um café. Simples assim.

E eu estava cumprindo super bem o meu plano mirabolante quando aquelas letras vermelhas enormes piscaram na vitrine da loja: OFF! OFF! OFF! Oh, meu Deus... será que ainda tinha aquela sapatilha linda de corações? Será que tinha no meu número?! Olhar não custa nada, né?

É, olhar não custa nada... e a pata aqui saiu do shopping com um modem, dois pares de sapato e uma vergonha interna imperdoável. Feliz, é claro, mas mesmo assim.
Agora é sério: não vou mais ao shopping. Não me convidem! Não insistam!

10 de julho de 2009

Vinte conto!

Postado por Ci na sexta-feira, julho 10, 2009 3 comentários
Estava eu caminhando pela feirinha do Shopping Analia Franco, quando me deparei com uma bolsa que estava gritando meu nome. Eu fingi não ouvir, porque estava sem dinheiro, mas ela gritou de novo na volta e eu não resisti. Perguntei o preço. Vinte reais.


Eu séééi que no Brás tem bolsa muito mais barata, mas essas me chamaram a atenção, pois são bonitinhas, com carinha de costurada pela avó (brega, I know, mas eu gosto de coisinhas hand made) e não com cara de fábrica. Lá também tem aquelas pretinhas, com gatinho, joaninha, borboletas, costuradinhas, com retalhos, muito fofos. Os preços variam de 20 à 30 reais e as menorzinhas estão em promoção, só R$10.


Minha surpresa em relação ao preço foi porque vi umas muito parecidas na feirinha da Liberdade e elas custavam R$60, the eyes of the face.


Então fica a dica, a feirinha fica dentro do Shopping Anália Franco, entre o shopping e o Carrefour. A barraquinha da mulher é bem no centro da feirinha. Enjoy!


8 de julho de 2009

Lágrimas...

Postado por Tata na quarta-feira, julho 08, 2009 3 comentários
Um dos meus grandes objetivos na vida é aprender a falar as coisas sem chorar. Eu simplesmente não consigo, e isso me incomoda às vezes, porque dá sempre aquela impressão de criança mimada. Por mais que eu me esforce, que eu encare os problemas com maturidade, que eu escute a outra pessoa com atenção, quando chega a minha vez de falar, eu não consigo segurar. Eu sinto como se eu fosse um vulcão, e que todos os meus sentimentos ficassem lá dentro borbulhando, e assim que eu abro a boca pra expor alguma coisa ligada a eles, uma explosão acontece e sai tudo em forma de lágrimas.

Me incomoda que os outros possam pensar que eu faço isso de propósito, pra sensibilizar. Por isso mesmo que eu odeio essas discussões sérias, odeio conversar. Entenda: eu gosto de falar, mas quando chega a hora de falar sério sobre um assunto, eu evito. E quando eu preciso falar mesmo, eu ensaio antes. Juro. Fico pensando bastante nisso pra organizar as minhas idéias e poder expô-las de uma forma inteligível. E depois fico repetindo várias vezes pra mim mesma, até me acostumar com aquilo. No começo eu choro horrores, depois eu consigo só deixar o olho cheio de lágrimas e depois de muito repetir eu já consigo me controlar e falar tudo que eu quero sem choro. Mas quando chega a hora de verdade, não tem jeito, as lágrimas saem sozinhas de dentro de mim.

6 de julho de 2009

Lágrimas sem maquiagem

Postado por Amanda Mirasierras na segunda-feira, julho 06, 2009 6 comentários
Eu tenho que admitir que me soa um pouco machista dizer que lágrimas e maquiagem são duas grandes armas femininas. Não que eu discorde da maquiagem, porque se não fosse por ela os meus dias começariam ainda piores! Maquiagem é tudo na vida de uma mulher que grunhe quando o despertador toca.

Mas as lágrimas... sei não, viu. Eu, Amanda, nunca usei lágrimas como arma. Nunca usei o tal "poder feminino" para ganhar nada na vida, e sempre tive um certo asco daquelas mulheres que fazem as vezes de acéfalas quando tem algum representante do sexo oposto no recinto.

Vamos à luta, mulherada! Nada de drama para obter vantagem, nada de demonstrar fragilidade para ser bem vista, nada de fingir que não consegue abrir o vidro de palmito! O mundo continua extremamente machista, mas tentemos viver em igualdade entre os sexos. Nós também estudamos, trabalhamos, dirigimos, saímos, viajamos e, principalmente pensamos! E de salto alto, minha gente!

Por isso, nada de lágrimas para chegar a algum lugar. Usemos nosso poder de argumentação, nossas idéias bens construídas, nossas experiências de vida e nosso charme natural para termos os nossos direitos garantidos. E, claro, o batom novo incrível para termos certeza de que estamos poderosíssimas.

3 de julho de 2009

Minhas Melissas

Postado por Ci na sexta-feira, julho 03, 2009 4 comentários
(Ignorando o fato que eu usava melissinhas fakes transparentes com meia colorida...)
Tudo começou quando enfiei na cabeça que queria a Melissa de salto alto que vi no pé de alguém. Naquela época, eu não tinha a menor idéia o que era uma Melissa... Achava que tudo de plástico era Melissa e procurava a tal Melissa de salto alto nas lojas da vila. Descobri em uma loja chic do Anália Franco e finalmente matei meu desejo. Não importava a cor, nao importava o preço, não importava nada, eu precisava ter uma daquela! E descobri que o nome era Vixen. Descobri o site da Melissa, a Loja Melissa, e descobri também que eu teria que trabalhar muito para conseguir as próximas. Assim, veio a primeira, apresento a vocês, minha Vixen branca:

Ainda estudava, não tinha $$, e conveci meu pai a me dar de Natal uma outra Melissa de salto alto, deem um oizinho para minha Aranha preta:

Nessa época, eu já estava viciada. Reconhecia facilmente uma falciê barata e não saia dos sites, sonhando com os modelos que eu um dia haveria de ter. Diria que agora eu sou uma pessoa realizada. Acompanho as coleções (apesar de que só me permito duas), ganho de presente, compro no cartão, sei de cor os shoppings e lojas da redondeza em que eu posso experimentar, decoro os nomes de todas que eu gosto e diria que... sou uma viciada em Melissa. Inseri a Tata neste mundo com cheirinho de chiclé. A Amanda eu acho que gostava também... No serviço, virou uniforme. O que importa é que... amamos Melissinhas!

Tem pra todos os gostos. Essa foi a primeira ganhada:

E essas são as minhas sapatilhas. Uma rosa da Sininho (que eu amo!), uma Night bronze (que até está com a sola rachada de tanto usar) e a fedidinha que está de uso cancelado porque nada tira o cheiro desse gambazinho (acho que é culpa dos pelinhos, e eu não sou a única a reclamar dessa Melissa! Abaixo Melissa flocada!), minha Night preta:

Quem disse que Melissa não é chic??? Minha Lady Dragon rosa metalizada:

Minha Kali preta, última aquisição. E última da última coleção.

Quer quiser, pode me dar uma Adanna, uma Ashia Mágico de Oz e quem vir uma Severine andando por aí, manda pra cá, porque essa já tã tão antiga... =/
Aiii, quero mais Melissas!!!

1 de julho de 2009

Dupla infalível

Postado por Tata na quarta-feira, julho 01, 2009 5 comentários
A gente sempre tem aqueles dias em que não acorda muito bem, ou porque não dormiu direito, ou porque o dia anterior não foi muito bom. Mas é um fato que isso reflete muito na aparência das mulheres. Talvez porque nós somos mais vaidosas, mas eu não vejo os homens tendo esses problemas. Será que nós somos mais feias?? Bom, nós temos celulite e olheras e eu não vejo muito homens assim. Mas nós temos uma grande arma, e eles não, maquiagem!

Eu já tive várias fases com maquiagem, assim como com cabelo. Já teve a época em que eu achava o máximo usar lápis de olho preto bem forte. Depois entrei na moda do lápis branco em cima do olho. E também já passei pela fase das sombras brilhantes e do batom vermelho. Base e pó, eu nunca gostei. Mas depois de muito experimentar, elegi minha dupla infalível: Rímel+Blush. Nenhuma mulher no mundo devia sair de casa sem esses dois itens. São os mais básicos e rápidos e já dão um UP na cara inchada de quem acabou de acordar!

Como eu saio de casa no piloto automático, só me maqueio ao chegar no trabalho, então resolvi deixar toda a minha vaidade de lado e compartilhar com vocês minha cara feia matinal (eu até me esforcei pra sorrir logo cedo!):

ANTES E DEPOIS

Confesso que o café também ajuda!

Na foto: Super Shock Máscara para cílios Avon/Blush Vult nº3/Brilho labial incolor Avon

 

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